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Alguns provérbios sobre Natal, Janeiro e Entrudo

Provérbios enviados por Jorge Lage Quem quiser o bom alhal, ponha-o pelo Natal. Castanhas do Natal sabem bem e partem-se mal. Pelo Natal poda natural. Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar. Janeiro frio e molhado, enche a tulha e farta o gado. Janeiro se não tiver trinta e uma geadas tem de as pedir emprestadas. Quem vareja antes de Janeiro deixa o azeite no madeiro. Bácaro de Janeiro vai com a mãe ao fumeiro. Em Janeiro procura a perdiz o seu parceiro. No dia de São Julião (8 de janeiro), quem não assar um magusto não é cristão. Alhal Porrudo pelo Entrudo Quem quiser o bom alhal porrudo, ponha-o pelo Entrudo. Em Fevereiro chuva, em Agosto uva. Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam. Antes de casar tem casa em que morar, terras que lavrar e vinhas que podar. De médico e de louco, todos temos um pouco. Para a feira e para o moinho não esperes pelo vizinho. Mais vale pouco, mas certo, do que muito, mas incerto. Grande e longo é o caminho do ensino po

Bolo de Coco

Bolo de coco, por Maria da Graça Ingredientes: 4 ovos; 250g de açúcar; 250g de farinha; 250g de manteiga; 6 colheres (sopa) de coco; 1 colher (chá) de fermento; 2 chávenas de leite. Confeção: Bate-se o açúcar com a manteiga. Seguidamente juntam-se as gemas. Depois deita-se o leite, a farinha com o fermento e o coco alternadamente. Por último, juntam-se as claras em castelo. Vai ao forno em forma untada e polvilhada. Depois de frio, rega-se com uma chávena de leite, adoçado com 4 colheres de açúcar e vai-se polvilhando com coco.

Terras do Marão

Por Terras do Marão, de Costa Pereira Travassos... Há muito tempo que não visitava Travassos, esta aldeia do Bilhó que o rio Cabril ou Mestas rega. Voltei a fazê-lo no início de agosto, aproveitando uma deslocação de Vilar de Ferreiros a Vila Real (via Lamas de Olo) para assim mais uma vez matar saudades dos meus tempos de criança em que, com frequência, a pé ou ao colo de minha saudosa mãe percorria os cantos dessa simpática aldeia da montanha maronesa e na hospitaleira casa da também já saudosa Ti Ninfa de Travassos, onde me demorava a brincar. Fiquei encantado com o seu património arquitetónico devidamente restaurado, e em adequados cartazes identificado. Um placar no desvio, em Celas, a recomendar aos turistas que para entrar em Travassos de autocarro só indo à volta pela aldeia do Covelo, ficava ali muito bem, pois é sabido que pelo lado de Celas só lá se chega em carro ligeiro. Fica a recomendação. Próximo da aldeia do Bilhó, com vista para a Senhora da Graça, Mondim de Basto D

Douro, Património Mundial

Região do Alto Douro, Património Mundial por Costa Pereira À pendura fiz em meados de agosto uma agradável incursão por terras da região duriense, onde ido dos lados de Amarante desci a Mesão Frio; e pela Rede e Caldas de Aregos dei comigo no Peso da Régua. Vila desde 1837, a Régua foi elevada a cidade em 1985, e nessa altura reconhecida também como Cidade Internacional da Vinha e do Vinho. Situada na margem direita do Douro, esta desenvolvida cidade do distrito de Vila Real é hoje um dos polos de atração turística mais importantes da região em que está integrada. Uma vez que a etapa a seguir tinha por fim chegar a Armamar, a decisão foi deixar a Régua e da outra banda do rio tomar a encantadora estrada que marginando o Douro aponta em direção ao Pinhão, para no primeiro desvio com a indicação da capital da "maçã de montanha" chegar ao destino. Vista de Armamar para a Régua

