Doçaria conventual de AmaranteNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Doçaria conventual de Amarante

Centro histórico de Amarante

Mesmo em ambiente frio de outono como este que vimos atravessando, uma visita ao centro histórico de Amarante vale bem a pena, usufruindo-se da beleza luminosa da igreja de S. Gonçalo, a ponte que lhe dá acesso, e a rua de tasquinhas onde se encontra um bom copo a acompanhar uma boa sande de presunto e outras coisas boas a comer sentado ou em pé.
Sete e trinta. Sendo horas de jantar, a noite inicia-se tranquila.
A arquitetura do lugar desperta os sentidos na melhor das intenções e, por isso, uma entrada na Confeitaria da Ponte dá-nos certamente o gostinho especial e frescura de uns papos de anjo, umas lérias, foguetes e brisas do Tâmega e mesmo "são gonçalos", tudo enquadrado na boa doçaria conventual de Amarante.
Com um café, um docinho especial e como oferta, uma pequena caixa bem ornada de várias especialidades servirá com toda a certeza como grande satisfação a quem aprecia uma boa doçura. 
Fazendo companhia ao momento, como se de um quadro se tratasse, um prospeto de poesia enriquece a história doce do convento antigo de Amarante que nos transporta, neste lugar do mundo, para a contenda do cano das freiras e dos frades de Amarante, em novembro de 1793.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod