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Bouça, rio Olo, lugar do Barreiro

Parque Natural do Alvão Em pleno Parque Natural do Alvão, na margem esquerda do rio Olo, a uns 1500 a 2000 metros a montante das Fisgas de Ermelo, encontra-se a Bouça Diabólica, assim lhe chama o seu proprietário, Joaquim Dinis, natural daqueles montes, concretamente do lugar do Barreiro.  Apesar do verão, ali, na Bouça, o tempo é outro e corre de um modo diferente daquele que entendemos como normal. Uma camisolita ou jaqueta ajuda ao conforto das costas, não inibindo um espirro ou outro sobre as encostas frescas daquele sítio de vegetação luxuriante e tons verdes carregados, retirando protagonismo à casinha da mesma cor que presta o apoio necessário para a experiência de um dia diferente, mas muito bem preenchido, nessa varanda natural sobre o rio que percorre sonoridades e inspirações. À volta do cantarolar, em direção às quedas das Fisgas, os carvalhos são imponentes, altos, adultos, às centenas. Marcam a personalidade do lugar e condicionam os pensamentos de quem os observ

S. Lourenço, 01-10-2019

Douro: Castedo, 15-09-2019

Castedo, Alijó, em 15-09-2019

Mirandela

Quinta do Paço, Vila Real

Discreto olhar sobre a Quinta do Paço, em Arroios, Vila Real!

Quinta do Vesúvio, Douro Superior

Defronte à Senhora da Ribeira A imagem a acompanhar este artigo resulta de uma foto da década de 1990 que mostra a vista da Senhora da Ribeira, Carrazeda de Ansiães, para a margem sul do rio Douro, concretamente a Quinta do Vesúvio. À foto, da nossa autoria, em virtude das suas reduzidas dimensões e para que pudesse aumentar-se, foi imprimido pequeno toque com algum efeito visual, resultando melhor a expressividade.

Senhora da Ribeira

Senhora da Ribeira, Carrazeda de Ansiães (Douro Superior) A Senhora da Ribeira é uma pequena aldeia que em finais da década de 1990 era praticamente desabitada e a maior parte das suas poucas casas estavam já a degradar-se. Apenas uma ou duas mostravam alguma qualidade no seu aspeto. Outra ainda, de construção recente, em xisto, apresentava-se solitária, servindo certamente para ser ocupada em fins de semana ou em férias.

Sam Lourenço de Riba Pinhão, 1758

Freguesia de São Lourenço de Riba Pinhão, em 1758 Neste artigo e resumo de excerto do documento de 3 de março do ano de 1758, escrito pelo reytor da Igreja Matriz de Sam Lourenço de Riba Pinhão - padre Seraphim Alvares - refere-se que havia na freguesia de Sam Lourenço uma feira franca que decorria entre a véspera do dia do milagroso S. Lourenço e o próprio dia de S. Lourenço - 10 de agosto. A freguesia de S. Lourenço não tem correio. No entanto, os seus habitantes servem-se do correio de Vila Real, que vem na segunda e vai na quinta feira. Diz ainda o senhor padre Seraphim Alvares que a freguesia de S. Lourenço dista da cidade de Braga dezassete léguas e da corte de Lisboa oitenta. O grande terramoto que ocorreu na cidade de Lisboa, no dia um de novembro de 1755, dois anos e oito meses antes da feitura do referido documento, nesta freguesia não deixou ruína nem houve perigo, sentindo-se apenas o tremor que assustou toda a gente. A serra que existe nesta freguesia para a part

Amarante, Portugal

Amarante, cidade sede de concelho do distrito do Porto: tarde do dia 18 de abril de 2016

O largo do sr. Albertim (IX)

O empalhador Lá aparecia também o empalhador – o que empalhava principalmente garrafões, tudo perfeitinho a começar da base até ao gargalo, sem que se descorassem as asas, dando-lhes especial resistência. Uma larga bacia com água servia para amolecer o vime – o junco com que se fabricam cestos.  O cesteiro executava com esmero a técnica aprendida talvez em pequeno e ainda hoje alguns artesãos constroem perfeitas essas obras artesanais em verga. O vime era utilizado para revestir os garrafões, mas também para construir cestas e, por isso, normalmente, o empalhador era também cesteiro. Em S. Lourenço de Ribapinhão, o empalhador por lá permanecia uma boa parte do tempo no largo do sr. Albertim, onde, de tempos a tempos, muitos garrafões eram consertados em tarefa demorada, às vezes de vários dias.

