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A mostrar mensagens de outubro, 2022

Ferrão, Alto Douro - Lugar do Ferrão

Lugar do Ferrão - estação ferroviária do Ferrão na linha do Douro, entre o Peso da Régua e o Pinhão O lugar do Ferrão pertence à freguesia de Covas do Douro, do concelho de Sabrosa, e a sua estação de caminho-de-ferro existe desde 1880, tendo sido inaugurada nesse ano, no dia 4 de abril. Douro FERRÃO Poderá chegar-se ao Ferrão, de comboio, evidentemente, mas neste caso, aconselho a viagem em automóvel, partindo por exemplo da cidade de Vila Real em direção a Sabrosa. A pouco mais de meio deste percurso, os visitantes poderão visitar S. Martinho de Anta, terra natal de Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, autor de uma importantíssima obra literária, reconhecida e traduzida em várias línguas. Antes de iniciar a descida até ao lugar do Ferrão, não deixe de visitar nesta vila transmontana o Espaço Miguel Torga, notável instituição cultural que tem como objetivo principal estudar e divulgar a obra poética e literária de Miguel Torga. S. Martinho de Anta é um dos lugares a pa

Pinhão

Vila do Pinhão A vila do Pinhão é um dos lugares centrais do Alto Douro, a mais antiga região vitícola do mundo, conhecida por Região Vinhateira do Alto Douro. Foi classificada pela UNESCO, em 14 de dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural. O Pinhão pertence ao concelho de Alijó e situa-se na foz do rio que lhe deu o nome e na margem direita do rio Douro. Neste lugar, e por toda a região, foram surgindo inúmeras quintas que desenvolveram a produção do vinho português mais famoso do mundo – o vinho do Porto. Os agricultores locais, sobretudo os mais antigos, e os defensores das raízes culturais alto-durienses, gostam de designá-lo por vinho fino ou vinho tratado. A propósito das vinhas do Douro e do seu tão apreciado vinho, o Marquês de Pombal, figura importante, das mais conhecidas da História de Portugal, elaborou um documento por ele assinado em 31 de agosto de 1756. Com esse documento, o rei D. José I assinou, no dia 10 de setembro desse mes

Sobre a laboração nas minas do Vale das Gatas (2ª parte)

  Alguns aspetos da laboração nas minas do Vale das Gatas, na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa Eduardo Vilela descreve-nos as suas experiências enquanto trabalhador nas minas do Vale das Gatas, onde, para além de mineiro, desempenhou outras profissões. Neste vídeo, o Eduardo fala da imagem de Santa Bárbara que se encontrava à entrada de uma das minas, servindo de proteção aos mineiros. Descreve ainda o processo de lavagem e preparação do volfrâmio até ao seu transporte para a cidade do Porto. Sobre a laboração nas minas do Vale das Gatas (1ª parte): https://youtu.be/awt5ktd6GOo

Sobre a laboração nas minas do Vale das Gatas

Alguns aspetos da laboração nas minas do Vale das Gatas, na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa Eduardo Vilela descreve-nos as suas experiências enquanto trabalhador nas minas do Vale das Gatas, onde, para além de mineiro, desempenhou outras profissões. Neste vídeo, o Eduardo fala de interessantes curiosidades e do fim da atividade nas minas daquele lugar, e o consequente desemprego que originou, com referência a pormenores atribulados desse período difícil. youtube.com/c/netbila

O minério do poço palheiro

  O minério do poço palheiro Aquele poço está testinho de minério! A estória tem como título “O Minério do Poço Palheiro”. Uma historinha passada na aldeia, assim a designa o Engenheiro José Ribeiro, professor jubilado da UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. É uma estória que seu pai lhe contou. youtube.com/c/netbila

O volfrâmio

Vamos ao minério! Em algumas localidades do norte e centro de Portugal, as décadas de 1940/1950 foram tempos de forte exploração do minério, assim popularmente designado. O minério era o volfrâmio explorado, por exemplo, nas minas do Vale das Gatas, na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, e é este que por diversas vezes referimos neste blogue. Contam-se muitas estórias sobre o minério na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concretamente no lugar do Vale das Gatas, nessa altura da segunda grande guerra em que existia uma grande procura por via disso. O Volfrâmio era utilizado nas ligas das blindagens dos carros de combate, tornando-os muito resistentes, e também nos projéteis, dotando-os de uma maior capacidade de perfuração. As estórias chegam-nos, de geração em geração, até aos dias de hoje, algumas de certo modo romanceadas, sem que se lhes retire em todas elas um fundo de verdade. Estórias exageradas? Muitos teriam ganho muito dinheiro, e também esbanjado descontroladamente M

O minério, no Vale das Gatas

- Olha o minério! O minério na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão nas décadas de 1940/1950 O minério era o volfrâmio explorado, naquele tempo, nas minas do Vale das Gatas, lugar da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa!

