Empadão de qualquer sobraNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Empadão de qualquer sobra

Empadão, neste caso de sobras de carnes


Sempre numa perspetiva de simplicidade e para que ninguém passe fome, aqui vai mais uma receita para uma refeição de almoço que, não sendo improvisada, é, contudo, confecionada com alguns restos de comida de anteriores refeições, que é conveniente aproveitar e não desperdiçar.
Então, dentro do frigorífico, o que há de sobejo de outros dias que possa ser aproveitado para o almoço? 
Carne de vitela, do nispo, já refogada e condimentada, umas lascas de presunto que restaram de uma merenda e umas rodelas de chouriço escondidas num dos recantos do frigorífico. 
Com estes ingredientes sobrados, confecionaremos um empadão, se houver batatas em casa. E há, por acaso, há! As batatas deverão ser de boa qualidade, brancas. Num tacho suficientemente grande e largo, dependendo dos convidados, evidentemente, e após o aparo dos tubérculos, coloquem-se nesse recipiente com água já a ferver ou quase.
Entretanto, coloque-se em outro tacho uma cebola cortada aos pedaços, uns dentes de alho esmagados, tudo mergulhado numa boa porção de azeite, dependendo do gosto.


Pique-se a carne, o presunto e o chouriço, colocando-se esta mistura dentro do tacho do refogado quando este estiver no ponto, com a cebola loira ou mais que isso. Junte-se um pouco de água e vinagre balsâmico. Algumas ervas podem acrescentar-se e um raminho de salsa cortada aos bocadinhos, pimenta, piri-píri e, já na fase final, um pouco de colorau. 
Agora, é só esmagar as batatas com uma colher de pau se não tiver à mão outros utensílios mais sofisticados. Aos poucos, vá juntando leite e dois pedaços de manteiga com sal. A propósito de sal, este não será necessário, pois a carne, o presunto e o chouriço possuem já sal suficiente, mas, mais uma vez, o gosto manda.
Numa travessa apropriada para entrar no forno, faça uma cama de puré. Sobre esta cama, coloque o picado refogado e, por sua vez, por cima do picado, uma nova cama de puré. Por cima, com um ovo batido, pincele a superfície do empadão, que vai ao forno a uma temperatura alta. Aguarde uns minutos e bom apetite!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod