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Bolinhos "económicos"

Bolinhos em tempo de quarentena! Tempo de dificuldade, este que atravessamos, e que nos obriga a um certo isolamento, necessário, obrigatório. Em quarentena, façamos por aproveitar o tempo: trabalhando, mas também criando e voando pelos céus da imaginação, ou mesmo confecionando uns tradicionais "económicos" como estes que lhes mostro pela imagem ou visualizando através de  vídeo  que se disponibiliza em outro artigo. Se se concentrarem o suficiente na visualização das imagens, poderão certamente sentir o cheirinho destes bolinhos! Vídeo "económicos"

Súplicas

Receita cedida por Maria Gentil Vaz Ingredientes: 1kg de açúcar; 1kg de farinha; 20 ovos; 1 colher (de café) de bicarbonato de sódio; 1 colher de fermento. Confecção: Batem-se os ovos com o açúcar até a massa ficar bem consistente e fazer um 8 (levantar a batedeira e com a massa que escorre desenhar um 8; se mantiver a forma tem a consistência desejada). Por fim, junta-se a farinha, a colher de bicarbonato e o fermento, misturando-se tudo muito bem. Untam-se os tabuleiros com azeite e polvilham-se com farinha bem espalhada. Com uma colher de sopa distribui-se a massa nos tabuleiros, separada para não se colarem umas às outras (aproximadamente 3 filas num tabuleiro normal). Levam-se ao forno não muito quente para não queimarem ou corarem demasiado.  Retirar e descolar com uma faca maleável. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo). Nota 1: Pode fazer-se metade da receita. Nota 2: Em Mós, segundo Maria Gentil, as súp

Montalegre é o concelho das barragens

Noroeste Transmontano e suas Barragens (III) Bem podemos dizer que Montalegre é o concelho das barragens que conferem beleza, frescura e desporto às populações periféricas. E sobretudo iluminam e dão força motriz a muitas unidades industriais do norte de Portugal. Mas os Barrosões têm sido injustiçados porque pagam a energia que exportam mais cara do que quem a recebe e, as contrapartidas, estão longe, muito longe, de compensarem a ocupação dos melhores vales, que obrigaram à desertificação do concelho e à não cobrança de impostos, como o IMI. Em Terras de Barroso há, pois, três barragens que produzem energia que abastece o país. Pisões, Venda Nova e Paradela. Integralmente em solo do concelho de Montalegre. Ainda parcialmente em solo de Montalegre está a Barragem de Salamonde. É nesse solo que se fundem os dois importantes rios que ao longo do seu curso refrescam e injectam nos terrenos envolventes a humidade que os lameiros exigem para florescer o feno e medrar a erva que engo

"económicos"

Bolos "económicos" em tempo de quarentena!

Janela do NetBila

NetBila’News no mais próximo olhar!  - Expresso nas imagens singelas deste pequeno vídeo o olhar da simplicidade, neste dia 13 de março de 2020, perante a exiguidade da compreensão dos homens e mulheres, retratada nesta pandemia que assolou o mundo, transportando-nos para a necessidade urgente de todos os cuidados e ao mesmo tempo inspirando-nos à reflexão sobre a vida, o Universo e desconhecidos multiversos!

Flores da cerejeira

Flores da cerejeira a espreitar a primavera!

Outros contribuidores do NetBila

NetBila: informação regional complementar Alguns voltaram-se para os seus próprios instrumentos de expressão - websites e blogues, que, entretanto, entraram nos hábitos de muitos. Também as redes sociais como o Facebook, o Twitter e outras foram cada vez mais ganhando adeptos. Contudo, alguma diferença o NetBila tem conseguido manter, principalmente no que diz respeito à complementaridade de informação, dedicando-se não aos assuntos gerais do momento, mas sim, com originalidade, às coisas mais pequenas e simples que ocorrem a nível local, nas pequenas cidades, vilas e aldeias. De um ou outro modo, outros têm contribuído para o crescimento do NetBila: Alex Valente, nascido no Brasil, descendente de transmontanos de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, Luís Vilela e Fernando Vilela - jovens estudantes de Vila Real, Fernando Correia, de Braga, Alzira Cabral, João de Deus Rodrigues, Silvino Potêncio e Luís Jales de Oliveira. Também Maria da Graça e Costa Pereira e, claro,

Contribuidores do NetBila

António Cabral NetBila'News: informação de Trás-os-Montes e Alto Douro As regiões de Trás-os-Montes e do Alto Douro têm sido, desde 2006, ano em que o NetBila iniciou a atividade de informação, referenciadas e descritas nas páginas deste blogue, plataforma atual depois de algumas outras usadas durante estes anos. Com a prestimosa ajuda de alguns contribuidores, têm sido estas páginas enriquecidas com textos e imagens, muitas destas, documentos inéditos da história e cultura transmontano-duriense. Deste modo, o NetBila tem por seu lado, e em certa medida, contribuído para a divulgação de Trás-os-Montes e do Alto Douro Vinhateiro - região classificada pela UNESCO, em 14 de dezembro de 2001, como Património da Humanidade na categoria de Paisagem Cultural. Com os seus textos, o escritor duriense António Cabral esteve presente desde o início da implementação do NetBila, tendo sido o primeiro contribuidor e um impulsionador da continuidade do trabalho que tem vindo a realizar-se

