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Souto Maior

Souto Maior – concelho de Sabrosa Vista parcial de Souto Maior, concelho de Sabrosa Souto Maior é uma localidade transmontana do distrito de Vila Real, sede de freguesia com o mesmo nome. Situa-se a meio caminho entre a sede do concelho (Sabrosa) e a freguesia de São Lourenço de Ribapinhão. O lugar de Feitais faz parte da mesma freguesia. A instituição paroquial é posterior ao século XIII uma vez que, à época, pertencia à paróquia de São Lourenço de Ribapinhão. Foi vigararia da apresentação da mitra, passando mais tarde a reitoria. Souto Maior fez parte do vasto distrito de Panóias e recebeu carta de foral, dada por D. Sancho I e Dona Dulce, com seus filhos. A paróquia de Souto Maior pertence ao arciprestado de Sabrosa e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Santa Comba. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 18/06/2014, em www.advrl.org.pt

Sabrosa

Sabrosa, sede de concelho do distrito de Vila Real Igreja Matriz de Sabrosa Sabrosa pertenceu ao julgado medieval de Panoias. Recebeu foral em 1196.  Sabrosa foi vigararia anexa à reitoria de Paços, da apresentação do reitor da mesma, antes de ser reitoria independente.  A povoação de Sabrosa pertenceu à freguesia de São Martinho de Anta até à sua elevação à condição de freguesia, em 1826.  O concelho de Sabrosa foi criado por força do decreto de 6 de Novembro de 1836. Por decreto de 31 de Dezembro de 1853 foi suprimido o concelho de Provesende (ao qual havia sido já anexado, por decreto de 6 de Novembro de 1836, o concelho de Gouvães do Douro), passando a integrar o concelho de Sabrosa. Uma vez extinto, o concelho de Parada de Pinhão passou a integrar o concelho de Vilar de Maçada, também ele extinto por força do decreto de 31 de Dezembro de 1853, passando de então, a integrar o concelho de Alijó.  A freguesia de Parada de Pinhão viria finalmente a ser transferida para o concelho de S

A Necrópole das Touças, entre Vilar Celas e Garganta

Necrópole das Touças, também conhecida como Cemitério dos Mouros Entre Vilar Celas,  freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão e a Garganta, freguesia de S. Martinho de Anta A Necrópole das Touças , também conhecida como Cemitério dos Mouros , está situada junto a um antigo caminho rural, que unia os lugares de Garganta (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Martinho) e Vilar Celas (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Lourenço). É um local com excelentes condições para a agricultura e produção animal, sendo irrigado por um ribeiro que acompanha o caminho. Segundo algumas referências, esta necrópole estaria associada a um antigo povoado aberto mas, até agora, não se encontram vestígios deste e os alinhamentos de pequenos muros e derrubes de pedra miúda de granito também não permitem elaborar qualquer hipótese. Quanto à necrópole esta é constituída por cinco sepulturas, que apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total

Pelourinho de Alijó

O Pelourinho de Alijó está datado do século XVI Pelourinho de Alijó Restaurado no século XIX, foi classificado como imóvel de interesse público. Considerado de chapa rasa, assente em plataforma de três degraus, tem base em moldura redonda, fuste cilíndrico liso e capitel de remate esférico.

São Lourenço de Riba Pinhão

Freguesia de São Lourenço de Ribapinhão São Lourenço, freguesia do concelho de Sabrosa Vista parcial da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão (Clique na imagem para melhor visualização) No primeiro período da Monarquia, pelo menos no século XII e mesmo no século XIII, a freguesia de S. Lourenço que se chamaria no início Riba de Pinhão, estendia-se pela maior parte do curso superior do rio Pinhão, ou seja, desde a Torre do Pinhão até Souto Maior, incluindo Parada do Pinhão e Justes. O território da freguesia de S. Lourenço incluía-se, até ao século XIV, no vasto distrito ou terra de Panóias. Na primeira metade do século XIV, era senhor de Riba Pinhão o filho bastardo de D. Dinis, Fernão Sanches. Muitas das informações desse tempo estão contidas em documento de 1262, do mosteiro de Pombeiro que, por terras de Riba Pinhão possuía vastos haveres. O Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro localiza-se na freguesia de Pombeiro de Ribav

Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião: homenagem às vindimadeiras Concelho de Santa Marta de Penaguião As terras deste concelho são excecionalmente férteis, o que dá grande relevo à vida agrícola local. Produz com abundância vinho, azeite, frutas, legumes e cereais. O cultivo da vinha atingiu grande relevo depois da criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.  Entre 1757 e 1834, a exportação de vinho, feita pela Régua, tomou grande incremento. Com a extinção da Companhia veio um largo período de decadência, ao ponto de no ano de 1841 toda a produção se ter perdido nas adegas dos lavradores. A indústria vinícola do concelho tem acompanhado as crises gerais do vinho do Porto, que naturalmente aqui se refletem com particular acuidade. O cultivo da oliveira é também muito importante. As duas culturas frequentemente coexistem lado a lado. Informação recolhida da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira – Volume XXVII – Editorial Enciclopédia, Limitada – Lisboa – Rio de janeiro

Cantil e cabaça, de José António Raio, de Lagoaça

Cantil da antiga Guarda Fiscal A Guarda Fiscal era o corpo especial de tropas de Portugal responsável sobretudo pelo controlo fronteiriço. O cantil era usado pelos agentes que percorriam as fronteiras com Espanha, a pé, de dia ou de noite. Com eles levavam, geralmente, um pequeno farnel (um naco de pão, presunto, queijo ou salpicão) e vinho que transportavam no cantil. Este, de alumínio, de cor verde, tem uma forma ovalada, como mostra a fotografia e pertenceu a José António Raio, de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta. Foi usado nas décadas de 1930 e 1940. Dimensões: 21cm x 13cm x 4cm. A Guarda Fiscal foi extinta em 1993. Já na sua aposentação, José António Raio usava de igual modo uma cabaça, nas deslocações à horta, um pouco fora da aldeia, para a realização dos trabalhos agrícolas. Clique nas imagens para visualização em tamanho maior

Surge o Tua, do Rabaçal e do Tuela

Chelas, Mirandela, entre o Rabaçal e o Tuela Surge este artigo, na sequência de outro recente " Era no tempo da apanha ", de Jorge Lage, servindo de simples curiosidade, naturalmente do conhecimento geral, não deixando, contudo, de suscitar algum interesse. Poderá dizer-se que, ao contrário de muitos outros, o rio Tua não nasce, mas sim surge já crescido da junção dos dois rios que envolvem a aldeia de Chelas, na freguesia de, Cabanelas, do concelho de Mirandela, ambos com origem no país vizinho. Aspeto de uma rua da aldeia de Chelas, Mirandela Muito terá Jorge Lage a dizer e ensinar sobre essa linda aldeia de Chelas de onde é natural, não me sentindo eu capaz de o fazer e, por isso, deixo aqui o repto ao escritor e investigador para, com todos os pormenores e saberes, escrever novos textos sobre Chelas, divulgando-os neste blogue – o NetBila, em netbilanews.com , sabendo bem que Jorge Lage, neste momento, novas pesquisas e novas aventuras de invest

Oleiro de Bisalhães

O Senhor Ramalho, oleiro de Bisalhães Foi em 1962 que fui para a estrada do Marão e já o meu pai lá tinha estado desde 1940, mais ou menos. Era um saltinho de Bisalhães até ali. Por volta de 1950, alcatroaram a estrada... Lá se ouve o barulho de um automóvel. Será que vai parar? Vinte ou trinta escudos era o que fazia num dia. Enquanto os meus filhos eram pequenos, a minha mulher vestia-os com qualquer trapo que comprava na feira. Quando cresceram, tive de arranjar emprego na Câmara. Era varredor, mas não gostava. Ao fim do dia, lá ia eu para o barraco que fiz ao pé da estrada. Aí tinha o forno, o barro e a roda. O pior era no Inverno: vinha o vento e muitas vezes partia-se a louça. E o frio? Muito lá rapei. E andei assim uns anitos. Depois fartei-me de varrer as ruas; o que eu gostava mesmo era fazer panelos. A "patroa" bem dizia: ó homem, um emprego é mais certo, e logo na Câmara. Não te metas em alhadas. Mas eu não quis saber e dediquei-me à arte a tempo inteiro. Dei um ar