O largo do sr. Albertim (VIII)

O Amolador Mó ou Rebolo é uma pedra redonda que gira sobre um eixo central e serve para afiar (amolar) instrumentos de corte ou de perfuração. A palavra “amolar” significa precisamente “afiar no rebolo”. Da palavra “amolar” provém a designação “amolador”, ou seja, aquele que amola, aquele que afia – profissão antiga, ainda hoje existente através de alguns resistentes na arte de amolar. – Tem cuidado qu’inda t’amolas…! É verdade! Também o amolador nas suas derivas entre aldeias e vilas chegava ao largo do sr. Albertim, naquela época áurea, em frente ao seu estabelecimento onde tudo se passava. Vindo da serra, rua do Outeiro abaixo, fazia anunciar-se o amolador de facas e tesouras através do som da gaita de amolador, seguido pelo burrico que lhe servia de companhia e transporte de alguns bens. Trazia a sua geringonça, instrumento artesanal complexo para o seu trabalho, roda a percorrer os caminhos sinuosos e intermináveis de terra e calçadas até ao aparecimento de um qualquer c

A Geometria do Douro

Ondas geométricas nas encostas do Douro De tão curta a viagem, o quadro apresenta-se-nos breve, capaz, contudo, numa atitude inspiradora de obrigação reflexiva sobre o suporte da arte que são as superfícies onduladas das encostas do Douro, concretamente nesta sub-região do Alto Douro, meio caminho de Vila Real à Régua – Santa Marta de Penaguião – após a passagem fronteiriça da Cumieira, ainda no alto como se marcasse pela exigência os contornos dos bardos das vinhas novas, desenhos precisos que os arquitetos de hoje da natureza duriense engendram de modo a que o sol melhor trespasse pelo calor os ares do mosto que voltará.

Carvalhada, Delgada

Carvalhada, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Vista para a  Carvalhada, Delgada A Carvalhada situa-se na Delgada, freguesia de S. Lourenço, concelho de Sabrosa. Para os que de longe suspiram por novidades de S. Lourenço de Ribapinhão, freguesia do concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real, aqui se deixam referências a um dos locais míticos das montanhas que circundam a aldeia de S. Lourenço – a Carvalhada. A Carvalhada, lugar sobranceiro ao lugar da Delgada, na freguesia de S. Lourenço, segundo os mais antigos, seria o local privilegiado de pastagem para gado bovino e caprino por onde os animais daquele lugar vagueavam, alimentando-se. Talvez muitos dos emigrantes que hoje habitam a região francesa de Lot (46), departamento do sudoeste da França cuja cidade maior é Cahors, também Paris e outras regiões daquele país que acolheu e continua a acolher muitos portugueses se lembrem e gostem de encontrar alguns aspetos fotográficos das suas origens, como é exemplo a imagem aqui

O largo do sr. Albertim (VII)

As couves da Portela a caminho da feira de Vilar de Maçada – Oh senhor! Oh senhor!, desapertou-se o “bencelho”, ajude-me, se faz favor. “Bencelho”, melhor, vencelho ou vencilho – atilho de palha de centeio com que eram apertadas aos molhos as couves que foram semeadas por alturas do Santo António, em junho, portanto, e colhidas ainda num estado prematuro de desenvolvimento para serem depois vendidas e plantadas. Sim, as couves tronchas comidas no Natal passavam a sua história e faziam o seu percurso! Vinham da Portela, lugar da freguesia de Folhadela, concelho de Vila Real e chegavam ao largo do sr. Albertim, em S. Lourenço, logo a seguir à festa de Nossa Senhora da Saúde. Juntos com os donos, vários burros ou burras já cansados da viagem e carregados de couves aos molhos, apertados com “bencelhos”, arribavam satisfeitos mesmo assim, pois a parte mais difícil da caminhada estava concluída. O conforto para a noite iam encontrá-lo ali, no largo, aproveitando-se o tempo anterior à

Jardim da Carreira, Vila Real

O largo do sr. Albertim (VI)

O barbeiro A lembrança neste momento não chega para precisar as vezes que o barbeiro vinha a S. Lourenço, ao largo do sr. Albertim, desfazer umas barbas e cortar uns cabelos – a barba com navalha, a navalha de barba que nos dias de hoje não se usará muito e o cabelo com a tesoura de barbeiro. Mas para dar uns retoques de acabamento, principalmente na parte superior do pescoço, o sr. Jerónimo, assim se chamava o barbeiro, pegava na sua máquina muito parecida à que se observa na imagem e acertava o pêlo, isto é, aplainava e harmonizava o cabelo. Era quase um martírio ter de levar com aquele aparelho. Talvez por falta de afinação ou lâminas mal afiadas, o diabo da máquina puxava não só os cabelos como gretava a própria pele, tudo isto evidentemente curado e amaciado no final com álcool etílico que, enquanto não secasse, ardia como a árvore do diabo. Tudo isto por bem, claro. Talvez o barbeiro chegasse a S. Lourenço de dois em dois ou três em três meses. Vinha a pé, de Parada do Pin

Serra do Alvão: de Cravelas à Bila

A caminho da Açureira

Rio Olo, Parque Natural do Alvão

Vale do rio Pinhão

Vale do rio Pinhão entre a Quinta do Noval na margem esquerda e São Cristóvão do Douro na margem direita até à vila do Pinhão.