Uma boa alheira

Uma boa alheira, por Jorge Lage Vai uma boa alheira! Mirandelense que se preze aprecia alheiras. Mas, há quem persiga uma boa alheira, como milhafre persegue a presa. Às vezes, na conversa, consigo a confirmação do que o grelhador me diz: - as alheiras têm demasiada gordura. Outrora a alimentação do camponês trasmontano era parca e sem grandes mimos e o trabalho muito e árduo, pelo que ingerir um pouco de banha servia de (combustível) reserva para a duríssima faina agrícola. Hoje, a maioria pouco trabalho braçal executa, não necessitando de tamanha quantidade de gordura. Por isso, nasceu a qualidade de alheira «especial», isto é, feita só com azeite. Só que a maioria deita um pouco de azeite e muita banha, por esta ser muito barata. Foi com algum desencanto que ouvi, indirectamente, da boca de um bom produtor que as alheiras de um concorrente tinham mais banha do que as dele. Sem querer confessou-me a verdade. Aliás, as dele deixam uma poça de gordura (banha) no grelhador, se, a

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Folar

Lenda da origem do folar "Folore" - Folar Na Páscoa, em Trás-os-Montes, sobretudo na área norte - Valpaços, Chaves, Montalegre e Bragança -, manda a tradição que, nas casas de família que se prezem, o folar marque presença sobre as mesas desta quadra festiva. No convívio familiar destes dias fala-se das histórias e das origens deste manjar. A palavra "folore" deriva das flores que, segundo a lenda, teriam sido colocadas num altar por uma jovem casadoira. Eram dois os pretendentes à donzela: um lavrador e um fidalgo. Os dois envolveram-se em lutas sucessivas e a jovem sentiu-se pressionada a fazer a sua opção o mais rapidamente possível. Decidiu então que o Domingo de Páscoa seria o dia em que anunciaria o escolhido com quem casar. Entretanto, até à Páscoa, toda a aldeia presenciou a oração ininterrupta da jovem, em pleno jejum, junto do altar da igreja da aldeia, suplicando ajuda para o fim do conflito e para a sua decisão. Na última peregrinação, antes

Fotografias do Douro

Exposição de fotografias do Douro Apresenta-se neste blogue um conjunto de fotografias do Alto Douro, a região vitivinícola demarcada e regulada mais antiga do mundo, criada em 1756 pelo Marquês de Pombal. As fotos são da exclusiva responsabilidade do ArteAzul-Atelier ( arteazul.net ) - atelier de artes decorativas e pintura -, em Vila Real, cidade sede de distrito, pertencente a essa mesma região.   Serão inseridas, sempre que possível, não apenas novas fotos da região vinhateira do Alto Douro, mas também das regiões envolventes e próximas do rio Douro / Duero. Douro: Régua - Pinhão Douro Superior

Borrego à Pastora

Receita de Maria Cristina Lança (de Beja)  Ingredientes (para 4 pessoas): 1 kg Borrego do cachaço (de preferência); 6 cebolinhas pequenas inteiras; 4 a 6 dentes de alho; 1 colher (de chá) de colorau; Louro, pimenta em grão e azeite q.b.; 1 copo de vinho branco e água q.b.. Confecção: Esmagam-se e pelam-se os alhos.  Descascam-se as cebolas que se utilizam inteiras.  Colocam-se no tacho, juntamente com o azeite, o louro, pimenta em grão, e o colorau. Deixa-se refogar um pouco antes de se juntar o borrego. Por fim junta-se um pouco de água e refresca-se com um copo de vinho branco. Deixa-se cozer e apurar durante cerca de meia hora. Serve-se com batatas cozidas e salteadas em azeite e alho e uma salada de agrião com laranja. (Receita de Maria Cristina Lança (de Beja), típica do 1.º de Maio na zona de Beja, e recolhida por Maria da Graça Borges (da Senhora da Graça - Mondim de Basto) in "As Maias entre mitos e crenças". Jorge Lage

Filhozes de Jerimum

Receita de Maria Isabel Lage Ingredientes: Cerca de 1 Kg de massa de jerimum; 5 ovos; 10 colheres de sopa de farinha sem fermento; Raspa duma laranja; Açúcar e canela a gosto. Preparação: Coze-se cerca de 1,5 kg de jerimum e deixa-se escorrer no coador. Ainda quente, amassa-se o jerimum com um garfo e deixa-se a escorrer do coador. Coloca-se a massa de jerimum num tacho e raspa-se para este a casca da laranja. Vai-se adicionando uma ou duas colheres de farinha, intercalando com um ovo, mexendo bem com a colher de pau, até deitar as 10 colheres de farinha (para dar alguma consistência) e os 5 ovos. Mexer bem e quase no fim juntar-lhe duas colheres de açúcar. Com uma colher de sopa vá deitando o amuado na frigideira, correspondendo cada colherada a uma filhó. Devem fritar dos dois lados. À medida que vão ficando fritas vão-se retirando da sertã e colocando numa travessa em cima de um guardanapo para absorver alguma gordura da fritadura. Polvilhar com açúcar e canela e

Monsenhor Eduardo Sarmento

Monsenhor Eduardo Sarmento (foto de 15 de março de 1987) Evocação de Monsenhor Eduardo Sarmento A Câmara Municipal de Vila Real organizou uma sessão de evocação de Monsenhor Eduardo Sarmento, no auditório da Biblioteca Municipal, dia 18 de novembro de 2017, a propósito da sua biblioteca particular, fazendo esta parte da Biblioteca Municipal de Vila Real. Eduardo Augusto Teixeira Sarmento nasceu em S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real, em 19 de abril de 1922. Foi ordenado padre em 1944. Celebrou as bodas de ouro sacerdotais no santuário de Nossa Senhora da Saúde , de que era grande devoto. O Monsenhor Sarmento foi Chanceler da Cúria e Protonotário Apostólico. Foi pároco da Cumieira − freguesia do concelho de Santa Marta de Penaguião − e de Parada de Cunhos. No início da década de 1970, lecionou a disciplina de Geografia, no Colégio da Boavista, em Vila Real. Monsenhor Eduardo Sarmento faleceu no ano de 1999. Está sepultado, em jazigo de famí