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Do Peso da Régua ao Pinhão

A barragem de Bagaúste Barragem de Bagaúste A montante do Peso da Régua, a uma curta distância, encontra-se a barragem de Bagaúste, cuja construção foi finalizada em 1973, uma das barragens do rio Douro a produzir energia e ao mesmo tempo permitindo, com a albufeira, a sua navegabilidade. Da Régua ao Pinhão, a estrada é paralela ao rio e a paisagem é digna de observação, não havendo lugar a distrações se estiver ao comando do automóvel. Com este meio de transporte circula-se pela margem esquerda, até ao Pinhão, avistando-se antes de chegar a esta vila duriense a Quinta das Carvalhas, na imponência de um monte que domina do seu cume uma vasta área da região do Alto Douro. Já por ali subiram, nas suas encostas, os bólides do Rally de Portugal.  Na margem norte, o comboio acompanha o rio numa paisagem de sonho até ao Pocinho. Ao Pinhão chegou o primeiro comboio em 1 de junho de 1880. A sua estação ferroviária mostra nas paredes do edifício os seus vinte e quatro painéis de azulejos a repr

Peso da Régua

A ponte com arcos de ferro Ponte com arcos de ferro, Peso da Régua O Peso da Régua é um dos centros da região demarcada do Douro, com uma das estações ferroviárias mais movimentadas do Alto Douro.  Um ponto importante a visitar para quem chegar em passeio à cidade da Régua é a ponte antiga com arcos de ferro, construída em 1872 para substituição das barcaças usadas antes dessa data, que transportavam passageiros e bens entre as duas margens, sendo recentemente restaurada e recuperada como ponte pedonal. De lá se aprecia de perto e do alto, o rio Douro e as suas margens, assim como uma bela panorâmica da cidade da Régua. A ponte de pedra, concluída em 1933, fazia parte de um projeto para levar o Caminho de Ferro a Lamego. Assim não aconteceu, sendo adaptada a rodovia em 1947.

Douro: vila do Pinhão

Lugares do Alto Douro O Pinhão é um dos lugares belíssimos para contemplar, principalmente a sua paisagem, a área pedonal mesmo junto ao rio Douro e o seu cais, ponto de encontro com os barcos turísticos que ali aportam. Na estação ferroviária, é importante o conjunto de painéis de azulejos que decoram as paredes do edifício,  pintados por métodos tradicionais, pela Aleluia Cerâmicas , de Aveiro, retratando muito bem os usos e costumes antigos das gentes durienses, que souberam trabalhar, arquitetar e moldar as encostas do vale do Douro, de tal modo a ser hoje reconhecida esta região vinhateira como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural. Outros lugares do Alto Douro são igualmente belos, dignos de serem visitados. Toda a região, com as encostas cobertas de vinhas cuidadosamente tratadas formam um verdadeiro jardim, enriquecido pelo traçado do rio.

Pinhão, um dos lugares centrais do Alto Douro

Região Vinhateira do Alto Douro

Um minuto no Parque do Corgo

Um minuto no Parque do Corgo, em Vila Real, no fim de tarde do dia 17 06 2020.

Mamoa de Madorras

Estranho! Bacalhau e Mamoa de Madorras! Pode parecer estranho um artigo sobre bacalhau , como o anterior, vir acompanhado de uma fotografia da Mamoa de Madorras, em Vilar Celas, lugar da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa. Contudo, nas entrelinhas está tudo bem explicado, ou mal explicado, conforme o ponto de vista. Seja como for há uma relação entre o bacalhau mencionado e a Mamoa. Como alguém diria “isto está tudo ligado”. Pelo caminho de Torga, desde S. Martinho de Anta se encontra a Mamoa de Madorras e, por isso e outras causas, deixa-se a seguinte referência ao monumento pré-histórico – um excerto retirado de um dos placares informativos que podem observar-se ao longo daquele trilho dedicado ao escritor transmontano Miguel Torga: «Património Arqueológico - No percurso de S. Martinho de Anta podemos ainda encontrar a Mamoa de Madorras com vestígios de pinturas e gravuras em alguns dos seus esteios, símbolo máximo do Megalitismo em Sabrosa. A preocu

Pinhão

Pinhão, Alijó O Pinhão é um ponto estratégico na cultura do Vinho do Porto. Apesar de uma boa parte desta localidade pertencer ao concelho de Alijó, uma outra, mais pequena, pertence ao concelho de Sabrosa. O Pinhão está situado nas margens do rio Pinhão, fazendo este a fronteira entre os dois concelhos. No lugar do Pinhão surgiram quintas que desenvolveram a produção do vinho português mais famoso do mundo. Desde o tempo em que o Marquês de Pombal mandou demarcar esta região, muitas pipas de vinho partiam do Pinhão para as caves de Vila Nova de Gaia onde o vinho era armazenado e envelhecido e daí exportado. Os barcos que faziam o transporte - rabelos -, típicos do Douro, entraram em declínio a partir de 1880, ano em que o caminho de ferro chegou ao Pinhão. Aqueles barcos foram substituídos pelo comboio, passando este a fazer o transporte do vinho. Várias empresas ligadas ao comércio do vinho instalaram-se no Pinhão. Hoje, a cultura vinícola mantém-se e são várias as quintas c

