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A mostrar mensagens com a etiqueta Contos

Burros à janela e a velha dos panelos (texto)

Burros contemplativos Ao contrário da porca, facilmente desenhada com meia dúzia de letras, o burro, ou burra, é muito mais difícil traçá-lo, utilizando o mesmo método.  Burros à janela e a velha dos panelos Do meu ponto de vista, esta é uma estória pouco interessante, mas não deixa de suscitar alguma curiosidade, pois “os burros à janela” e “a velha dos panelos” são duas realidades independentes uma da outra, não tendo, por isso, qualquer ligação. São simplesmente dois factos muito simples, que se interligam por mera casualidade. A rapariga de 12 anos que referi em estória anterior “A porca parideira”, essa rapariga, agora com 86 anos de idade, falou-me de uma figura muito conhecida em S. Lourenço, e também de outras aldeias da região. Essa figura era “a velha dos panelos” que pelos anos 40/50 do século passado vinha com o seu burro da aldeia de Bisalhães ou dali perto, na freguesia de Mondrões, com uma série de peças em louça de barro preto, que vendia porta a porta. Além da louça de

A porca parideira (texto)

Curiosidade: o desenho de uma porca Certamente, será mais que conhecida a forma de desenhar um porco, ou porca, com traços simples e formas ingénuas, com meia dúzia de letras colocadas estrategicamente e ligadas posteriormente. Na Escola Primária ou início da Secundária, assim se brincava com o Desenho. A porca parideira São oitenta e seis anos de idade, com muitas memórias sobre S. Lourenço, daquelas que saem como as cerejas, pezinhos entrelaçados uns aos outros sem parar, com passagens, algumas delas sucedidas em outros lugares, mesmo em cidades dos arredores. Sendo habituais nestes momentos de boa convivência, as interferências nas conversas, desde que a propósito, vêm sempre a calhar, completando descrições e factos ocorridos, descobrindo-se mudas personagens, ou mesmo protagonistas, com sucessivas aberturas de parêntesis onde encaixam estórias e mais estórias. São tantas que apenas algumas ficam gravadas, e dessas umas ou outras causadoras de inspiração. A porca parideira, de um c

NetBila

NetBila é a designação original para o blogue que iniciei em 2006, sofrendo várias transformações, ao longo dos anos, nomeadamente nas várias plataformas de suporte aos conteúdos inseridos nas suas páginas. Hoje, o NetBila, ou blogue NetBila, tem como domínio registado – NetBila’News, em netbilanews.com , e, resumidamente, tal como expresso no pequeno vídeo de apresentação mais recente, trata de temas simples ligados a Trás-os-Montes e Alto Douro, nomeadamente lugares, culturas, as pessoas e suas estórias. À aldeia transmontana onde nasci  –  S. Lourenço de Ribapinhão  –   tenho dado particular importância. Em paralelo, e dentro da mesta temática, o NetBila mantém o seu canal no YouTube, em youtube.com/c/netbila . ToFernando

A velha dos panelos

Burros à janela e a velha dos panelos "Burros à janela e a velha dos panelos" é o título de uma estória que, não chegando ao estatuto de uma verdadeira estória, ela reune, contudo, dois factos simples, reunindo-se por mera casualidade, suscitando talvez alguma curiosidade!

A porca parideira

  Memórias sobre S. Lourenço de Ribapinhão, daquelas que saem como as cerejas, pezinhos entrelaçados uns aos outros sem parar!

O tango dos barbudos

O tango dos barbudos Um compacto musical pouco abonatório das boas musicalidades, não o tango dos barbudos, evidentemente, teimosamente ruidoso na sua expressividade, leva-nos, contudo, à felicidade das memórias, como esta que conto, respeitosamente, com satisfação!

Massa à lavrador

  "Massa à lavrador", segunda versão do vídeo " Massa de feijão " "Massa à lavrador" é a segunda versão do vídeo " Massa de feijão " já publicado neste blogue, e no canal YouTube do NetBila .

Atividades do NetBila

Encontro no Farol (edição 2022)

Encontro no Farol - apresentação História baseada num facto verídico.  O misticismo de uma aldeia escrito nos personagens!  Edição em livro 2022: ao contrário da edição eBook , o livro impresso contém um posfácio do autor, descrevendo resumidamente uma das principais personagens da história. Disponível na Amazon  ou no ArteAzul'Atelier [ arteazul.net ], praceta do Tronco, 23, em Vila Real. Entre em contacto com o autor: 93 809 76 61.

Encontro no Farol

  Edição eBook Encontro no Farol: Palavras ditas e reditas História baseada num facto verídico. Vivências de uma aldeia e o misticismo escrito nos personagens!  Ao contrário da edição eBook , o livro impresso contém um posfácio do autor, descrevendo resumidamente uma das principais personagens da história.

O gato e a gralha-preta

A história de um gato e de uma gralha-preta! Numa convivência de respeito, assim viveram durante longos anos, o gato e a gralha-preta, até que a saudade os separou, sem que o mundo entristecesse!

A Ponte da Misarela

As lendas da ponte da Misarela, lembradas por Manuel Fontoura na sua autobiografia!

Uma história sobre o Santuário de S. Bento da Porta Aberta

Reprodução de uma história sobre o Santuário de S. Bento da Porta Aberta, no Minho, contada a Manuel Fontoura, em 15 de setembro de 1941, quando se dirigia ao Colégio de Singeverga, para, aí, iniciar os seus estudos, após a instrução primária.  Informação recolhida da Autobiografia de Manuel Henriques Pires Fontoura, que designou como “Autobiografia de um homem simples”, editada em maio de 2008.

A lenda do cavaleiro de ouro

  Reporta-se esta lenda ao lugar onde existem as mamoas de Santa Bárbara, e a uma mulher de Sabrosa que, durante a noite, seguiu, sonâmbula, um cavaleiro com uma armadura dourada que tinha visto em sonhos. Da monografia do concelho de Sabrosa "SABROSA da Pré-História à Actualidade" de A. M. Rocha Soares.

A história de duas árvores

"Duas Árvores": uma linda história em que duas árvores são as protagonistas. Uma história da autoria de Salvador Parente, no seu livro "Rudes Penedias - Paisagem Trasmontana!

O gato

Brincadeiras daquele gato

Uma lenda do rio Sabor

Uma lenda do rio Sabor que o meu avô me contou por João de Deus Rodrigues É uma felicidade ter avós! E ela é ainda maior quando se passa a infância com eles, a ouvir-lhes contar lendas e histórias. Vem isto a propósito do meu último livro, “Homenagem ao Rio Sabor”, que me trouxe à memória uma Lenda sobre o Rio Sabor que o meu avô me contava na horta de Salgueiros, sentados ao luar a ouvir cair os últimos pingos de água da nora. Era assim: «Uma jovem, muito formosa, chamada Florbela, pastoreava as ovelhas junto a um moinho onde vivia um rapaz da sua idade, órfão de pai e mãe, chamado Benjamim, que era moleiro. Os pais dele tinham-se afogado numa noite de temporal, quando caíram ao rio, tinha ele dezassete anos. Um belo dia meteu conversa com ela e perguntou-lhe o nome. Ela disse-lhe que se chamava Florbela. Ele sorriu e disse-lhe que só lhe ia chamar “Bela”, por ser tão bonita... Mas ela também lhe perguntou o nome a ele, e ele disse-lhe que se chamava Benjamim. A partir daí passaram a

A lenda da aldeia de Morais

Morais, Macedo de Cavaleiros, aldeia medieval por João de Deus Rodrigues Morais, Macedo de Cavaleiros, é uma aldeia medieval anterior à nacionalidade. Diz-nos o Abade de Baçal nas suas “Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança – Tomo VI, pág 328”, o seguinte: «Gonçalo Rodrigues de Morais é o primeiro que acho em esta cidade e povoou o lugar de Morais, a que deu o nome...». Isto, aconteceu no ano de 1119 e, sendo assim, o lugar já existia. Aliás, o Pinho Leal, no “Portugal Antigo e Moderno”, confirma-o. Mas Morais também foi Comendador das Ordens Militares do Templo, de Malta e de Cristo. Numa Monografia de Balsamão, de 1859, encontra-se a seguinte passagem: “Em a freguesia de Morais, tiveram as Ordens do Templo e de Malta uma herdade que lhe foi deixada por D. Frolbe e Martim Pires, no reinado do Senhor D. Affonso II, como se achou pelas inquirições de El Rei D. Affonso III em o julgado de Lamas de Orelhão, a 18 de Novembro de 1258”. Penso que essa propriedade se situar

Aldeia de Talhas

Duas lendas da aldeia de Talhas, Macedo de Cavaleiros por João de Deus Rodrigues Talhas é, actualmente, uma das 38 freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros, e uma das mais antigas e laboriosas do distrito de Bragança. Tem uma área aproximada de 45 quilómetros quadrados e situa-se na margem direita do Rio Sabor. O seu orago, é o arcanjo São Gabriel. Aldeia antiga, dizem que é da Idade do Ferro, tem um núcleo de arte rupestre a merecer estudo dos arqueólogos. O topónimo de Talhas, segundo os genealogistas, deriva do latim “TINALIA” que significa talha ou vaso. José Leite de Vasconcelos na “Revista Lusitana” - Volume XXXV, pág. 313, no artigo Etimologia de Talhas, escreve, e passo a citar: «Tealas= a Tealhas, é o plural de tealha..., vasilha que devia ser de dimensões grandes (…). Imagino que talha, por evolução linguística, veio, em tempos remotos, a significar sepultura aberta em um penedo, ou em uma laje (…). Tendo-se constituído um povoado num

O Sebastião Dino

O Sebastião Dino por José Ribeiro Vale do rio Pequeno, em Cabeda - Vilar de Maçada, encosta onde se situam as melhores quintas da povoação A veia versejadora do Sebastião Dino O Sebastião Dino foi um dos personagens mais castiços da Vilar de Maçada do meu tempo. A par do Simão da Eusébia e de mais uns poucos. Que são relativamente raras estas figuras cheias de carisma, riquíssimas de profunda filosofia sobre o mundo, sobre a vida e sobre o carácter das pessoas nas suas lucubrações aparentemente desconexas, inspiradas muitas vezes por um copito a mais… Muitíssimas histórias cheias de humor, de sarcasmo ou de peripécias várias, ainda hoje se contam destes figurões, histórias essas que vão passando de geração em geração. E conta-se como sua a conhecida anedota do Mártir São Sebastião e da última e fatal seta que lhe feriu o coração, desabafo esse que transcrevo uma versão menos vernácula: «pois foi essa mesma que o «cozeu…» Outra faceta talv