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Aletria (de Mirandela)

Aletria (de Mirandela),  por Jorge Lage Ingredientes: 250 g de aletria; 200 g de açúcar; 1 litro de leite; 8 gemas de ovo; Canela e casca de limão. Confeção: Coza a aletria em água e escorra-a. Aqueça o leite e misture-lhe o açúcar e a casca de limão. Junte-lhe a aletria e deixe ferver lentamente. Num tacho à parte ponha um pouco do leite quente e, mexendo, vá misturando lentamente as gemas já batidas. Junte tudo e deixe ferver mais um pouco. Sirva-a, em travessas, polvilhada com canela, por cima. Receita adaptada, por Jorge Lage, do «Guia Mirandela».

Bolo de Coco

Bolo de coco, por Maria da Graça Ingredientes: 4 ovos; 250g de açúcar; 250g de farinha; 250g de manteiga; 6 colheres (sopa) de coco; 1 colher (chá) de fermento; 2 chávenas de leite. Confeção: Bate-se o açúcar com a manteiga. Seguidamente juntam-se as gemas. Depois deita-se o leite, a farinha com o fermento e o coco alternadamente. Por último, juntam-se as claras em castelo. Vai ao forno em forma untada e polvilhada. Depois de frio, rega-se com uma chávena de leite, adoçado com 4 colheres de açúcar e vai-se polvilhando com coco.

Canelo com batatas assadas

Canelo fumado cozido e assado com batatas assadas Há por aí quem, em alguns restaurantes, chame a este prato “joelho da porca”. Prefiro designá-lo por “Canelo com batatas assadas”. O canelo de porco deve comprar-se não demasiado fumado e seco, tendo esse especial cuidado, pois caso contrário a sua parte exterior, a parte gorda, fica de tal modo ressequida, resultando mesmo na sua desidratação, não se obtendo daí, assado ou cozido, qualquer sabor. Mais parece sola dos sapatos. Por isso, é muito importante essa tal peça de porco fumado não o ser demasiadamente desidratada, perdendo-se a meu ver a parte mais saborosa. Duas horas e meia em panela de pressão será o tempo suficiente para que resulte a cozedura do canelo nas melhores condições. Findo esse tempo, desosse-se, coloque-se numa travessa e tempere-se com alho picado miúdo, uns salpicos de vinho branco e orégãos.  Coloquem-se no forno batatas aparadas e partidas aos quartos com um fio de azeite, colorau e uma pitada de sal. Acrescen

Torta de Amêndoa

Torta de Amêndoa, por Maria da Graça Ingredientes: 12 ovos; 250 g de açúcar; 300 g de amêndoa com pele; 1 colher (sopa) de manteiga; 1/2 chávena de leite; raspa de limão; 1 colher (café) de pó Royal; 3 colheres (sopa) de farinha. Confeção: Batem-se as claras em castelo com o açúcar. Depois ligam-se todos os outros ingredientes à parte e quando estiverem bem ligados, juntam-se as claras batidas em castelo. Unta-se o tabuleiro com manteiga e coloca-se uma folha de papel vegetal também untada. Em seguida, deita-se a massa no tabuleiro. Vai ao forno em temperatura média. Enrolar em pano húmido, polvilhado de açúcar.

Broas de Azeite

Broas de Azeite, por Jorge Lage Ingredientes: 800 grs de azeite; 2 kg de farinha; 1 kg de açúcar; 12 ovos; 1 limão (raspa). Confeção: Batem-se as gemas com o açúcar, juntando-lhe a raspa de limão. À parte, amassa-se o azeite com a farinha. Misturam-se os dois preparados num tacho. Batem-se as claras em castelo e misturam-se com o preparado. Com uma colher (de sopa) de massa faz-se uma bolinha e com o cabo da tesoura faz-se pressão para ficar baixinha e com as marcas impressas na broa. As broas de azeite são tradição de Vila Viçosa, na noite de trinta de Abril para o primeiro de Maio. Recolha feita por Manuela Morais (de Murça) e receita da «Pastelaria Mestre» – Vila Viçosa, adaptada por nós para o livro: «As Maias – entre Mitos e Crenças». Nota 1: As «Boas de Azeite» assumem-se como uma tradição alentejana, de Vila Viçosa. Nota 2: Ao divulgarmos as receitas mais tradicionais de Portugal consideramos que estamos a dar a conhecer o melhor da nossa gastronomia aos leitores e é uma forma d

