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Região do Douro

Vinho do Porto e paisagem cultural A paisagem do Douro - região vinhateira do Alto Douro - é uma criação humana concebida pela força das mulheres e dos homens durienses que, durante séculos, moldaram esses montes que circundam o vale do rio Douro. Inúmeros terraços e muros de xisto foram desenhados, construídos sem máquinas, com instrumentos rudimentares manuseados pela energia dos braços de sucessivas gerações de famílias que no Douro sempre permaneceram. Este trabalho de transformação da paisagem duriense e o seu resultado foram, como é do conhecimento geral, os motivos que determinaram para o Alto Douro a classificação de Património da Humanidade pela UNESCO. Aldeia de Covelinhas - União de freguesias de Galafura e Covelinhas O Alto Douro é uma região de características únicas, tendo sido o seu valor reconhecido por aquela organização internacional, contribuindo assim para o desenvolvimento e a implementação de dinâmicas capazes de fazer crescer a região vinhateira do Alto Douro em

Os vinhos do Douro e o tratado de Methuen

O Tratado de Methuen e os Vinhos do Porto O Tratado de Methuen, assinado em dezembro de 1703 entre Inglaterra e Portugal, obrigava os dois países a facilitarem as trocas comerciais concretamente no que dizia respeito aos lanifícios e aos vinhos. Aquele tratado estabelecia a livre entrada em Portugal dos lanifícios ingleses e, do mesmo modo, os vinhos portugueses - numa grande quantidade do Douro -, entravam em Inglaterra com uma enorme redução das tarifas anteriormente impostas. Assim, os vinhos portugueses tomaram uma posição comercial de vantagem em relação aos vinhos franceses que eram naquele tempo exportados para Inglaterra. É neste contexto que os vinhos do Douro assumem um papel importantíssimo na economia portuguesa, tornando-se o principal produto de exportação do reino, naquele tempo. Com o Tratado de Methuen a possibilitar o escoamento fácil dos vinhos, é dado um impulso enorme no desenvolvimento da região duriense, originando a plantação de novas vinhas. Aumentada a procur

O Vinho do Porto

O Vinho do Porto representa Portugal em todo o mundo Vinho do Porto: colheita de 1927, de Manuel Adolfo Pinto Vilela, Cheires, Alto Douro - Quinta dos Azeredos Ao longo de séculos, tem vindo a fazer-se, nas encostas xistosas do Douro, uma paisagem vitícola única e um vinho excecional. O Vinho do Porto é um património cultural de trabalho e saberes que sucessivas gerações foram acumulando. É um produto importantíssimo para a economia nacional e um valor simbólico que, distintamente, representa Portugal em todo o mundo. O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares, como a intensidade de aroma e de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.) e uma vasta gama de doçuras e de cores. A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto varia entre o retinto e o alourado-claro. Os Vinhos do Porto brancos apresentam tonalidades entre o branco pálido, branco palha e branco dourado. No que respeita à doçura, o Vinho do P

Douro: Vinho do Porto

O vale do Douro e os seus vinhos Encostas do concelho de Armamar: vista para o Peso da Régua Entre as montanhas de Trás-os-Montes e as montanhas das Beiras, duas regiões com características próprias mas em certa medida muito semelhantes, existe um território atravessado por um rio - o Douro - que àquelas duas pertence mas delas "independente" na sua forma, paisagem natural e traçado humano. Esse território é o Alto Douro, também designado por Douro Vinhateiro, pois dele têm brotado milhões de pipas de vinho, segundo os relatos históricos, desde há mais de 2000 anos. Por se situar entre montes que o protegem dos ventos frios e húmidos, o Alto Douro é "senhor" de um clima muito especial: esta região vinícola é quente e seca durante longos períodos do ano mas também fria no inverno. Além de outras condicionantes como a especificidade da terra, essencialmente xistosa, o seu clima permite aos vinhos do Douro atingirem um grau de maturação de qualidades exclusivas. Não há

Vinho do Porto, fruto maior do Douro

O Douro inspirou poetas como António Cabral e Miguel Torga São costumes perfeitamente marcados no quotidiano das gentes do Douro que ao longo dos séculos se têm mantido em tudo que envolve a cultura do vinho, principalmente, mas também outras culturas que completam a agricultura duriense. Envolvendo os solares, as quintas, os miradouros, a monocromia do verde das paisagens contrapõe-se às cores berrantes dos vinhedos, no outono. O património, nas suas diversas vertentes, não somente o Vale do Côa, mas igualmente a Capela de S. Pedro de Balsemão do século VII, as ruínas de Panóias em Vila Real, os castelos como o de Numão, Marialva, Penedono e os palácios como o de Mateus, a três quilómetros da cidade de Vila Real, são sinais importantes de interesse cultural para todos os que visitam o Douro. De diferentes perspetivas e por vários meios, o Douro pode contemplar-se de uma varanda de uma casa brasonada, de um barco de cruzeiro, de comboio, de um hotel, pousada ou casa de turismo rural, o