Centro do verdadeiro Alvão

Romagem de saudade ao centro do verdadeiro Alvão por Costa Pereira Há muitos anos que não fazia o trajeto que de Vilar de Ferreiros pela encosta da serra de Ordens e da granítica Alvadia conduz ao planalto do verdadeiro Alvão. Pelo Covelo, simpática aldeia da freguesia de São Salvador do Bilhó, deixei o concelho de Mondim de Basto para entrar, por Macieira, no de Ribeira de Pena. Macieira é uma airosa povoação da freguesia de São João Baptista de Limões, e como as demais aldeias da freguesia apostada na proteção do seu harmonioso e rico património tradicional.  Já depois de Macieira, ainda na meia encosta da serra de Ordens, esta panorâmica com o Monte Farinha lá ao longe, como pano de fundo, é admirável! Mas todo o trajeto de Macieira a Alvadia é sedutor e oferece uma espetacular panorâmica desta zona de transição entre Trás-os-Montes e Minho, e que o Tâmega a partir de Ribeira de Pena, oposta a Cabeceiras de Basto (Minho), até Mondim, oposto a Celorico de Basto (Minho) delimita admin

Provérbios enviados por Jorge Lage

Mais provérbios da pesquisa incansável de Jorge Lage Para boas colheitas, pede bom tempo a Deus nas têmporas de São Mateus. Em Setembro vai-se andando e comendo. A homem calado e a mulher barbada, em tua casa não dês pousada. Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes. Lua nova setembrina, sete meses determina. Galinha de campo não quer capoeira. Com a vinha em Outubro, come a cabra, engorda o boi e ganha o dono. Pelo Outubro recolhe tudo. Nem contas com parentes, nem dívidas com ausentes. Em Outubro, o sisudo colhe tudo. Pelo S. Francisco vê o teu campo arado e o teu trigo semeado. A pobre não prometas e a rico não devas. Em Novembro, pelo S. Martinho, lume, castanhas e vinho. Míscaro da decrua, cheira por toda a rua. Sete castanhas são um palmo de pão. Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, se lhe derem verga e tempo. Nem no Inverno sem capa, nem no Verão sem cabaça. Galinhas de S. João, no Natal ovos dão. Cruas, assadas, cozidas ou engroladas, com todas as manhas, bem boas são a

Miradouros de S. Lourenço

Miradouro de S. Lourenço, em Chaves por Jorge Lage Miradouros que têm o nome de S. Lourenço há vários pelo país, entre outros: Miradouro de S. Lourenço (ou do Espigão), em Vila de Porto, ilha de Santa Maria; Miradouro de S. Lourenço (no Castro de S. Lourenço), em Vila Chã – Esposende; Miradouro de S. Lourenço, no Bairro Alto de S. Lourenço, em Santa Iria – Loures; Miradouro de S. Lourenço, em Armamar.  Mas, para os flavienses e os que gostam da cidade de Trajano, o Miradouro de S. Lourenço, fica na subida da serra do Brunheiro, estrada Chaves/Valpaços que faz espalhar a vista pela Veiga de Chaves ou do Tâmega, por terras e serras galegas em que sobressai o dominador castelo de Monterrei. Um miradouro que é um dos principais pontos de referência e atracção turística. As boas vistas do alto da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Vilar Celas, S. Lourenço de Ribapinhão Vista para a serra do Alvão, no plano mais distante desta imagem Nota do autor do blogue NetBi

Concelho de Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião, entre a Régua e Vila Real Geios – concelho de Santa Marta O concelho de Santa Marta de Penaguião situa-se entre os da Régua e de Vila Real, apresentando características paisagísticas próprias de um e outro. O concelho de Santa Marta tem, na sua parte sul, uma paisagem de vinhas plantadas em geios  –  terrenos entre dois muros ou degraus; a parte norte mostra a rudeza da serra do Marão. Apesar da sua pequena área, o concelho de Santa Marta é um dos concelhos do Alto Douro de maior riqueza agrícola, dada a sua abundante produção de vinho de boa qualidade. Geios – concelho de Santa Marta A paisagem constituída pelos vinhedos mostra bem a força humana despendida para construir e manter os muros que suportam as vinhas que descem pelas encostas. É maravilhosa essa paisagem ajardinada, podendo comodamente ser observada numa boa parte, viajando de automóvel da Cumieira para a Régua. Para visualização em tamanhos grandes, clique sobre as imagens.