Devesa, lugar agrícola, em S. Lourenço, concelho de Sabrosa

Do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, para S. Lourenço de Ribapinhão Quem, de automóvel ou outro meio de transporte, ou mesmo a pé, desce do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, para S. Lourenço de Ribapinhão, concretamente até ao cimo da rua do Concieiro, encontra, mais ou menos a meio do percurso, o lindo lugar agrícola a que se dá o nome “Devesa”, tendo também outras designações talvez menos conhecidas: “Fanteira” e “Moita”. A Devesa - clique na imagem para observá-la em maior tamanho A Devesa é uma harmoniosa e cuidada paisagem formada por parcelas agrícolas de média dimensão, envolvida, sobretudo do lado nascente, por frondosa floresta composta essencialmente de pinheiros, mas também de outras árvores. São várias as significações dadas à palavra “Devesa”, todas mais ou menos semelhantes. Contudo, na minha opinião, a que mais se adequará a esse lugar será “campo fértil na margem de um rio”. De facto, não se trata propriamente de um rio o que atravessa aqueles terrenos, mas sim um

Dois Transmontanos

É uma estória pequenina, e tem como protagonistas dois transmontanos: um deles, um homem do campo, o outro é um homem da cidade que gosta de percorrer no seu automóvel as estradas e caminhos de algumas aldeias próximas.  youtube.com/@ToFernando

A Devesa, em S. Lourenço de Ribapinhão

Do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, para S. Lourenço de Ribapinhão, aldeia sede de freguesia, do concelho de Sabrosa.

Nossa Senhora das Candeias, nas Paredes, Freguesia de S. Lourenço

A estória de Nossa Senhora das Candeias, nas Paredes, Freguesia de S. Lourenço, concelho de Sabrosa A estória que um dia o Delfim da Silva Monteiro me contou acerca da origem da festa em honra de Nossa Senhora das Candeias, que se realiza nas Paredes – lugar da freguesia de S. Lourenço, do concelho de Sabrosa. ToFernando

Foral de Lagoaça

Mosaicos de Ciência e Cultura Transmontana Por  Barroso da Fonte Publicação recuperada do NetBila, de  07 julho 2011 Foral de Lagoaça Não é plágio, é elogio na hora certa e no lugar próprio Durante o mês de Junho último vieram à luz do dia livros que valem ouro e que merecem palmas. De autores nacionais houve muitos. Mas como dos Transmontanos se fala pouco e daqueles falam muito as televisões, as rádios nacionais e jornais de elite, seja-me lícito falar de três exemplos de obras que abonam Trás-os-Montes e os Transmontanos, como os castanheiros da Terra Quente. António Manuel Pires Mosca surpreendeu tudo e todos, com a monografia de Monte de Arcas - uma aldeia da Montanha Transmontana, nos meados do século XX. Chamou a essas 450 páginas Quem me dera naqueles montes... Mais que uma monografia, é um tratado de sociologia rural, onde todos fazem de tudo e onde a moeda corrente é «hoje para ti, amanhã para mim». Tivesse o autor batido à porta de uma reitoria universitária a requerer a def

Monte Farinha

Monte Farinha, Mondim de Basto Por Costa Pereira Publicação recuperada do NetBila, de 15 julho 2011 Mondim de Basto Monte muito alto sobre os outros desacompanhado de todas as partes Só por ignorância da realidade histórica e geográfica da região montanhosa que dos Padrões da Teixeira se prolonga pela cumeada até ao alto do Minheu, poderá haver alguém que negue ou ponha em dúvida a soberania do Marão em todo esse espaço que pela cumeeira mede umas boas cinco léguas de serrania. O facto de as populações locais terem baptizado sítios e lugares desta serra transmontana com topónimos, como: alto de Espinho (Amarante), alto do Velão (Vila Real), serra do Ermelo (Mondim de Basto), serra de Lamas-de-Olo (Vila Real), serra d' Ordens (Ribeira de Pena), Alvão e Minheu (Vila Pouca de Aguiar), em nada invalida o princípio da soberania, nem da identidade maronense que por vezes alguns regionalistas caseiros parecem querer defender. Nisto e no referente ao Alvão, Sant'Anna Dionísio é bem cla

