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Bolo de nozes com chocolate

Bolo de nozes com chocolate Enviado por Maria da Graça Ingredientes: 250 gramas de miolo de noz; 250 gramas de açúcar; 8 ovos; 1 tablete de chocolate de 125 gramas; 1 chávena de café de leite; 1 colher de sopa de manteiga. Confeção: Batem-se as gemas com o açúcar, muito bem batido, juntam-se as nozes (moídas), e depois as claras em castelo. Em seguida, deita-se a massa em fôrma untada e vai ao forno, durante 30 minutos. Derrete-se a tablete de chocolate com manteiga e leite, e barra-se o bolo, depois de desenformado.

Cozido

Antes da Quaresma, Cozido à Portuguesa Cozido à Portuguesa De um modo simples, a Quaresma pode definir-se como o intervalo entre a Quarta-feira de Cinzas e o Domingo de Páscoa – tempo de preparação para, cristãmente, se celebrar a Páscoa. Na tradição católica, assinala-se a Quarta-feira de Cinzas com a simbologia da imposição das cinzas. O domingo e a terça-feira de Carnaval que antecedem a Quaresma são dias de excessos, segundo as nossas tradições, nomeadamente o que respeita à gastronomia, referindo-me especialmente à da região transmontana. Contrastando com os dias magros da Quaresma, é tradição no domingo de Carnaval, designado também por domingo Gordo, e na terça-feira a seguir, comer pratos pesados como por exemplo o cozido à portuguesa, à transmontana, à barrosã, e outros sem nome, mas semelhantes. Este ano, pela falta das feiras de fumeiro, em razão da crise sanitária e consequentes restrições de mobilidade, as boas carnes do porco são mais difíceis de encontrar, a não ser nas

Batatas a murro

Batatas a murro, simplesmente Batatas a murro No artigo deste blogue “ Bacalhau assado ”, de dezembro de 2019, é referido esse prato tão gostoso e tão apreciado por todos quantos gostam desse tal, oriundo das águas frias do Norte. Esse artigo surge do reparo a determinado “bacalhau assado com batatas a murro”, sem que se mencione o lugar onde foi por quatro amigos mal degustado, em respeito pelas razões que possam ter justificado e terão levado alguém a cozinhar com tão fraca qualidade, respeito também, e sobretudo, por todos os restaurantes que nesta crise sanitária tantas dificuldades têm passado os seus proprietários e empregados. Mas não se confunda a data onde o mal-amanhado foi ingerido, pois pandemia não existia e os convívios ocorriam numa normalidade, tão desejada neste tempo. De modo nenhum serve esta introdução para repetir o desabafo, mas pura e simplesmente despertar as atenções a umas boas batatas a murro, mesmo sem outro acompanhamento, a não ser o bom azeite e o bom alh

Bolo de Amêndoas

Bolo de Amêndoas Enviado por Maria da Graça Bolo de Amêndoas (imagem composta) Ingredientes: 250 gramas de amêndoa com pele; 250 gramas de açúcar; 6 ovos. Confeção: Rala-se a amêndoa com a pele. Batem-se as gemas com o açúcar até ficar em gemada clara. Em seguida, junta-se a amêndoa moída, e por fim as claras (6+3), em castelo bem firme. Vai ao forno em fôrma untada. Coze durante 20 minutos. Depois de desenformar, cobre-se com ovos moles. (As 3 claras que se juntam às 6, são tiradas aos ovos com que se confecionarem os ovos moles ou "doce de ovos").

Pudim de Mel

Pudim de Mel Enviado por Maria da Graça Pudim de Mel (imagem composta) Ingredientes: 400 gramas de açúcar; 9 ovos; Duas colheres de sopa de mel; Uma colher de sopa de azeite; Uma casca de limão. Confeção: Juntam-se os ingredientes todos numa tina e ligam-se, batendo tudo muito bem. Em seguida, deita-se o preparado em fôrma untada com margarina e farinha. Coze em lume muito brando, no bico do fogão. (Também pode cozer-se em forno médio).