Vinhos e Gastronomia

Vinhos e Gastronomia, por Academia Vinhos de Portugal Harmonização de vinhos portugueses com gastronomia Quando se trata de comida, alguns vinhos e países possuem casamentos tradicionais mantidos ao longo dos tempos – empanadas argentinas e churrasco com Malbec, paelha espanhola e tapas com Tempranillo, e até mesmo dolmas gregos e polvo grelhado servido com Assyrtiko. No entanto, para a maioria dos epicuristas, citar "comida portuguesa" provavelmente não evoca os pratos tradicionais de leitão Pata Negra assado (o porco preto, de cascos negros, que se alimenta de bolotas) e bacalhau, o bacalhau salgado amado nacionalmente supostamente preparado de mais de 1000 maneiras diferentes. Como a maioria não conhece estes pratos ou a sua qualidade intrínseca portuguesa, este país ibérico está em ligeira desvantagem epicurista, certo? Não, nem tanto assim… A comida portuguesa é soberba e se se aventurar a vir a Portugal, assegure-se de que pára nos templos culinários de Lisboa tais como

Bolo de Maio ou Bolo do Tacho

Bolo de Maio ou Bolo do Tacho, por Jorge Lage Receita recolhida por Susana Estevam – Brasil Ingredientes (para 6 pessoas): 500 g de farinha de milho; 80 g de cacau; 40 g de manteiga; 4 colheres de sopa de café solúvel; 14 colheres de sopa de açúcar; 2 colheres de sopa de canela em pó; 5 colheres de sopa de azeite; uma pitada de sal e 1 litro de água a ferver. Confeção: Misturar muito bem todos os ingredientes e depois juntar a água a ferver e misturar para que fique uma mistura homogénea. Deixar “descansar” de um dia para o outro.  No dia seguinte, untar uma forma redonda (sem buraco) com manteiga. Mexer a mistura do dia anterior e colocar na forma já untada. Vai ao forno a 170 graus centígrados, durante cerca de uma hora. Receita recolhida por Susana Estevam – Brasil e fornecida pela sua avó, natural de Monchique in «As Maias entre mitos e crenças».

Dormidos

Dormidos, por Jorge Lage Bolos do tempo de Páscoa, «Folar doce» da Páscoa Bolo Dormido, Padaria Seramota, Minandela São uns bolos do tempo de Páscoa e que só são feitos no fim-de-semana dos Ramos, da Páscoa e da Pascoela. A Inês, patroa da Padaria Seramota , guarda ciosamente a receita e não abre muito jogo. São feitos com farinha, fermento de padeiro, manteiga, azeite, ovos, leite, aguardente, sumo de laranja, açúcar e canela. Como se fosse uma secreta herança, foi-me dizendo: – Foi a mãe do senhor Joãozinho Belo que deu a receita à minha avó Olema! Chamam-se «Dormidos» por ficarem 24 horas a levedar (mais se o tempo estiver frio e um quase nada menos se estiver quente) ou a dormir. – 24 Horas? Eu chamava-lhes dorminhocos! Aos dormidos há quem lhe chame o «Folar doce» da Páscoa. Curioso registar que o «Bolo Dormido» é de massa menos compacta que o «Bolo Podre» de Santa Maria de Émeres. O «Bolo Dormido» é bastante idêntico aos «Bolos Merendeiros» de Montoito, concelho de Redondo, e do

Lascas de presunto em tomatada

Com batatas cozidas, lascas de presunto em tomatada Imagens desta iguaria, não tenho. A lembrança recente de um almoço, mais um na sua simplicidade, dá-me a possibilidade e o gosto de descrever o prato que hoje vos apresento: lascas finas de presunto em tomatada. Batatas cozidas, bem cozidas como prefiro, aguardam a molhada que é constituída por cebola refogada a que se acrescentou tomate bem maduro, partido aos pedaços. Dois dentes de alho e as lascas do dito presunto juntam-se numa segunda fase. Deixe-se apurar, e deguste-se com um bom vinho tinto. Daqueles vinhos bons e baratos servem perfeitamente. Não vale a pena a sujeição a grandes cerimónias. Dois ou três copos, no mínimo, são necessários para a contraposição da salmoura do presunto. Mas não se esqueça: não beba, se for conduzir!

