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Mensagens

A história de duas árvores

"Duas Árvores": uma linda história em que duas árvores são as protagonistas. Uma história da autoria de Salvador Parente, no seu livro "Rudes Penedias - Paisagem Trasmontana!

SABROSA da Pré-História à Actualidade

SABROSA da Pré-História à Actualidade Monografia da autoria de A. M. Rocha Soares SABROSA da Pré-História à Actualidade - Monografia da autoria de A. M. Rocha Soares Tive já a oportunidade de referir o nome António Manuel da Rocha Soares , autor da monografia "SABROSA da Pré-História à Actualidade". Tomo a liberdade de transcrever para este blogue o pequeno texto introdutório do autor, inserto no livro da monografia, assim como a imagem de capa da publicação, cuja edição foi da responsabilidade do Município de Sabrosa, no ano de 2006. “O concelho de Sabrosa merece uma monografia e ao aceitar este desafio, por amor à terra, que me viu nascer, quis, também, ser merecedor da confiança, que em mim depositaram os que, desde o início, me apoiaram das mais variadas formas. O presente trabalho, sem nunca pretender esgotar

O gato

Brincadeiras daquele gato

Mirandelês

Mirandelês Um livro de quatro transmontanos por Barroso da Fonte Foto dos quatro transmontanos inserida no "Mirandelês" Somos agradavelmente surpreendidos com um volume de 300 páginas, cheias como um ovo, de palavras, expressões e seus significados locais, pois nem sempre essas mesmas expressões ou palavras têm, em Mirandela, a simbologia que lhes dão noutras terras. É esta diferenciação lexical que distingue esta obra de quatro autores Transmontanos da mesma geração. Não é um livro espalhafatoso, nem destinado à obtenção de graus académicos ou honrarias encomiásticas. Terá nascido num ambiente descontraído, à imagem de quem troca uns momentos de sueca, por algo mais telúrico e mais genuíno. Deram as mãos, distribuíram tarefas, puseram-se a caminho e

O presépio, decorações e músicas de Natal (2)

Criação de ambientes e decorações para o Natal, sendo o presépio o elemento mais importante: este vídeo retrata um conjunto de espaços interiores, embelezados para a época festiva do Natal, com elementos simples, mas sugestivos, e a companhia de musicalidades natalícias inspiradoras, para dezoito minutos de descontração! O presépio, decorações e músicas de Natal

O “Mirandelês”

Dicionário de expressões populares da região de Mirandela Edição do Município de Mirandela Em três artigos editados ultimamente neste blogue, deu-se conta de algumas expressões populares, segundo o “Mirandelês”, resultado da pesquisa e recolha levada a efeito por diversos lugares do concelho de Mirandela, por Jorge Golias, Jorge Lage, João Rocha e Hélder Rodrigues – autores do dicionário de expressões populares. Neste “Mirandelês”, como refere Jorge Golias no prefácio, pretendeu-se reunir as palavras e os ditos populares da região de Mirandela, urbana e rural, sobretudo da primeira metade do século XX, não se finando por aqui o objetivo desta obra. Outras versões deverão surgir, completando e corrigindo a atual. Expressões populares, segundo o Mirandelês Expressões Populares, segundo o Mirandelês (2) Expressões Populares, segundo o Mirandelês (3)

O presépio, decorações e músicas de Natal

Criação de ambientes e decorações para o Natal, sendo o presépio o elemento mais importante: este vídeo retrata um conjunto de espaços interiores, embelezados para a época festiva do Natal, com elementos simples, mas sugestivos, e a companhia de musicalidades natalícias inspiradoras, para meia hora descontraída de relaxamento! O presépio, decorações e músicas de Natal (2)

António e João

António e João (provérbios) por Jorge Lage Entre António e João, semeia o teu feijão. Quem em junho não descansa, enche a bolsa e farta a pança. Eu te absolvo e te boto a absolvição, se não tiveres tratos com gente de Moimenta, Rebordelo e Lebução.

O Melhor Pão

A felicidade no melhor pão por Jorge Lage Nem me falem em «padarias de pão quente» A minha Mãe «ensinou-me» a comer de tudo o que se põe na mesa. Não podia haver as palavras, «não gosto». Como benjamim da casa sempre teve muita paciência comigo para evitar usar o lenço de cinco pontas.  Quem andasse sempre a bater nos filhos era criticado por não saber educar e impor o respeito.  Assim hoje, gosto de comer todas as comidas tradicionais e saudáveis das nossas aldeias. Dos alimentos que mais me fascinam é o bom pão trigo e, principalmente, o pão centeio. Parece que as boas farinhas, dos fornos e os enormes pães quentes espalham no ar o seu aroma inconfundível e que me aveludava a alma. Por isso, sou muito exigente com a qualidade do pão que como. Rejeito a maioria do que se produz nas padarias vulgares e nem me falem em «padarias de pão quente». São massas congeladas com conservantes (venenos para o corpo), ainda que os aroma

Padre Ernesto Sales

A propósito do cento-cinquentenário do nascimento do Padre Ernesto Sales por Jorge Lage Padre Ernesto Sales Cento e cinquenta anos do nascimento do Padre Ernesto Augusto Pereira de Sales, nascido acidentalmente no Mogadouro em 1864 e vindo para Mirandela, aos três anos. Ordenado sacerdote em 1887 foi paroquiar Suçães até 1892 e Franco até 1893, passando a ser capelão militar da arma de Engenharia e pároco da Igreja da Graça em Lisboa. Destacou-se como escritor bem documentado e ajudou imenso o Abade Baçal na sua obra monumental. Da sua obra bibliográfica consta:  Notícia Histórica de Nossa Senhora do Amparo de Mirandela (1887); Discurso comemorativo da Batalha do Bussaco (1904); Livro do Soldado para sua educação moral e patriótica (1905); Livro do curso de instrução elementar pa