A Olaria em Bisalhães

A Olaria em Bisalhães - Vila Real Publicação recuperada do NetBila, de 1 de abril de 2009 Peças em barro de Bisalhães(...) A Olaria é a arte de trabalhar o barro. Nasceu com os primeiros passos da evolução dos primitivos pois tinham necessidade de cozinhar e guardar os alimentos. Cedo se espalhou por toda a parte e chegou à Península Ibérica. Na nossa região, diziam os oleiros mais antigos, fixou-se, principalmente, em Lordelo; passou para Mondrões e estacionou em Bisalhães. Matéria-prima: barro e água. Locais do barro: os barreiros da Telheira, em Parada de Cunhos, e os barreiros de Chaves. Trabalhos preparatórios: seca-se o barro ao sol, numa eira; leva-se, em baldes ou caixotes, para o salote ( espécie de barraco ) onde fica arrumado; esmigalha-se, no pio; peneira-se para a gamela onde é amassado com água; fazem-se as peis ( postas de barro ) com o peso, mais ou menos, de vinte a trinta quilos. Uma piada dá duas ou três peis. Técnica: coloca-se uma bola de barro no tampo de uma roda

A Banana

A Banana Enviado por Jorge Lage Publicação recuperada do NetBila, de 16 de fevereiro de 2009 A Banana é muito nutritiva e recomendada aos desportistas por ser fonte de energia de rápida assimilação, sobretudo em refeições ricas em gorduras. Comida em madura é de fácil digestão, mas em verde não, e contém mais fibras para um melhor trânsito intestinal, prevenindo as úlceras. 100 g de banana tem 95 calorias, 75% de água, 21 g de açúcares, 29 g de hidratos de carbono, fibras e rica em magnésio, fósforo, vitaminas A e C, potássio que combate as cãibras. Dizem que a mistura de banana verde e uma maçã juntas, durante alguns dias, num local escuro e num saco de papel, aumenta a quantidade de potássio na banana. O potássio combinado com o sódio estimula a produção de colagénio na pele, fazendo retardar o envelhecimento. Originária da Nova Guiné, sudeste asiático, aí cultivada há mais de 5.000 anos, sendo, depois do arroz, trigo e milho, o quarto alimento mais utilizado no mundo. Deve ter sido

Cozido à Portuguesa à Moda da Beira

Cozido à Portuguesa à Moda da Beira Enviado por Jorge Lage Publicação recuperada do NetBila, de 24 de março de 2009 Ingredientes (6 pessoas): 350 g de galinha; 500 g de carne de vaca; 1 chouriço pequeno; 1 pé de porco; 1 morcela; 200 g de presunto; 200 g de toucinho; 500 g de batata; 200 g de cenouras; 200 g de nabos; 250 g de arroz; água e sal a gosto. Confeção: Levam-se as carnes a cozer numa panela com água e uma pitada de sal (já há sal nas carnes). Logo que estejam cozidas, tiram-se da panela e deita-se no caldo a couve esfarrapada, as batatas, a cenoura e os nabos cortados aos quartos. De parte do caldo, faz-se o arroz no forno, que se serve enformado. E numa travessa colocam-se as carnes cortadas, com as batatas e as hortaliças à volta. Vamos provar com um bom tinto? Receita da Escola Profissional de Sernancelhe in As Delícias do Concelho de Sernancelhe (Adaptada por Jorge Lage)

O Oleiro de Bisalhães

  Conversando com o oleiro, em Vila Real. Este oleiro falou da sua arte, a do Barro Preto de Bisalães, e das dificuldades! O Barro Preto de Bisalhães é Património Cultural Imaterial da UNESCO!