Região do Douro

Paisagem Duriense Vinho do Porto e paisagem cultural A paisagem do Douro - região vinhateira do Alto Douro - é uma criação humana concebida pela força das mulheres e dos homens durienses que, durante séculos, moldaram esses montes que circundam o vale do rio Douro. Inúmeros terraços e muros de xisto foram desenhados, construídos sem máquinas, com instrumentos rudimentares manuseados pela energia dos braços de sucessivas gerações de famílias que no Douro sempre permaneceram. Este trabalho de transformação da paisagem duriense e o seu resultado foram, como é do conhecimento geral, os motivos que determinaram para o Alto Douro a classificação de Património da Humanidade pela UNESCO. O Alto Douro é uma região de características únicas, tendo sido o seu valor reconhecido por aquela organização internacional, contribuindo assim para o desenvolvimento e a implementação de dinâmicas capazes de fazer crescer a região vinhateira do Alto Douro em dois vetores importantes: o vinho e o turismo. Num

Pedorido, Castelo de Paiva

Pedorido, Castelo de Paiva, na margem sul do rio Douro Pedorido é uma aldeia sede de freguesia das nove que constituem o concelho de Castelo de Paiva, situado no distrito de Aveiro. São cinco, incluindo Pedorido, as freguesias deste concelho que, encostadas à margem sul do rio Douro, usufruem de uma paisagem deslumbrante sobre a "estrada" fluvial que transporta com barcos modernos muitos milhares de turistas desde o Porto e Vila Nova de Gaia até ao Douro Superior, fronteiriço com Espanha. São estes barcos, muitos deles com capacidade hoteleira, que os habitantes destes lugares se habituaram a observar. Não param, vão ansiosos por chegar à bela região do vinho, ao Douro moldado pela força do homem. Antigamente eram os barcos rabelos que nestas paragens aproveitavam, esses sim, para descansarem da atribulada descida por uma caudal muito mais estreito, sem barragens, até ao cais de Gaia onde descarregavam as pipas cheias de tratado (Vinho do Porto) para aí nos grandes armazéns e

Cais do Douro, em Cinfães

Porto Antigo e Escamarão O Cais de Porto Antigo situa-se na freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Cinfães, aonde os rios Bestança e Douro se unem num abraço. Aqui podem acostar barcos de turismo de maior ou menor dimensão, existindo também uma plataforma flutuante para cerca de 14 barcos de recreio. Dispõe de um amplo terrapleno ligado à água por uma rampa varadouro destinado a estacionamento, bar, lojas e sanitários. O cais serve ainda de porto de espera de algumas embarcações para a Barragem de Carrapatelo. Cais de Escamarão, Cinfães do Douro O Cais de Escamarão, localiza-se na freguesia de Souselo, concelho de Cinfães, próximo à capela de Nossa Senhora da Natividade. Dispõe de um cais acostável para embarcações turísticas, uma fluvina para 10 barcos de recreio e um terrapleno para estacionamento, bar e sanitários. Daí é visível uma pequena ilhota, designada por "Ilha dos Amores", que apresenta vários vestígios arqueológicos. O cais serviu em tempos de paragem para os

Navegabilidade do rio Douro

O rio Douro A navegabilidade do rio Douro permite aos turistas apreciarem uma paisagem ímpar, classificada como Património Mundial. A via navegável do Douro está disponível para as embarcações em toda a sua extensão de 210 quilómetros entre a Foz, no Porto, e Barca d'Alva, junto à fronteira com Espanha. Ao longo do percurso muitos são os motivos de interesse. Os principais pontos de paragem na região são os cais do Peso da Régua e do Pinhão. Entre os dois destaca-se a barragem de Bagaúste, com uma eclusa de 28 metros, mas para percorrer todo o rio outras barragens serão transpostas através das suas eclusas. Existem hoje outros cais, recentemente construídos, nomeadamente os que acedem diretamente a algumas quintas.

O Cachão da Valeira

Lugar do Cachão da Valeira Lugar do Cachão da Valeira depois da construção da barragem Cachão, cachoeira, catarata, são palavras que significam corrente de água que cai de uma altura razoável. Neste lugar do rio Douro chamado Cachão da Valeira era precisamente isso que acontecia até 1780, ano em que se deu início às obras de desobstrução nesse ponto do rio, dando-se por concluídas em 1792. Antes desta data, as pequenas embarcações subiam desde a Foz do Douro, em Vila Nova de Gaia, apenas até esse Cachão que impedia a navegabilidade para montante. Foi precisamente nesse lugar, próximo de S. João da Pesqueira, que o grande estudioso e amigo da região duriense, o Barão de Forrester, de nacionalidade britânica, sucumbiu num inesperado naufrágio em 12 de maio de 1861 quando, juntamente com D. Antónia Ferreirinha, desciam o rio Douro, desde a Quinta do Vesúvio. Existe hoje, a jusante desse ponto, à distância de um quilómetro, a barragem da Valeira com uma albufeira que tem uma extensão de tr

Miranda do Douro

Miranda do Douro: cidade portuguesa do nordeste transmontano Parque Natural do Douro Internacional Miranda do Douro Há vestígios da presença humana, no lugar onde se situa hoje a cidade de Miranda do Douro, desde tempos longínquos. Raízes celtas, árabes e romanas influenciaram certamente o percurso histórico de Miranda do Douro até aos nossos dias. A fundação histórica da antiga vila de Miranda data de 18 de dezembro de 1286 e é hoje parte do importante Parque Natural do Douro Internacional. A Sé Catedral de Miranda do Douro, Igreja de Santa Maria Maior, ergue-se no local de uma antiga Igreja gótica do século XIII, cuja construção se iniciou em 1552, tendo sido consagrada em 1566. Só em 1614 se deu por concluído o seu interior. Associada à História de Miranda, existe a segunda língua oficial da República Portuguesa - o Mirandês -, desde 1998. Está gravada nos painéis de informação e nas placas toponímicas das ruas da cidade. Localizado no Centro Histórico, o Museu da Terra de Miranda,

A beleza das “Poldras”, em S. Lourenço

As “Poldras”, no rio Pinhão entre S. Lourenço e Vilar de Maçada Sobre a Natureza, não haverá imagens ou palavras suficientemente expressivas para a descrever, sendo a observação direta a que mais impressionará as sensibilidades dos que verdadeiramente a apreciam e amam. No caso das “Poldras”, no rio Pinhão, lugar da linha divisória entre S. Lourenço de Ribapinhão e Vilar de Maçada, acontece, no meu entender, isso mesmo. Aproveitando a época quente de verão, não há como descer àquele ponto, antes ainda do sol nascer. Junto às águas calmas, a frescura está patente aos sentidos. Para os mais friorentos um casaquinho de malha virá dar algum conforto. De facto, a tranquilidade das águas das Poldras provoca admiráveis sensações de bem-estar, num silêncio apenas interrompido pelos cantares dos passarinhos e das pequenas quedas de água, ordeiramente desviada por escultóricas pedras, amaciadas e arredondas pelo andar dos tempos, as mesmas que servem de poldras*, preciosas ajudas para uma traves

As "Poldras", em S. Lourenço

Lugar das "Poldras", em S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa A beleza das "Poldras", em S. Lourenço

Do Peso da Régua ao Pinhão

A barragem de Bagaúste Barragem de Bagaúste A montante do Peso da Régua, a uma curta distância, encontra-se a barragem de Bagaúste, cuja construção foi finalizada em 1973, uma das barragens do rio Douro a produzir energia e ao mesmo tempo permitindo, com a albufeira, a sua navegabilidade. Da Régua ao Pinhão, a estrada é paralela ao rio e a paisagem é digna de observação, não havendo lugar a distrações se estiver ao comando do automóvel. Com este meio de transporte circula-se pela margem esquerda, até ao Pinhão, avistando-se antes de chegar a esta vila duriense a Quinta das Carvalhas, na imponência de um monte que domina do seu cume uma vasta área da região do Alto Douro. Já por ali subiram, nas suas encostas, os bólides do Rally de Portugal.  Na margem norte, o comboio acompanha o rio numa paisagem de sonho até ao Pocinho. Ao Pinhão chegou o primeiro comboio em 1 de junho de 1880. A sua estação ferroviária mostra nas paredes do edifício os seus vinte e quatro painéis de azulejos a repr

Peso da Régua

A ponte com arcos de ferro Ponte com arcos de ferro, Peso da Régua O Peso da Régua é um dos centros da região demarcada do Douro, com uma das estações ferroviárias mais movimentadas do Alto Douro.  Um ponto importante a visitar para quem chegar em passeio à cidade da Régua é a ponte antiga com arcos de ferro, construída em 1872 para substituição das barcaças usadas antes dessa data, que transportavam passageiros e bens entre as duas margens, sendo recentemente restaurada e recuperada como ponte pedonal. De lá se aprecia de perto e do alto, o rio Douro e as suas margens, assim como uma bela panorâmica da cidade da Régua. A ponte de pedra, concluída em 1933, fazia parte de um projeto para levar o Caminho de Ferro a Lamego. Assim não aconteceu, sendo adaptada a rodovia em 1947.

Região Demarcada do Alto Douro

O vinho tratado e a paisagem duriense É na vasta Região Demarcada do Alto Douro que se produz o famoso Vinho do Porto, assim conhecido nos quatro cantos do mundo. É do Porto porque daí parte após o seu envelhecimento, mas as suas raízes são do Douro, do Alto Douro Vinhateiro. Este precioso néctar - o vinho tratado ou vinho fino - e os vinhos de mesa, apreciados e reconhecidos internacionalmente com inúmeros prémios, constituem hoje o principal setor económico da região.  Quinta de Santa Marinha, Castedo, Alijó O grande investimento humano na transformação da paisagem do vale do Douro e das suas encostas até aos planaltos circundantes deram origem àquela que é a mais antiga região demarcada, com uma paisagem deslumbrante, jardim verde, de tonalidades exuberantes, numa espontaneidade artística dotada de características únicas, como as luminosas alterações originadas pelas estações do ano em conjugação com as diversas fases de rejuvenescimento das folhas das videiras, o seu crescimento a

Descida ao Ferrão, Alto Douro

De S. Martinho ao Ferrão A vila de S. Martinho de Anta, no concelho de Sabrosa, é um dos lugares a partir dos quais se pode iniciar a descida até à margem direita do rio Douro. Neste caso, o caminho a seguir é a estrada N322-2, passando pelas aldeias de Roalde, Paradela de Guiães, Ordonho e Gouvinhas. Após esta aldeia, os vinhedos adensam-se e evidenciam-se na sua forma e beleza, vislumbrando-se o serpentear do rio Douro. Quinta do Crasto Uma das quintas que nestes lugares, em volta do Ferrão, se impõe pela sua extensão e beleza é a quinta do Crasto , imponente, sobranceira ao leito do rio, desenhada nesta altura do ano em bardos verdes, e o casario da quinta, sobressaindo de extensas manchas de verdura, resplandece de cores brancas, numa diligência permanente, ou espécie de saudável vaidade dos caseiros que tratam cuidadosamente das vinhas, dos espaços, do vinho e tudo o mais que faz o Douro.

Ferrão, na linha do Douro

Ferrão, entre a Régua e o Pinhão Quem viaja na linha ferroviária do Douro, do Porto ao Pocinho, tem a oportunidade de passar no apeadeiro do Ferrão, onde podem os visitantes apear-se do comboio e dali apreciar a lindíssima paisagem duriense, à sombra, debaixo de algumas frondosas árvores. Mas, a não ser que tenham marcado e combinado com uma das quintas que em redor disponibilizam serviços turísticos de alojamento, ou então comprando uma viagem de barco até ao Pinhão ou Régua, sair do Ferrão, por exemplo em direção ao Porto, apenas de comboio poderá fazer-se a viagem de regresso, sendo conveniente acompanharem-se de uma merenda, pois ali mesmo, no Ferrão, não existe qualquer restaurante ou snack-bar. 

Douro: lugar do Ferrão

Estação ferroviária do Ferrão

O comboio no Douro

Viagem de comboio ao longo do rio Douro O comboio, no Douro, cedo ligou as suas extremidades: do Porto a Barca d'Alva. Barca d’Alva é um lugar pertencente à freguesia de Escalhão, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, situada no norte do distrito da Guarda. Inserida no Parque Natural do Douro Internacional, situa-se junto à fronteira com Espanha. Infelizmente, já aí não chega, hoje, o comboio, por razões que se prendem, sobretudo, pela inoperância de sucessivos governos de Portugal e pela falta de figuras das terras do Douro e do nordeste capazes de reivindicarem para esta região um dos seus meios de transporte principais, com enormes capacidades turísticas. Fica-se, deste modo, pelo Pocinho, o comboio. Pocinho é uma aldeia do concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda. A sua estação ferroviária é atualmente o terminal da Linha do Douro. Mesmo assim, é uma viagem de sonho. É certo que existe já uma rede razoável de estradas que proporcionam boas ligações entre vilas e