Pão Moreno

Pão Moreno, por Jorge Lage Receita cedida por Maria Gentil Vaz Ingredientes: ½ kg de farinha; 3 ovos; 1 colher de manteiga; 1 pacote de canela; ½ kg de açúcar; 1 colher de chá de bicarbonato de sódio; 1 colher de fermento; 1 copo do vinho de aguardente; Nozes migadas aos pedacinhos. Confecção: Bater tudo junto com a mão até os ingredientes estarem bem misturados. Coloca-se a massa numa forma untada com azeite e polvilhada com farinha.  Cozer em forno bem quente. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo.) Nota 1: Este é um bolo “afrodisíaco”, muito usado nos baptizados mas essencialmente nos casamentos acompanhado de queijo de cabra acabado de fazer e de licor de açúcar queimado. Nota 2: Receita de «Licor de açúcar queimado» – Queimar açúcar até ficar bem escuro. Mistura-se 5 litros de água e 1 litro de aguardente e acrescenta-se o açúcar queimado. Mexe-se bem até derreter o açúcar.

Atum de conserva e batata cozida

A simplicidade para um almoço: atum de conserva De modo nenhum tem este artigo a intenção de ensinar ou apresentar uma receita especial, que de especial nada tem, de facto, a não ser a sua simplicidade, pois trata-se tão só de uma junção de alguns alimentos, não necessitando de cozeduras complicadas. Apenas as batatas necessitam ser cozidas, sendo estas a base deste prato: atum de conserva e batata cozida. Atum de conserva e batata cozida Além da batata, junte-se na cozedura cenouras e brócolos e uma pitada de sal. À parte, cozam-se ovos.  Numa travessa, coloquem-se as batatas cozidas, a cenoura e os brócolos, tudo partido aos pedaços. Tempere-se com azeite e vinagre balsâmico.  Após o escorrimento do óleo que está contido na lata com o atum, coloque-se este sobre todo o resto. Cortem-se pedaços de tomate e acrescente-se na travessa, com os ovos cozidos e azeitonas descaroçadas.  Pode servir-se. Para quem gostar de outros condimentos, junte pimenta ou acrescente um pouquinho mais de sa

Bolo da Tia Rosaira

Bolo da Tia Rosaira, por Jorge Lage Ingredientes: 2 Kg de farinha triga; 2 canecas (500 g) de açúcar escuro; 1 cálice de vinho fino; 1 colher (de sopa) de erva-doce; 1 colher (de sopa) de sal; 1 colher (de chá) de canela; 1 colher (de chá) de “bica e soda” (bicarbonato de sódio); 2 colheres (de sopa) de fermento de padeiro; Raspa de limão e um ovo. Preparação: Amassa-se bem a farinha, um pouco quente, cerca de 15 a 20 minutos, juntando-se-lhe o fermento bem desfeito em água um pouco aquecida. Junta-se o açúcar, o vinho fino, a erva-doce, a canela, o sal, raspa de limão e o “bica e soda”, misturando e mexendo tudo muito bem. Deixa-se a levedar de um dia para o outro. No dia seguinte pincela-se, a massa por cima, com o ovo batido. Unta-se bem com óleo e polvilha-se bem com farinha a forma de alumínio, pondo-se a massa, em forma de losango arredondado, dividida em quatro partes. Vai ao forno (de duas vezes, bem quente e logo que ganhe cor reduz-se para não queimar). (Receita, por nós ada