O Codesso

A caminho da comezaina, encontrámos o Codesso Pelo emaranhado de vias estreitas do planalto serrano, entre a Carvalhada, no lugar da Delgada, em S. Lourenço, localidade e freguesia antiga do concelho de Sabrosa e as Fragas de Panóias, inspirados nas almas antigas e seres errantes dessas paragens, sem querer, fomos ao encontro do codesso. Num facílimo exercício de escuta e concentração, conseguimos ouvir os guinchos e, pelas aragens, sentir os odores das vísceras queimadas utilizadas nos rituais aos deuses severos. É verdade! E o codesso ali ao pé do caminho! Talvez degenerado, impõe-se, no entanto, não pela ramagem abundante que não possui, mas pela astúcia que consegue adivinhar-se quando se vê implantado junto dos calhaus graníticos que pastam nesta região. Em tom vigoroso de quem bem conhece as vidas destes tojos, alguém profere: – Codesso-bastardo!... Deixámo-lo sossegado na sua agrura e fomos andando. Antes da visita à Igreja Paroquial de Vale de Nogueiras, no Assento

Trilho de S. Martinho de Anta

Pelos caminhos de Miguel Torga S. Martinho de Anta é sede da União de Freguesias de São Martinho de Anta e Paradela de Guiães, pertencente ao concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real. S. Martinho de Anta é hoje uma vila notabilizada pelo facto de aí ter nascido e vivido o grande escritor português Miguel Torga. A sua terra natal, as serras envolventes e também o Douro foram certamente motivos de inspiração à obra do escritor. Estudiosos dos seus livros em prosa e em verso, muitos outros escritores e especialistas literários, professores e alunos, assim como inúmeros curiosos têm-se deslocado dos mais diversos pontos a esta linda vila transmontano-duriense para ouvir falar de Miguel Torga e conhecer os caminhos que calcorreou pelas paisagens do vale do rio Douro e territórios serranos bravios. Os são-martinhenses, autoridades locais e concelhias souberam sempre enaltecer a grande figura da Literatura Portuguesa e preservam orgulhosamente a sua memória. São disso exemplos a recons

Santuário de Fátima: uma visão complementar

Santuário de Nossa Senhora de Fátima (06-12-2018) Exposição

Azulejos na estação do Pinhão

Painéis de azulejos colocados em 1937 A via férrea, no Pinhão, concretamente no percurso entre esta localidade e o Ferrão, entrou em funcionamento em 1880, fazendo o transporte de pessoas e bens, Douro abaixo até ao Porto. Em 1937, a estação de caminhos de ferro do Pinhão, concelho de Alijó, colocou nas paredes exteriores do seu edifício principal um conjunto de vinte e quatro belos painéis de azulejos, encontrando-se ainda nos dias de hoje a revestir e embelezar a estação, a mais bela da linha do Douro e uma das mais bonitas de Portugal. 

Senhor da Capelinha, Vilar de Maçada

Santuário do Senhor Jesus da Capelinha O Santuário do Senhor Jesus da Capelinha encontra-se no ponto mais alto de Vilar de Maçada, sede de freguesia com o mesmo nome que se situa na margem esquerda do rio Pinhão. Vilar de Maçada pertence ao concelho duriense de Alijó, distrito de Vila Real. Num espaço amplo e arranjado, o Santuário do Senhor Jesus da Capelinha é composto por duas capelas e a paisagem que daí pode observar-se principalmente para o lado sul é deslumbrante. Logo ali no sopé do monte, a povoação. Parada do Pinhão, S. Lourenço e o Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, ali tão próximo. À esquerda, o Vale das Gatas e Souto Maior e, estendendo o olhar mais ao longe, consegue ver-se um conjunto de grandiosas montanhas numa gradação de tons azuis acinzentados: o Santuário de S. Domingos de Vilela do Douro, no concelho de Sabrosa, a Quinta das Carvalhas, já Além-Douro. Concelho de Alijó