A economia na região do Alto Douro

Região vinhateira do Alto Douro Douro: Armamar A economia na região do Alto Douro baseia-se na monocultura do vinho, para o que muito contribuem o clima de tipo mediterrânico e o solo de xisto. As produções vinícolas no Alto Douro dificilmente encontram paralelo em qualquer outra parte do mundo, em quantidade e sobretudo em qualidade, e ainda em variedade. Além dos vinhos de mesa, geralmente bem graduados, esta região produz vinhos finos que, aliás, injustamente, em vez de serem designados por vinhos do Douro, são chamados Vinhos do Porto. Porto, a segunda cidade de Portugal que dá o nome a esses vinhos, em virtude do escoamento da exportação ser feito a partir da cidade do Porto. Moscatéis e espumantes são também produzidos, embora em quantidades reduzidas, no Alto Douro. A vinha é assim o elemento predominante na paisagem duriense. Contudo, a bordejar a vinha encontra-se m

Adeus ó Valgouvinhas

Adeus ó Valgouvinhas, Marião por Jorge Lage Vale de Gouvinhas, Mirandela (imagem composta) Adeus ó Valgouvinhas, Marião, Não és bila nem cidade, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião, És um pobo pequenino, Marião, Feito à minha vontade, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião, Hei-de cercar Valgouvinhas, Marião, Com trinta metros de fita, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião, À porta do mou amor, Marião, Hei-de pôr a mais bonita, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Os meus olhos não são olhos, Marião, Sem estarem os teus defronte, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Parecem dois rios de auga, Marião, Quando vão de monte a monte, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Já corri os mares em volta, Marião, Com uma bela branca acesa, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Em todo o mar achei auga, Marião, Só em ti perco a firmeza, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Ad

Expressões Populares (3)

Expressões Populares, segundo o Mirandelês Enviado por Jorge Lage «M» Macacar – macaquear, troçar. Macacoa – solipanta, mau-humor (deu-lhe a macacoa!). Maçadela – maçadura, pisadura. Macarena – macabra, sinistra. Macarono – boneco feio, cabeçudo, gigantone. Machadinhas – setenta e sete anos, (se passar as machadinhas, pronto estou safa!). Machona – mulher corpulenta, mulher de grande porte, cavalona. Machorra – estéril, baleira, que não procria. Madraço – preguiçoso, mandrião. Madronho – medronho. Magano – malandro, mariola. Mais de quantos – muitos. Mais-a-mais – além do mais, além disso. Mais-que-tudo – pessoa a quem se ama muito (ali vem o meu mais que tudo). Mal-ajambrado – mal amanhado, mal vestido. Malandraige – malandragem, bando de malandros. Malapata – pouca sorte, má sina, infelicidade. Malápia – maçã pequena e brava que amadurece pelo S. João (Ribeiro 1941, DT) - maçã temporã muito apreciada. Malato – carneiro novo com um ou dois anos, maior do que o borrego. Mal-dos-

Expressões Populares (2)

Expressões Populares, segundo o Mirandelês Enviado por Jorge Lage «H, I, J, L» Habilita-te! – Atreve-te! Arrisca-te! Há-de ir descalço para a cama – há-de ir ao rego. Hás-de-me vir comer à mão! – ainda me hás-de pedir ajuda. Homem velho e mulher nova, ou corno ou cova – crítica popular ao velho que escolhe uma nova. Homes de Sta. Maria (de Émeres), beis de Valpaços e mulheres de Valtelhas, quem os meter em casa torce as orelhas! – Homes pouco trabalhadores e promeiros até andavam de socos e de gravata. Beis que estavam habituados a lavrar os terrenos arenosos ou saibrosos se fossem para terrenos duros não tinham bom desempenho à charrua ou à agrade. Mulheres de Valtelhas por não serem limpas, isto é, preguiceiras para a lida da casa. Íamos aos soitos dos oitros – íamos roubar castanhas. Ir à araba – ir lavrar. Ir à galela – ir apanhar pequenos cachos de uvas. Ir ao rebusco, ir ao gaipêlo, vinha. Ir a toque de caixa – ir à pancada. Ir de arroncho. Ir aos gambozinos – é uma partid

Expressões Populares

Expressões Populares, segundo o Mirandelês Enviado por Jorge Lage «A» A capa e o sarrão nunca pesaram! – O agasalho e a merenda nunca pesaram! À certa confita – A alturas tantas. À côa! – Gritava-se para afugentar o lobo ou alcateia! À cuca – À espreita. À drede – Adrede. De propósito. Por mangação. A fazer comida para pobres e a vender aves de bico, nunca ninguém ficou rico – Em negócios de migalhas não se conseguem milhões. A filha casada ao pé da porta é pior que a cabra na horta – Tenta levar da casa dos pais para a sua casa, tudo o que pode. À frente que atrás vem gente! – Vamos embora. Segue o teu caminho! À galinha que canta como o galo corta-lhe o gargalo – Onde há galos não cantam galinhas! A mulher e a pescada, querem-se da mais lascada – A uma mulher bonita e bem feita chamava-se “uma lasca”. A ingrampar – A enganar. A jurdir – A fazer. A urdir. A tramar. A tua ferramenta é como a do Troca, quando não corta, desnoca! – Isto dizia o Arnaldo Falcão de (Chelas) ao Alfredo Chovi