Cavacos

Cavacos, por Jorge Lage Ingredientes (para 6 pessoas): 14 ovos; ¼ L de azeite; ¼ kg de farinha. Confecção: Batem-se os ovos com o azeite, durante meia hora, com a mão ou uma colher de pau (sempre na mesma direcção e sentido - diz a tradição que reviram melhor). Adiciona-se a farinha e bate-se da mesma forma durante mais meia hora. Por fim, distribui-se a massa nas formas próprias de barro (ou de alumínio das queijadas com menos massa) até aproximadamente 1/3 da capacidade. Quando os cavacos revirarem na forma retiram-se do forno, deixam-se arrefecer e barram-se a gosto com o creme doce. Confecção (da cobertura): (Ingredientes) 1 clara de ovos; 1 colher de vinagre; Até ¼ kg de açúcar. Batem-se bem os ingredientes até obter um creme grosso para barrar os cavacos. Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo. Nota 1: A receita distribuída nas formas de barro normalmente dá para 27 formas. O forno deve estar a temperatura média. Nota 2: Como cada r

Biscoitos de Aguardente

Biscoitos de Aguardente, por Jorge Lage Ingredientes: 2 Kg de farinha triga; 500 g de açúcar escuro; 10 ovos; 1 chávena de azeite virgem; 1 copo de aguardente; 1 colher (de chá) de bicarbonato de sódio; 1 colher (de chá) de fermento royal. Preparação: Mistura-se primeiro o açúcar e os ovos batendo-os. Depois junta-se a farinha e o resto e amassa-se bem até fazer uma bola consistente que se vai tendendo. Estende-se a massa em pequenos pedaços de que se faz rolinhos e se lhes dá um nó. Finge-se bem o tabuleiro de lata, colocam-se nele os biscoitos e mete-se no forno de lenha, com aquecimento médio, durante dez a quinze minutos. Quando ganharem uma cor leve retiram-se para uma travessa, podendo ser consumidos sós ou acompanhados de chá, café e vinho licoroso. Receita da Zézinha (das Queijadas) Pereira, de Murça. Nota: A farinha triga mantém a originalidade e a tradição, pelo que se rejeitam quaisquer farinhas empacotadas e para bem longe as massas pré-fabricadas e instantâneas. Outro por

Frango de choque

Tratamento de choque sobre frango Lá porque se deitou tarde na noite passada e, consequentemente, se agarrou à cama, dormindo mais duas boas horas já manhã dentro, esse facto, aliado à obrigação de fazer aquele almoço prometido, na escassez do tempo que resta até à hora combinada, não poderá constituir de modo nenhum preocupação. Assim, pense um pouco no interior do frigorífico e no seu congelador. Reparou que este contém, além de outros alimentos, evidentemente, umas pernas de frango…, congeladas, claro. Então, qual o problema? Não há tempo para o descongelamento? Vá lá buscar as pernas, se faz favor. Conforme o gosto, após meio descongelar, retire o excesso da pele do frango. Coloque-o num prato a arejar e comece a temperá-lo: sal, pimenta, uma pitada de caril e outra de gengibre em pó, piripíri e orégãos. Em tacho largo, coloque uma boa porção de azeite e meia dúzia de dentes de alho inteiros. Deixe-os estalar e, uma a uma, coloque as pernas sobre o azeite e o alho. Este é o tratame

Falachas, por Jorge Lage

Falachas: o pão mais primitivo de castanha As Falachas estiveram quase em extinção, não fosse a teimosia de uma ou outra “falacheira”. Sim, as Falachas seduziram-me e levaram-me a prosseguir a investigação sobre a Castanha, depois de publicar «A Castanha Saberes e Sabores», aparecendo o livro «Castanea uma dádiva dos deuses», com 100 receitas práticas em que entram as Falachas (páginas 251 e 252) de Pesqueira, de Cimo de Vila de Resende. Fiz cerca de 600 km por causa das Falachas. Porém, notícias deturpadas sobre as Falachas apareceram num ou noutro local e até no meio académico. O livro «Memórias da Maria Castanha» na página 53 e 54 dão uma definição sintética. Assim, o novo livro «Maria Castanha - Outras Memórias», teve de ir mais longe, dissipando crentes primários de certas receitas gastronómicas e alguns escritos de gente mais conceituada.  Quando surjam dúvidas não se fiquem pelo que, às vezes, ligeiramente se diz na internet com meias verdades ou até mentiras. Vão às fontes! Sob