Mamoa de Madorras, Vilar de Celas

Mamoa de Madorras, Vilar de Celas - freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, em 04 08 2020

O monte da Senhora da Piedade, Mondim de Basto

O monte da Senhora da Piedade, por Costa Pereira Capela de Nossa Senhora da Piedade Tomei a liberdade de fazer pequeníssimas alterações à notícia que Costa Pereira enviou para o NetBila, em 2015, relativamente à recuperação de um dos lugares mais bonitos de Mondim de Basto. Cinco anos depois, penso de todo o interesse assinalar o lugar para todos(as) quantos(as) desejem visitá-lo, confirmando ou não o trabalho que terá sido desenvolvido na sua preservação.   Capela de Nossa Senhora da Piedade - São Cristóvão de Mondim de Basto "É dos sítios mais belos que São Cristóvão de Mondim de Basto tem de seu, para mostrar ao forasteiro que se fique apenas pela vila. Ali, numa colina das traseiras da igreja paroquial donde se colhe uma sedutora panorâmica de todo o amplo espaço que envolve o Tâmega, o Cabril e o Bouro, fica a linda capela consagrada a Nossa Senhora da Piedade. A Junta de Freguesia empenhada no manter aquele relevo paisagístico devidamente zelado e atraente fez aos habitantes

Pedorido, Castelo de Paiva

Pedorido, Castelo de Paiva, na margem sul do rio Douro Pedorido é uma aldeia sede de freguesia das nove que constituem o concelho de Castelo de Paiva, situado no distrito de Aveiro. São cinco, incluindo Pedorido, as freguesias deste concelho que, encostadas à margem sul do rio Douro, usufruem de uma paisagem deslumbrante sobre a "estrada" fluvial que transporta com barcos modernos muitos milhares de turistas desde o Porto e Vila Nova de Gaia até ao Douro Superior, fronteiriço com Espanha. São estes barcos, muitos deles com capacidade hoteleira, que os habitantes destes lugares se habituaram a observar. Não param, vão ansiosos por chegar à bela região do vinho, ao Douro moldado pela força do homem. Antigamente eram os barcos rabelos que nestas paragens aproveitavam, esses sim, para descansarem da atribulada descida por uma caudal muito mais estreito, sem barragens, até ao cais de Gaia onde descarregavam as pipas cheias de tratado (Vinho do Porto) para aí nos grandes armazéns e

As ninfas de Mirandela

Segunda versão do vídeo gravado em Mirandela, em 15 de março de 2016

Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real

Capela de Guadalupe O "Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real" é da autoria de João Parente. De um modo claro, conciso, João Parente apresenta num pequeno livro textos precisos sobre o património arqueológico e artístico do concelho de Vila Real e imagens expressivas desse património, tudo muito bem enquadrado e esquematizado com os mapas respetivos dos lugares e diversos monumentos e seus pormenores, proporcionando o autor uma consulta rápida, numa leitura simples e culturalmente enriquecedora. Do livro "Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real" de João Parente (textos e fotografias) e mapas de Leonor Ribeiro, com produção de Mediana - Sociedade Gestora de Imagem e Comunicação, retirámos um excerto "Capela de Guadalupe" transcrito a seguir: Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real «É um templo do último quartel de século XV. A circunstância de ter sempre escassez de meios conservou-lhe a beleza e a unid

Cais do Douro, em Cinfães

Porto Antigo e Escamarão O Cais de Porto Antigo situa-se na freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Cinfães, aonde os rios Bestança e Douro se unem num abraço. Aqui podem acostar barcos de turismo de maior ou menor dimensão, existindo também uma plataforma flutuante para cerca de 14 barcos de recreio. Dispõe de um amplo terrapleno ligado à água por uma rampa varadouro destinado a estacionamento, bar, lojas e sanitários. O cais serve ainda de porto de espera de algumas embarcações para a Barragem de Carrapatelo. Cais de Escamarão, Cinfães do Douro O Cais de Escamarão, localiza-se na freguesia de Souselo, concelho de Cinfães, próximo à capela de Nossa Senhora da Natividade. Dispõe de um cais acostável para embarcações turísticas, uma fluvina para 10 barcos de recreio e um terrapleno para estacionamento, bar e sanitários. Daí é visível uma pequena ilhota, designada por "Ilha dos Amores", que apresenta vários vestígios arqueológicos. O cais serviu em tempos de paragem para os

