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As ninfas de Mirandela

Segunda versão do vídeo gravado em Mirandela, em 15 de março de 2016

Noroeste Transmontano e suas Barragens

Cávado, Rabagão e Bessa por Barroso da Fonte Publicado pela primeira vez, neste blogue, em 01 de março de 2013 São três os principais rios que nascem, fertilizam e refrescam os solos de Barroso: Cávado, Rabagão e Bessa. Todos férteis em truta e outros espécimes piscícolas. O primeiro nasce na Fonte Fria, na vertente sul da Serra do Larouco, (1.525 m).  A Câmara fez, à sua passagem, bem junto à marginal, um parque de lazer, com um reconfortante açude que substitui, para muitos, a praia atlântica e mediterrânica, para além de parque de merendas. Segue o leito que sempre teve até à foz, em Esposende. Mas não chega lá sem ser útil ao país, mais do que a Barroso. Nesse leito foram construídas, há cerca de meio século, a albufeira de Sezelhe que por túnel subterrâneo de cerca de 5 km, leva o reforço de água à Barragem do Alto Rabagão. O caudal que prossegue originou e mantém a barragem de Paradela construída em 1956. Não se esgota aí esse caudal, antes reúne novos riachos que vão encontrar-s

Pau da Barca

Quando o pau da barca falha… por Jorge Lage Outrora não havia tantas pontes como isso no Portugal Interior. A Ponde da Formigosa, sobre o rio Tuela, próxima de Vale de Juncal, só foi iniciada no último quartel do Séc. XIX e terminada em 1913, pelos mestres vindos de Cabanas, da Terra Fria, sendo um deles o avô do mirandelense (de Vale do Juncal) Vítor Cabano. Portanto, a inauguração foi muito posterior à chegada do comboio a Mirandela (1982). O meu pai, nascido em 1906, dizia-me que o escoamento dos produtos agrícolas da corda de Lomba/Vinhais até Cabanelas eram transportados em carretos de bois, por Chelas, atravessando nas famosas Barcas de Chelas para embarcarem, primeiro Douro abaixo e depois no «Comboio do Tua em Mirandela». Muitas vezes, era uma aventura atravessar o Tuela na Barca (de Chelas) quando ia de monte-a-monte. Eram precisos quatro paus ou bareiros bem grossos, com quatro homens dos mais possantes, subindo um pouco com a barca pelo rio acima para depois cortarem as água

Poço de Azeite

Mirandela, «Poço de Azeite» por Jorge Lage Mirandela Mirandela é apelidada de «Poço de Azeite», por ficar entre vales e ser o concelho transmontano que mais azeite produz. O azeite de Mirandela (e de alguns concelhos vizinhos), foi considerado, por dois gurus mundiais, um italiano e outro francês, superior aos azeites franceses e italianos. O melhor azeite transmontano/mirandelense é consequência das características edafoclimáticas em que se produz (bom clima e boa terra), boas castas (verdeal, cordovil, cobrançosa e bical, entre outras) e da sua produção a frio em lagares modernos. Mas, em Mirandela não se produz só o melhor azeite do mundo. Também se fabricam os melhores esmagadores ou moedores de azeitona. Muito do azeite produzido em terras transmontanas e alto-durienses segue para França e Itália, em auto-tanques, e depois embalado como se lá fosse produzido,

O Bom Azeite

O bom azeite é sinónimo de saúde e qualidade de vida por Jorge Lage A cultura da oliveira, em Portugal, terá sido incrementada (ou introduzida) pelos antigos gregos e cartagineses. Assim, reza a História olivícola lusitana. A bacia hidrográfica do rio Tua foi considerada, durante séculos, terra de óptimo azeite e Mirandela apelidada «Poço do Azeite», principalmente para as gentes serranas da Terra Fria. Há estudos que comprovam que o consumo diário de uma colher de sopa de «azeite virgem» (azeite não adulterado, nem submetido a altas temperaturas para esconder produtos nocivos acrescentados) ajuda a prevenir o cancro da mama. Certo é que há pessoas a consumirem, em jejum, uma colher (de sopa) de azeite diária para manterem uma vida saudável e com mais qualidade. Por isso, muitos rumam a Mirandela, ao longo do ano, onde adquirem o azeite finíssimo do lavrador. No Canadá, qualquer produto orgânico é pago a um bom preço. As pessoas compram muito o que é orgânico e de quinta, como reacção

Seraphim Teixeira Sarmento de Sá

Seraphim Teixeira Sarmento de Sá, homem ilustre de S. Lourenço de Ribapinhão "Estudos Transmontanos e Durienses II" Tudo o que de mais importante pode saber-se sobre a freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, à data de 1758, está descrito em documento elaborado com data do dia 3 de março desse mesmo ano, pelo pároco da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão - o senhor padre Seraphim Alvares, reytor da Igreja Matriz de Sam Lourenço. Consta nesse documento o nome Seraphim Teixeira Sarmento de Saa, com toda a certeza ascendente da família Teixeira Sarmento, da Casa do Pinheiro. Seraphim Teixeira Sarmento de Saa, como refere o senhor padre Seraphim Alvares, nasceu em S. Lourenço e aí foi batizado na igreja matriz. Foi soldado, servindo em “guerras passadas” e homem ilustre. Foi governador de Cabo Verde e de “Sam Thomé”, com patente de “capitam geral”.  Recolhido na sua casa de S. Lourenço, aí faleceu e foi enterrado na igreja. Fonte: "Estudos Transmontanos e Durienses II"

Matrafões

Matrafões – receita enviada por Jorge Lage  Ingredientes: 2,5 a 3 kg de farinha triga; 18 ovos; ½ litro de azeite; 1 kg de açúcar; 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio; 1 colher de fermento; 1 copo do vinho de aguardente. Confecção: Misturam-se e batem-se os ingredientes (ovos, azeite, açúcar e aguardente) muito bem e por fim adiciona-se a farinha e o fermento. Distribuem-se às colheradas de sopa bem cheias (uma para cada bolo) em formas untadas com azeite e polvilhadas de farinha.  Pincelam-se com ovos batidos.  Cozer em forno bem quente. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo) Nota: Estes doces, muito semelhantes aos económicos, faziam-se mais quando surgia uma situação de pressa, pois enquanto que os económicos tinham que “subir” (crescer em bico), o que requereria mais cuidado ao amassar os ingredientes, os matrafões não crescem tanto (ficam mais baixos porque não são polvilhados com açúcar) pelo que requerem menos tempo para a s