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Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real

Capela de Guadalupe O "Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real" é da autoria de João Parente. De um modo claro, conciso, João Parente apresenta num pequeno livro textos precisos sobre o património arqueológico e artístico do concelho de Vila Real e imagens expressivas desse património, tudo muito bem enquadrado e esquematizado com os mapas respetivos dos lugares e diversos monumentos e seus pormenores, proporcionando o autor uma consulta rápida, numa leitura simples e culturalmente enriquecedora. Do livro "Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real" de João Parente (textos e fotografias) e mapas de Leonor Ribeiro, com produção de Mediana - Sociedade Gestora de Imagem e Comunicação, retirámos um excerto "Capela de Guadalupe" transcrito a seguir: Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real «É um templo do último quartel de século XV. A circunstância de ter sempre escassez de meios conservou-lhe a beleza e a unid

Cais do Douro, em Cinfães

Porto Antigo e Escamarão O Cais de Porto Antigo situa-se na freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Cinfães, aonde os rios Bestança e Douro se unem num abraço. Aqui podem acostar barcos de turismo de maior ou menor dimensão, existindo também uma plataforma flutuante para cerca de 14 barcos de recreio. Dispõe de um amplo terrapleno ligado à água por uma rampa varadouro destinado a estacionamento, bar, lojas e sanitários. O cais serve ainda de porto de espera de algumas embarcações para a Barragem de Carrapatelo. Cais de Escamarão, Cinfães do Douro O Cais de Escamarão, localiza-se na freguesia de Souselo, concelho de Cinfães, próximo à capela de Nossa Senhora da Natividade. Dispõe de um cais acostável para embarcações turísticas, uma fluvina para 10 barcos de recreio e um terrapleno para estacionamento, bar e sanitários. Daí é visível uma pequena ilhota, designada por "Ilha dos Amores", que apresenta vários vestígios arqueológicos. O cais serviu em tempos de paragem para os

Rosquilhas

Rosquilhas (à antiga), por Jorge Lage Ingredientes: 1 kg de farinha; ¼ litro de azeite; ¼ litro de leite; ½ kg de açúcar; 6 ovos; 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio; 1 cálice de aguardente e 1 colher de sopa de canela em pó.   Confecção: Amassa-se a farinha com os ovos, indo juntando, aos poucos, o bicarbonato, o azeite, o leite, o açúcar, o cálice da aguardente e a canela. Depois de bem amassado e de a massa ficar moldável, retiram-se pequenos pedaços que se enrolam ao comprido e depois fazem-se as rosquilhas (argolas grandes). Fritam-se na sertã, com o azeite bem quente, até ficarem coradas e viram-se e depois de louras retiram-se. Polvilham-se com açúcar e estão prontas a ser servidas.  Receita fornecida por Irene da Conceição e M.ª Rosa Lage Viegas (ambas de Mirandela) e por nós adaptada. Nota 1: À falta de azeite pode usar-se margarina ou óleo. Não esquecer que o azeite torna a receita mais original, por este ser um produto de Mirandela, também conhecida pelo «Poço do Azeit

Navegabilidade do rio Douro

O rio Douro A navegabilidade do rio Douro permite aos turistas apreciarem uma paisagem ímpar, classificada como Património Mundial. A via navegável do Douro está disponível para as embarcações em toda a sua extensão de 210 quilómetros entre a Foz, no Porto, e Barca d'Alva, junto à fronteira com Espanha. Ao longo do percurso muitos são os motivos de interesse. Os principais pontos de paragem na região são os cais do Peso da Régua e do Pinhão. Entre os dois destaca-se a barragem de Bagaúste, com uma eclusa de 28 metros, mas para percorrer todo o rio outras barragens serão transpostas através das suas eclusas. Existem hoje outros cais, recentemente construídos, nomeadamente os que acedem diretamente a algumas quintas.

O «Borda» de Cabeda

João Manuel Gomes «Borda», de Cabeda por José Ribeiro O «Borda» era a alcunha de um senhor de Cabeda dos finais do século XIX, princípios do século XX, que tinha um grande carisma, pelo que me contam os mais velhos que ainda o conheceram, carisma que lhe provinha do refinado humor que cultivava nas relações sociais na aldeia.  Não se sabe bem donde teria origem esta alcunha de «Borda», mas este senhor, de seu nome João Manuel Gomes, ainda era parente da minha avó paterna, Jesuína Pereira de Carvalho Gomes de Sousa. Remediado, nunca largava o seu cachimbo e tinha uma boa casa no centro da aldeia. Gostava de se transportar na sua mulinha e ia com frequência para a vizinha povoação, sede da freguesia, Vilar de Maçada, aonde, pelos vistos, teria bons amigos.  A casa do João Gomes, como muitas casas da aldeia, tinha uma ampla varanda aberta que dava para a rua, perto do largo central da povoação, o Largo do Olival. Seu pai, Luís Gomes, tinha por hábito fazer a

O «rapto» da merenda na Senhora da Saúde

Uma história verdadeira contada por José Ribeiro Em criança, lembro-me muito bem de ouvir falar na quinta de Fornes, em Cabeda, na margem esquerda do rio Pinhão, e no seu proprietário, o dr. de Fornes, assim era conhecido em S. Lourenço, do concelho de Sabrosa. Vem isto a propósito de uma história verdadeira que me foi enviada, em 7 de maio de 2015, por um dos filhos do saudoso dr. de Fornes, o mais velho, o Engenheiro José Ribeiro, Professor Jubilado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Aqui, nestas páginas do NetBila’News, deixo contada pelo José Ribeiro a dita história, simples, mas representativa das brincadeiras que eram usadas, em tempos idos, pela rapaziada mais nova, passada no santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão. José Ribeiro Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Terreiro da Romaria da Senhora da Saúde Escrito por José Ribeiro O Simão da Eusébia e o «rapto» da merenda na Senhora da Saúde O S

O Cachão da Valeira

Lugar do Cachão da Valeira Lugar do Cachão da Valeira depois da construção da barragem Cachão, cachoeira, catarata, são palavras que significam corrente de água que cai de uma altura razoável. Neste lugar do rio Douro chamado Cachão da Valeira era precisamente isso que acontecia até 1780, ano em que se deu início às obras de desobstrução nesse ponto do rio, dando-se por concluídas em 1792. Antes desta data, as pequenas embarcações subiam desde a Foz do Douro, em Vila Nova de Gaia, apenas até esse Cachão que impedia a navegabilidade para montante. Foi precisamente nesse lugar, próximo de S. João da Pesqueira, que o grande estudioso e amigo da região duriense, o Barão de Forrester, de nacionalidade britânica, sucumbiu num inesperado naufrágio em 12 de maio de 1861 quando, juntamente com D. Antónia Ferreirinha, desciam o rio Douro, desde a Quinta do Vesúvio. Existe hoje, a jusante desse ponto, à distância de um quilómetro, a barragem da Valeira com uma albufeira que tem uma extensão de tr