O Cachão da Valeira

Lugar do Cachão da Valeira Lugar do Cachão da Valeira depois da construção da barragem Cachão, cachoeira, catarata, são palavras que significam corrente de água que cai de uma altura razoável. Neste lugar do rio Douro chamado Cachão da Valeira era precisamente isso que acontecia até 1780, ano em que se deu início às obras de desobstrução nesse ponto do rio, dando-se por concluídas em 1792. Antes desta data, as pequenas embarcações subiam desde a Foz do Douro, em Vila Nova de Gaia, apenas até esse Cachão que impedia a navegabilidade para montante. Foi precisamente nesse lugar, próximo de S. João da Pesqueira, que o grande estudioso e amigo da região duriense, o Barão de Forrester, de nacionalidade britânica, sucumbiu num inesperado naufrágio em 12 de maio de 1861 quando, juntamente com D. Antónia Ferreirinha, desciam o rio Douro, desde a Quinta do Vesúvio. Existe hoje, a jusante desse ponto, à distância de um quilómetro, a barragem da Valeira com uma albufeira que tem uma extensão de tr

Miranda do Douro

Miranda do Douro: cidade portuguesa do nordeste transmontano Parque Natural do Douro Internacional Miranda do Douro Há vestígios da presença humana, no lugar onde se situa hoje a cidade de Miranda do Douro, desde tempos longínquos. Raízes celtas, árabes e romanas influenciaram certamente o percurso histórico de Miranda do Douro até aos nossos dias. A fundação histórica da antiga vila de Miranda data de 18 de dezembro de 1286 e é hoje parte do importante Parque Natural do Douro Internacional. A Sé Catedral de Miranda do Douro, Igreja de Santa Maria Maior, ergue-se no local de uma antiga Igreja gótica do século XIII, cuja construção se iniciou em 1552, tendo sido consagrada em 1566. Só em 1614 se deu por concluído o seu interior. Associada à História de Miranda, existe a segunda língua oficial da República Portuguesa - o Mirandês -, desde 1998. Está gravada nos painéis de informação e nas placas toponímicas das ruas da cidade. Localizado no Centro Histórico, o Museu da Terra de Miranda,

A beleza das “Poldras”, em S. Lourenço

As “Poldras”, no rio Pinhão entre S. Lourenço e Vilar de Maçada Sobre a Natureza, não haverá imagens ou palavras suficientemente expressivas para a descrever, sendo a observação direta a que mais impressionará as sensibilidades dos que verdadeiramente a apreciam e amam. No caso das “Poldras”, no rio Pinhão, lugar da linha divisória entre S. Lourenço de Ribapinhão e Vilar de Maçada, acontece, no meu entender, isso mesmo. Aproveitando a época quente de verão, não há como descer àquele ponto, antes ainda do sol nascer. Junto às águas calmas, a frescura está patente aos sentidos. Para os mais friorentos um casaquinho de malha virá dar algum conforto. De facto, a tranquilidade das águas das Poldras provoca admiráveis sensações de bem-estar, num silêncio apenas interrompido pelos cantares dos passarinhos e das pequenas quedas de água, ordeiramente desviada por escultóricas pedras, amaciadas e arredondas pelo andar dos tempos, as mesmas que servem de poldras*, preciosas ajudas para uma traves

As "Poldras", em S. Lourenço

Lugar das "Poldras", em S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa A beleza das "Poldras", em S. Lourenço

Ponte metálica da Régua

Ponte inaugurada em 1872 A ponte metálica do Peso da Régua, sobre o rio Douro, foi reabilitada em 2012 e encontra-se aberta ao público, sendo permitido o seu uso apenas para passear a pé ou de bicicleta. A ponte foi inaugurada em 1872 e em 1949 foi fechada por causa da degradação da madeira de que era feito o seu tabuleiro. Esta característica e outras foram mantidas, acrescentando-se uma iluminação adequada, realçando, à noite, a sua beleza arquitetónica.