O trinca-arame

  O trinca-arame, fabricante de pedras de isqueiro Estória inspirada numa estória verdadeira, passada em Chaves, no ano de 1947. Esta estória está inserta na Autobiografia de Manuel Fontoura - Autobiografia de um homem simples.   Manuel Henriques Pires Fontoura »»  

Queijatas, ou rua das Queijatas

Rua das Queijatas, em S. Lourenço de Ribapinhão! Recordar-se-ão os habitantes seniores de S. Lourenço de Ribapinhão que a rua das Queijatas, noutros tempos, era simplesmente conhecida por Queijatas. – Vamos às Queijatas – dizia-se. Não se sabe a origem desta designação para o lugar, que agora, no tempo atual, tem como nome rua das Queijatas, situando-se o seu início a dois passos da Igreja Matriz de S. Lourenço, e o seu términus já no começo da descida para o lugar das Poldras, no rio Pinhão, caminho antigo que nos leva a Vilar de Maçada. Desta agora vila do concelho de Alijó, e por esse caminho no verão, chegava, transportado por um burrico, o pão trigo de quatro cantos a distribuir pelas mercearias de S. Lourenço. Queijatas: que significado para esta palavra que não existe no dicionário? A palavra mais parecida será “queijadas”, o mesmo que pequenos bolos feitos de queijo, ovos, farinha e açúcar. Desta maneira, a não ser que alguém conheça a origem da palavra “Queijatas”, resta-nos a

Freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, na História

S. Lourenço de Ribapinhão: alguns aspetos da sua História, por Dr. António Soares Em boa hora solicitou a Junta de Freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão ao Dr. António Soares, para, através dos seus vastos conhecimentos de História Universal e do saber resultante dos sucessivos trabalhos de investigação a nível local, organizar uma sessão cultural, abrangendo um conjunto de aspetos históricos referentes à freguesia de S. Lourenço. Dr. António Soares e a Presidente da Junta de Freguesia de S. Lourenço, Dra. Cilina Vilela Ocorreu, deste modo, numa sala plena de curiosidade e interesse, no dia 2 de outubro de 2022, das 17:00 às 18:15 horas, no Centro Social e Promoção Cultural e Desportiva de S. Lourenço de Ribapinhão, a tão esperada sessão que, em meu entender, também ela fez história, pois tanto quanto sei, não tem precedentes na freguesia um evento tão importante no que respeita à exposição e informação detalhada de elementos históricos mundiais, ligados à História local da freguesia

Burros à janela e a velha dos panelos (texto)

Burros contemplativos Ao contrário da porca, facilmente desenhada com meia dúzia de letras, o burro, ou burra, é muito mais difícil traçá-lo, utilizando o mesmo método.  Burros à janela e a velha dos panelos Do meu ponto de vista, esta é uma estória pouco interessante, mas não deixa de suscitar alguma curiosidade, pois “os burros à janela” e “a velha dos panelos” são duas realidades independentes uma da outra, não tendo, por isso, qualquer ligação. São simplesmente dois factos muito simples, que se interligam por mera casualidade. A rapariga de 12 anos que referi em estória anterior “A porca parideira”, essa rapariga, agora com 86 anos de idade, falou-me de uma figura muito conhecida em S. Lourenço, e também de outras aldeias da região. Essa figura era “a velha dos panelos” que pelos anos 40/50 do século passado vinha com o seu burro da aldeia de Bisalhães ou dali perto, na freguesia de Mondrões, com uma série de peças em louça de barro preto, que vendia porta a porta. Além da louça de

A porca parideira (texto)

Curiosidade: o desenho de uma porca Certamente, será mais que conhecida a forma de desenhar um porco, ou porca, com traços simples e formas ingénuas, com meia dúzia de letras colocadas estrategicamente e ligadas posteriormente. Na Escola Primária ou início da Secundária, assim se brincava com o Desenho. A porca parideira São oitenta e seis anos de idade, com muitas memórias sobre S. Lourenço, daquelas que saem como as cerejas, pezinhos entrelaçados uns aos outros sem parar, com passagens, algumas delas sucedidas em outros lugares, mesmo em cidades dos arredores. Sendo habituais nestes momentos de boa convivência, as interferências nas conversas, desde que a propósito, vêm sempre a calhar, completando descrições e factos ocorridos, descobrindo-se mudas personagens, ou mesmo protagonistas, com sucessivas aberturas de parêntesis onde encaixam estórias e mais estórias. São tantas que apenas algumas ficam gravadas, e dessas umas ou outras causadoras de inspiração. A porca parideira, de um c