Arroz de marisco

Arroz de marisco: mexilhão e gambas Se as memórias, como costuma dizer-se, não atraiçoam a verdade pela circunstância do esticar do tempo, alguém terá designado por arroz de “cheirisco” o arroz de marisco em quantidades reduzidas do dito. Essa atribuição, de facto, ela mesma cheiraria, não direi a um certo desdém, mas, no mínimo, representaria uma significação pouco abonatória para o arroz de marisco, nem sempre constituído por variedade razoável e dotado de raras qualidades de tempero. Em tacho suficientemente largo, coloque uma cebola partida em pedacinhos pequenos, mergulhada numa porção de azeite. Aconchegue ao lume, forte de início, e comece a pensar no aperitivo que degustará, enquanto durar o trabalho gastronómico, pois sem o aperitivo – no caso uma boa fatia ou duas de queijo de ovelha Flor da Cardenha, ali dos lados de Moncorvo, e um copo branco de Sabrosa, bem fresquinho – sem o aperitivo, como digo, não gozará da inspiração suficiente para levar a bom termo este arroz que, a

Os Emigrantes, por Jorge Lage

Os nossos emigrantes são hoje mais selectivos nas compras que fazem Pão de azeite e azeitonas Os nossos emigrantes de volta mais uma vez, e muitos já idos de novo, neste ano de 2020   Pão de azeite e azeitonas - foto da Padaria Seramota Durante muitas décadas foi vê-los chegar para umas curtas férias com os bolsos cheios de dinheiro e a melhor forma de o ostentarem era (e é) nas grandes máquinas e nas compras que faziam nos supermercados. Varriam, literalmente, com tudo o que era bom e apetecível das prateleiras dos supermercados. Nas aldeias alardeavam-se as grandes compras e o que mais fizesse era o maior. As festas anuais eram de arromba, com muita música e fogo-de-artifício. Os ventos mudaram e quem dá brilho aos festejos anuais são mais os que por cá ficaram e aguentaram um mundo rural moribundo. Hoje, os nossos emigrantes são mais selectivos nas compras que fazem, procuram o melhor e o mais genuíno. É obrigatório levarem o nosso azeite local (Mirandela é o «Poço do Azeite»), o no

Queijos: queijo Roquefort

Queijos de leite cru e pasteurizados Roquefort O visionamento de um programa televisivo francês com legendagem em português, em 24-08-2017, no Canal 2 da RTP, sobre algumas marcas de queijos franceses, sugeriu este artigo, com destaque para o queijo "Roquefort". De facto, o texto que se segue é tão simplesmente a transcrição de parte desse programa, com alguns acrescentos, e que resolvemos inserir nas rubricas " Gourmet " e " Gastronomia ". "A França é conhecida também como a grande produtora da maior variedade de queijos – mais de 1000! Queijo Roquefort Existem queijos feitos com leite cru e queijos feitos com leite pasteurizado. Um dos queijos mais célebres em França é o Roquefort, sendo os mais preferidos o queijo "Emmental" e o "Camembert". Cada francês come em média, por ano, 24 Kg de queijo. Em geral, o queijo é, hoje em dia, usado não só como parte de uma boa sanduíche mas também em refeições mais complexas: pode encontrar-s

Bolas Calcadas

Bolas calcadas ou bolas sovadas, por Jorge Lage É curioso como um produto tão peculiar dos concelhos de Mirandela e Valpaços apresenta diferenças na sua forma como na confecção. A bola calcada da cidade de Mirandela e aldeias mais próximas leva na sua confecção: farinha centêa, água, azeite e uma pitada de sal. A bola calcada da zona de Mirandela tem o formato arredondado e afalachado, com ligeiros cortes na face superior para melhor se poder partir com a mão sem recurso a faca. A sua confecção, grosso modo, assenta no pão ázimo dos hebreus e que estes, por sua vez, herdaram dos sumérios e caldeus e dos primitivos egípcios, sendo os cristãos coptas um ramo. A confecção do pão ázimo sem fermento foi adoptada pelos árabes quando iniciaram a sua expansão pela Ásia Menor.  Voltando à bola calcada mirandelense e valpacense, o outro formato é sobre o comprido, como se fosse uma canoa, com as pontas mais aguçadas, na parte norte do concelho de Mirandela, e as extremidades mais arredondas no c