Canelo e batatas loiras

Canelo fumado cozido com batatas loiras Descrevi na rubrica “Gastronomia” deste blogue a confeção do “ Canelo fumado cozido e assado com batatas assadas ”. O prato referido no título deste pequeno artigo dispensa grandes considerações acerca da sua confeção, pois a sua receita é muito simples e conhecida das cozinheiras, sobretudo dos laurentinos da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, do concelho de Sabrosa, de onde advém a inspiração para a lembrança deste manjar especial. As batatas, neste caso, são loiras, isto é, cozidas e de seguida, numa frigideira com azeite ou óleo, aloiradas e estaladiças. O canelo, tal como o “Canelo com batatas assadas”, deverá cozer-se em panela de pressão durante duas horas e meia, devendo escolher-se uma peça não demasiadamente seca. O canelo fumado cozido, as batatas loiras estaladiças e também uma couve cozida, ou refogada ao de leve em azeite e alho, serão acompanhados de um bom vinho tinto do Douro, ou mesmo um vinho de S. Lourenço de vinhas antig

Tarte de coco

Tarte simples, de rápida confeção Ingredientes: Uma base de massa folhada Quatro ovos 200 gramas de açúcar Um pacote de natas 100 gramas de coco ralado Confeção: Unta-se com manteiga uma fôrma de tarte e forra-se com a base de massa folhada. Num recipiente, juntam-se os ingredientes e batem-se muito bem, deixando-se o coco para o fim, que se envolverá finalmente com a massa. A mistura obtida derrama-se na fôrma de tarte, levando-se ao forno a 180 graus centígrados, durante quarenta minutos.

O Melhor Pão

A felicidade no melhor pão por Jorge Lage Nem me falem em «padarias de pão quente» A minha Mãe «ensinou-me» a comer de tudo o que se põe na mesa. Não podia haver as palavras, «não gosto». Como benjamim da casa sempre teve muita paciência comigo para evitar usar o lenço de cinco pontas.  Quem andasse sempre a bater nos filhos era criticado por não saber educar e impor o respeito.  Assim hoje, gosto de comer todas as comidas tradicionais e saudáveis das nossas aldeias. Dos alimentos que mais me fascinam é o bom pão trigo e, principalmente, o pão centeio. Parece que as boas farinhas, dos fornos e os enormes pães quentes espalham no ar o seu aroma inconfundível e que me aveludava a alma. Por isso, sou muito exigente com a qualidade do pão que como. Rejeito a maioria do que se produz nas padarias vulgares e nem me falem em «padarias de pão quente». São massas congeladas com conservantes (venenos para o corpo), ainda que os aroma

Caldo de Chicharrinhos

Caldo de Chicharrinhos, por Jorge Lage Ingredientes: 300 g de chicharrinho; 1 tomate; 1 cebola; 1 banha (ou azeite); Salsa, alho, louro, cominhos, malagueta, sal e vinagre (ou limão). Preparação: Põe-se um tomate a refogar com a gordura, com uma cebolinha, um dentinho de alho, uma folhinha de louro e bastante salsa, e deixa-se ferver um bocadinho com estes temperos. Quem tem cominho deve deitar um uma pitada desse temperinho para dar aquele gostinho. Junta-se a água e deixa-se ferver. Depois junta-se o chicharrinho sem a tripa. É quase só levantar fervura, a bem dizer, porque coze num instante. Depois faz-se um molhinho cru. Pisa-se bem a salsa, o alho, sal e uma malagueta e vinagre ou limão. Depois junta-se um pinguinho do caldo que cozeu o peixe, que é mais saboroso. Se estiver muito avinagrado junta-se mais um pouco de caldo. Depois retira-se o chicharrinho do caldo e põe-se este molho por cima. E bebe-se aquele caldinho que faz muito bem à gente. B

O Fiolho

Fiolho, uma planta silvestre e amiga por Jorge Lage Também é conhecida pelo nome de «Funcho» (donde deriva o topónimo Funchal – capital da ilha da Madeira), erva-doce ou anis e com várias espécies próximas, sendo umas de aroma mais intenso ou sabor mais adocicado. O nome científico para esta planta aromática silvestre é «Foeniculum officinale L.»,  sendo formada por hidratos de carbono, fibras, cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio, pró-vitamina A, vitamina C e anetol (óleo essencial). As suas sementes pulverizadas são uma especiaria gastronómica. Fiolho ou Funcho As folhas e caules tenros empregam-se, como outros legumes, em pratos e caldos. Pessoalmente, tenho saudades de comer uns chicharros cozidos com fiolho que a minha mãe cozinhava no pote de ferro, ao lume crepitante da lareira, regado com azeite das oliveiras que o meu pai e os meus avós plantaram (ainda é desse azeite que como ou temperamos na cozinha) e acidulado com umas gotas de vinagre de vinho. A acompanhar podiam s