Freguesia de São Lourenço de Ribapinhão

S. Lourenço: brasão heráldico Orago - São Lourenço Área - 12,8 Km2 Ordenação heráldica do brasão Publicada no Diário da República, III Série de 28/01/2003 Armas - Escudo de ouro, grelha de negro posta em pala, entre dois ramos de oliveira de verde, frutados de negro, com os pés passados em aspa; campanha diminuta ondada de azul e prata de três peças. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “S. LOURENÇO DE RIBAPINHÃO”. São Lourenço, freguesia do concelho de Sabrosa No primeiro período da Monarquia, pelo menos no século XII e mesmo no século XIII, a freguesia de S. Lourenço que se chamaria no início Riba de Pinhão, estendia-se pela maior parte do curso superior do rio Pinhão, ou seja, desde a Torre do Pinhão até Souto Maior, incluindo Parada do Pinhão e Justes. O território da freguesia de S. Lourenço incluía-se, até ao século XIV, no vasto distrito ou terra de Panóias. Na primeira metade do século XIV, era senhor de Riba Pinhão o fil

Castedo do Douro

A povoação do Castedo A povoação do Castedo situa-se sobranceira ao rio Douro na sua margem direita, a seis quilómetros da sede do concelho, a vila de Alijó. As vinhas circundam em abundância o denso casario de que faz parte a casa do escritor António Cabral , nascido naquela aldeia a 30 de abril de 1931. Mais do que as palavras, as imagens fotográficas que apresentamos sobre o Douro, nomeadamente as do Castedo – concelho de Alijó , demonstram bem a sua imensa beleza. De lá, como de uma varanda se tratasse ao pé da capela de Santa Marinha, pode contemplar-se o rio Douro, ziguezagueando montes abaixo numa composição natural de perfeita harmonia. Canal de divulgação da obra de António Cabral Douro: Castedo, 15-09-2019 (vídeo) Castedo – concelho de Alijó

Doçaria conventual de Amarante

Centro histórico de Amarante Mesmo em ambiente frio de outono como este que vimos atravessando, uma visita ao centro histórico de Amarante vale bem a pena, usufruindo-se da beleza luminosa da igreja de S. Gonçalo, a ponte que lhe dá acesso, e a rua de tasquinhas onde se encontra um bom copo a acompanhar uma boa sande de presunto e outras coisas boas a comer sentado ou em pé. Sete e trinta. Sendo horas de jantar, a noite inicia-se tranquila. A arquitetura do lugar desperta os sentidos na melhor das intenções e, por isso, uma entrada na Confeitaria da Ponte dá-nos certamente o gostinho especial e frescura de uns papos de anjo, umas lérias, foguetes e brisas do Tâmega e mesmo "são gonçalos", tudo enquadrado na boa doçaria conventual de Amarante. Com um café, um docinho especial e como oferta, uma pequena caixa bem ornada de várias especialidades servirá com toda a certeza como grande satisfação a quem aprecia uma boa doçura.  Fazendo companhia ao momento, como se de

Nossa Senhora da Saúde, em Saudel

Alto Douro: miradouro de Sabrosa

Sabrosa, sede de concelho Toda a região do Alto Douro, não só a área próxima ao rio, esse rio Douro que atravessa todo o vale, é rica de paisagens maravilhosas – uma beleza indescritível! Pontos de vista nos cumes dos montes encontram-se e podem aceder-se por uma rede de estradas e caminhos existente entre as muitas localidades, vilas e aldeias. Daí, grandes extensões de partes da região duriense podem facilmente observar-se. Os miradouros permanecem disponíveis aos visitantes, seja no tempo quente de céu azul ou nos invernos de dias mais cinzentos mesmo assim de grande nobreza, favoráveis ao despertar de nuances únicas nos tons das cores que pintam a paisagem. Do miradouro de Sabrosa, situado na estrada que liga a vila de Sabrosa a Souto Maior, aldeia do mesmo concelho, avista-se para sul uma boa parte do concelho de Alijó, como por exemplo as localidades de Sanfins do Douro, Cheires, Favaios e outras aldeias e áreas envolventes com as suas vinhas encrustadas nos declives.

Douro: Pinhão

Santuário da Senhora da Saúde, Saudel

Nossa Senhora da Saúde, Saudel - S. Lourenço - Sabrosa Pelo menos desde o início do século XX, era habitual muitos dos habitantes da cidade de Vila Real e localidades próximas, dirigirem-se, a pé, até ao Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa. Por alturas da romaria em honra de Nossa Senhora da Saúde que se realizava e ainda hoje se realiza nos dias 7, 8 e 9 de agosto, acorriam àquele santuário centenas de forasteiros que, normalmente, aí permaneciam durante os três dias em que decorriam as festividades. O caminho que percorriam as gentes de Vila Real começava em Mateus, seguia pela Raia, Lage, Mouçós, Pena de Amigo, Magarelos, Gache, Vilar de Celas e Saudel – pequena aldeia onde se situa o Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Do mesmo modo, as gentes da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão iam e vinham no mesmo dia, também a pé, a Vila Real, percorrendo os mesmos caminhos, no dia 13 de junho, dia de Santo

Oração do Terço na Capelinha das Aparições, em Fátima