Castelão (Tinta)

Vinhos: grandes castas portuguesas Castelão (Tinta) Para quem gosta de Barbera, Cabernet Franc Madura ou Tempranillo (um Rioja encorpado). A variedade de uva tinta mais amplamente cultivada em Portugal ainda é muitas vezes referida no país como Periquita, embora esse nome seja legalmente propriedade de José Maria da Fonseca, na Península de Setúbal, fora de Lisboa. É altamente adaptável a diferentes condições climáticas e a sua notável versatilidade permite que os produtores de vinho façam vinhos distintos – desde os tintos e rosados de consumo fácil aos tintos potentes e intensos para guardar na adega por muito tempo. Está no seu melhor e é mais expressiva na Península de Setúbal, onde dá origem a vinhos carnudos e intensos, com aromas de frutas vermelhas e flores azuis, que casam bem com o uso hábil de carvalho. Harmonização com a casta Castelão: Castelão é uma uva omnipresente em Portugal encontrada não só na região de Setúbal, mas no Tejo e no Alentejo. Embora existam muitos estilo

Canelo com batatas assadas

Canelo fumado cozido e assado com batatas assadas Há por aí quem, em alguns restaurantes, chame a este prato “joelho da porca”. Prefiro designá-lo por “Canelo com batatas assadas”. O canelo de porco deve comprar-se não demasiado fumado e seco, tendo esse especial cuidado, pois caso contrário a sua parte exterior, a parte gorda, fica de tal modo ressequida, resultando mesmo na sua desidratação, não se obtendo daí, assado ou cozido, qualquer sabor. Mais parece sola dos sapatos. Por isso, é muito importante essa tal peça de porco fumado não o ser demasiadamente desidratada, perdendo-se a meu ver a parte mais saborosa. Duas horas e meia em panela de pressão será o tempo suficiente para que resulte a cozedura do canelo nas melhores condições. Findo esse tempo, desosse-se, coloque-se numa travessa e tempere-se com alho picado miúdo, uns salpicos de vinho branco e orégãos.  Coloquem-se no forno batatas aparadas e partidas aos quartos com um fio de azeite, colorau e uma pitada de sal. Acrescen

Torta de Amêndoa

Torta de Amêndoa, por Maria da Graça Ingredientes: 12 ovos; 250 g de açúcar; 300 g de amêndoa com pele; 1 colher (sopa) de manteiga; 1/2 chávena de leite; raspa de limão; 1 colher (café) de pó Royal; 3 colheres (sopa) de farinha. Confeção: Batem-se as claras em castelo com o açúcar. Depois ligam-se todos os outros ingredientes à parte e quando estiverem bem ligados, juntam-se as claras batidas em castelo. Unta-se o tabuleiro com manteiga e coloca-se uma folha de papel vegetal também untada. Em seguida, deita-se a massa no tabuleiro. Vai ao forno em temperatura média. Enrolar em pano húmido, polvilhado de açúcar.

O rio Douro e seus afluentes

A beleza do Douro Rio Douro: Foz do Tua, Carrazeda de Ansiães (clique na imagem para observar em tamanho maior) A beleza do Douro não está apenas no seu rio, mas também nos afluentes Sabor, Pinhão e Corgo, nos montes e vales que os envolvem, nas albufeiras criadas pelas barragens. Os vales profundos que o rio cavou ao longo de milénios contrastam com as serras que se avistam por boa parte do seu percurso: Marão, Montemuro, Leomil, Meadas e Lapa. Uma boa parte da beleza "fisionómica" da região do Douro deve-se ao sacrifício e ao trabalho árduo dos antepassados dos seus habitantes que revolveram a terra, a trabalharam e prepararam, levantando muros infindáveis, edificando socalcos, plantando as vinhas.

Passeio de um dia pelo Douro

Um dia, ou parte dele, pelo Douro Um passeio pelo Douro é sempre um ótimo passeio, mesmo que descontraído e sem grandes expectativas no que diz respeito a visitas concretas a lugares, caves ou restaurantes. Um dia, ou parte dele, chega bem para percorrer este pedaço de Douro que vos indico, esplendorosa paisagem, natureza moldada pelo homem! Talvez mais prático para muitos, uma tarde é o espaço de tempo do dia que será capaz de preencher em pleno as necessidades de um certo bem-estar, na companhia de bons ares, complementados pela variedade de cores e de texturas que a zona envolvente ao rio Douro transpira nesta altura do ano. Vindimas feitas, sente-se muitas vezes o cheiro a mosto durante o percurso feito de automóvel.  Vila Real – saída para a Régua pela estrada de Santa Marta de Penaguião. Passando a Cumieira, a paisagem duriense desperta os sentidos e assim será até Sabrosa. Uma volta grande e indireta até chegar à terra de Fernão de Magalhães, mas vale a pena. Uma primeira parage