Ainda o pão-de-ló

Pão-de-ló: farinha, açúcar e ovos O pão-de-ló tem como ingredientes a farinha, o açúcar e os ovos. Estes ingredientes são comuns em diversas regiões do país, apresentando-se, no entanto, com ligeiras mas diferentes nuances de sabor e doçura de região para região. Muito apreciado pelos portugueses, o pão-de-ló oferece também qualidades diversas em função das mãos que o confecionam.  Uns destacam-se em relação a outros, naturalmente. Sirva-se de uma fatia de pão-de-ló de Trás-os-Montes e Alto Douro e verá que aquilo que lhe parece igual, pode ser diferente, seguramente para melhor, com o devido respeito por outros pães-de-ló. Um bom vinho do Porto, doce, liga muito bem com a doçura do pão-de-ló. Apresentam-se a seguir ligações para outros artigos, neste blogue, sobre pão-de-ló: Pão-de-Ló "abatido" Pão-de-ló "abatido" (Vídeo) Pão-de-ló de Vizela

Feijoada com mão de vaca e pé de porco

Mão de vaca e pé de porco: um prato de tripas, sem tripas Depois de cozerem numa panela de pressão uma mão de vaca e dois pés de porco, cobrindo-se as carnes com água e acrescentando-se uma ou duas areias de sal durantes duas horas e meia, talvez um pouco mais, noutra panela comece por adicionar a uma boa quantidade de azeite, quatro cenouras partidas às rodelas e uma meia dúzia de uns bons dentes de alho esmagados com um toque de uma das partes laterais da faca. Deixe estrugir durante algum tempo – dez minutos, quinze, mais ou menos. Acrescente ao estrugido, ao fim desse tempo, uns pedaços pequenos de carne entremeada previamente salgada há um mês sensivelmente ou até mais. De seguida parta umas rodelas relativamente grossas de bom chouriço com bastante colorau e junte também ao estrugido. Deixe envolver os sabores e vá mexendo para que nada se queime.  É agora a altura certa para, desossadas as carnes de vaca e porco e partidas, colocá-las no refogado e mais uma vez sem distração, de

Dormidos (II)

Dormidos por Jorge Lage Ingredientes: 12 ovos; 1 litro de leite; 2 copos de azeite virgem (20 cl ou 1/2 quartilho); Cerca de 2 Kg de farinha-triga; 200 g de fermento de padeiro; 1 Kg de açúcar; 200 g de manteiga; O sumo e a raspa de 2 laranjas; Aguardente a gosto. Preparação: Amassa-se como o pão, misturando a farinha-triga, o leite, 11 ovos, o azeite, 950 g de açúcar, a manteiga, o fermento de padeiro, o sumo e a raspa das laranjas e aguardente a gosto. A massa dorme toda a noite (daí o nome de dormidos) na masseira ou num alguidar ou tacho. De manhã, parte-se a massa em pequenos pães (do tamanho de bolas pequenas/médias) e tende-se. Antes de ir ao forno, pincelam-se por cima com ovo e põe-se-lhe açúcar, retirados das quantidades acima. Vão a cozer em forno com calor médio (cerca de 20 a 25 minutos). Retira-se quando estiver com aspeto corado. Por ser um delicioso bolo seco, pode comer-se em qualquer ocasião seja com café com leite, chá, café, licor ou vinho licoroso, por exemplo. (Re

Bolo favo de caramelo

Bolo favo de caramelo por Maria da Graça Ingredientes: 150 grs. açúcar + (250gr.para o caramelo) 150 grs. manteiga 150 grs. farinha 3 ovos 1 colher de chá de fermento Royal 150 grs. nozes (ou mais) 1 cálice de Vinho do Porto Confeção: Bate-se a manteiga com o açúcar. Em seguida, juntam-se os ovos, um a um, batendo em cada adição. Depois, vai-se juntando a farinha, o fermento, o vinho do Porto e as nozes em pedacinhos pequenos. Vai ao forno em forma untada. Para decorar: cobre-se com meias nozes e rega-se com 250 grs. de açúcar em caramelo.

Bolo de nozes com marmelada

Bolo de nozes com marmelada por Maria da Graça Ingredientes: 250 gr. de açúcar 6 ovos 150 gr. de marmelada 1 cálice de aguardente ou vinho do Porto 125 gr. de farinha 1 colher de chá de fermento algumas nozes Confeção: Bate-se o açúcar com as gemas. Faz-se uma pasta com a marmelada e as nozes pisadas, juntando-se o cálice de vinho do Porto ou aguardente. Junta-se esta pasta ao açúcar e gemas já muito bem batidos. Depois de tudo muito bem misturado deitam-se 6 claras batidas em castelo. Por último, junta-se a farinha com o fermento. Unta-se a forma e vai ao forno.

Bolo "económico" familiar

Semelhanças entre os bolos económicos e o "económico familiar" Por diversas vezes, mencionei neste blogue os tão famosos bolos económicos ou bolos de azeite, confecionados principalmente na região transmontana, mas também em outras regiões de Portugal, eventualmente com pequenas alterações nas quantidades dos seus ingredientes e no modo de preparação. No que respeita ao tamanho e formato, o bolo apresentado na foto não tem semelhanças com os bolos económicos. Considero este um bolo familiar, ao contrário dos económicos que são doses individuais. Existem no entanto parecenças, pelo facto da massa conter os mesmos ingredientes, com diferenças nas suas quantidades. Assim, no caso deste bolo, a farinha é reduzida substancialmente, para muito menos de metade, em relação aos económicos. Do mesmo modo, são reduzidas as quantidades de azeite e leite, não tão drasticamente, aumentando-se o número de ovos, para mais dois ou três. Bolos "económicos" ou de azeite (vídeo)

Feira do Fumeiro de Montalegre 2019

Feira do Fumeiro de Montalegre, 26-01-2019 Vídeo realizado na Feira do Fumeiro de Montalegre, em 26 de janeiro de 2019, entretanto melhorado, nomeadamente no seu formato e resolução.

Marron Glacé

Castanha caramelizada por Jorge Lage O “marron glacé” ou castanha caramelizada tem na origem o uso e saber dos gregos e romanos de guardarem os frutos secos em mel, já que este é um poderoso conservante natural. Os franceses (possivelmente através dos conventos e mosteiros) foram herdeiros destes saberes e já na época do romantismo teve um desenvolvimento e aperfeiçoamento notável, uma vez que serviam para galantear as belas e nobres damas nos saraus e salões. Mais tarde os espanhóis ficaram impressionados com os preços altíssimos que os franceses vendiam o “marron glacé” em Paris, pelo que se informaram das técnicas e saberes e puseram mãos à obra. As palavras dos rótulos condizem com o produto e o alegre espírito galego:  “O autêntico «Marron Glacé» é o doce mais caro, romântico e esquisito do mundo.”; “Uma jóia gastronómica da nossa cultura europeia…”; “Sem corantes ou conservantes, alimenta o bom gosto e provoca optimismo e euforia.”; “Devemos comer tantos marrons glacés quantas as

Empadão de qualquer sobra

Empadão, neste caso de sobras de carnes Sempre numa perspetiva de simplicidade e para que ninguém passe fome, aqui vai mais uma receita para uma refeição de almoço que, não sendo improvisada, é, contudo, confecionada com alguns restos de comida de anteriores refeições, que é conveniente aproveitar e não desperdiçar. Então, dentro do frigorífico, o que há de sobejo de outros dias que possa ser aproveitado para o almoço?  Carne de vitela, do nispo, já refogada e condimentada, umas lascas de presunto que restaram de uma merenda e umas rodelas de chouriço escondidas num dos recantos do frigorífico.  Com estes ingredientes sobrados, confecionaremos um empadão, se houver batatas em casa. E há, por acaso, há! As batatas deverão ser de boa qualidade, brancas. Num tacho suficientemente grande e largo, dependendo dos convidados, evidentemente, e após o aparo dos tubérculos, coloquem-se nesse recipiente com água já a ferver ou quase. Entretanto, coloque-se em outro tacho uma cebola cortada aos pe

Compota de Castanha

Compota de Castanha por Jorge Lage Ingredientes: 2 Kg de castanha; 1,5 Kg de açúcar; 0,5 litro de água; 1 limão, 1 pau de canela e erva-doce. Confeção: Leve ao lume as castanhas a cozer. Preparar a calda, levando ao lume a água, o açúcar, a casca de limão e a erva-doce. Deixar ferver durante 5 minutos (pérola leve) e juntar as castanhas, o sumo de limão e o pau de canela. Apurar em lume brando. Deixar arrefecer e só depois colocar dentro dos frascos. Receita de Olinda Carralas Penela da Beira - Penedono in "Castanha um fruto saudável" Nota: As compotas e as caldas de frutas eram uma forma de as famílias terem à mão as delícias do campo durante todo o ano. A minha saudosa e generosa avó, Maria Rosa Aleixo, deliciava-me com a aveludada geleia de marmelo, o divinal doce de ginja e a fabulosa compota de pêra ou pêssego a sorrir da compoteira e sempre pronta a saltar para a mais alva fatia de pão trigo. A minha mulher faz, igualmente, compotas tradicionais fabulosas, com que me v