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O pão tradicional

Cozedura em forno de lenha A fermentação é a base do segredo do pão, a par da cozedura em forno de lenha. A massa leva a levedar (fermentar) entre quatro a oito horas. O «furmento» (massa lêbeda) guardava-se num tacho coberto para a fornada seguinte. O mais saudável é o pão de mistura (farinha e farelo), tomando, no caso do pão de farinha triga, o nome de «pão-charrão» (com mais farelo) e sêmea (com menos) e se for centeio chama-se pão-integral ou pão-escuro. Mas, há no mercado pão escuro, de farinhas refinadas, que nada tem a ver com o pão integral. Os corantes são outras «saloiadas» para enganar parolos, mas não deixa de ser «pão plástico», sem a qualidade do pão tradicional. Para combater o elevado preço do pão, têm surgido pequenas máquinas domésticas que cozem pão e até se pode programar a hora da cozedura. A Organização Mundial de Saúde sugere o consumo de cinquenta quilos (os marroquinos comem 100 kg) de pão por ano e por pessoa, uma média diária de 135 gramas. Coma u

Pão: um pouco de história

O pão terá surgido na Mesopotâmia O pão terá surgido na Mesopotâmia (actual Iraque) e é mais antigo que as pirâmides do Egipto. Num museu de Zurique está exposto um exemplar de pão que, segundo os arqueólogos, foi cozido no Paleolítico, há 6.000 anos e em Nova Iorque há outro com 3.400 anos. Em Portugal, o complexo industrial «Museu do Pão», em Seia, merece uma visita. É curioso verificar que na Antiga Grécia os padeiros eram muito respeitados (mais que hoje os Professores), existindo escolas (500 anos A.C.) especiais para estudar este ofício. Em Roma, o escravo que soubesse cozer o pão valia dez vezes mais do que um gladiador. No Antigo Egipto, há 6.000 anos, terá sido descoberta a fermentação e os Hebreus, dos contactos com os Egípcios, terão criado, em Jerusalém, as primeiras padarias. Daí o pão ter um grande simbolismo para judeus e cristãos. As padarias acabaram com a queda do Império Romano do Ocidente, regressando-se ao pão não fermentado e fabrico de casa, ressurgindo na

Pão

Um carolo de pão? O pão, a par da batata e do leite, é um dos meus alimentos preferidos. O pão está associado à memória dos meus pais. À memória do meu pai, porque exigia sempre (centeio ou trigo) pão à mesa. Da minha mãe, pela forma sábia e alegre como cozia as fornadas de pão e me brindava com o bolo (pão mais pequeno e quente). Afinal, o pão era o alimento das gentes do campo de Mirandela e Trás-os-Montes. Quando se falava em pão, era o pão-centeio, por que o pão-trigo era para datas importantes e cerimoniais. O pão-milho só devo tê-lo «probado» quando tinha doze anos. Hoje, com a melhoria do nível de vida dos portugueses, o pão-trigo tornou-se o alimento principal da população e só os que têm apego à tradição e aos sabores antigos, procuram um bom pão-centeio. Não é fácil conseguir em Trás-os-Montes um bom pão-centeio ou trigo porque a «epidemia» das padarias às três pancadas ou de «pão quente» desvirtuam a qualidade do nosso principal alimento. E há quem fale do «pão-plás

"Videoconferência"

Clique político-futeburlesca em reunião por videoconferência

O Pão da Padaria Miguel

Padaria Miguel, no Carvalhal - Torre de Moncorvo Como se sabe, a farinha é o ingrediente principal, resultante de cereais, para fabricar o pão. Juntando à farinha água e sal, obtém-se uma massa de certa consistência e elasticidade, podendo facilmente moldar-se. A esta massa acrescenta-se o fermento ou levedura para a fazer crescer. Certamente que muito bom pão haverá por esse país fora - Portugal - e em muitos outros países. Não é fácil, como se compreenderá, para quem não é especialista e se limita simplesmente a apreciar um bom pão, avaliar a qualidade das farinhas de milho, trigo ou centeio e das inúmeras formas de confecionar o pão, alimento nobre e precioso, indispensável para uma alimentação equilibrada do ser humano. Aquela massa, dividida em pequenas ou grandes quantidades, depois de cozidas num forno, dão como resultado os pães, como o da imagem acima, comprado na Padaria Miguel, no Carvalhal - Torre de Moncorvo. De há uns largos anos a esta parte, verificamos que, ta

Limpeza das matas

Vídeo realizado a propósito da limpeza das matas e as dificuldades que daí advêm!

Linguiça

Carne entremeada Vinha-d'alhos ou água-d'alhos As linguiças são confecionadas mais ou menos da mesma maneira que os salpicões. A diferença está principalmente no tipo de carne utilizada. Esta, deve ser entremeada (magra e gorda), partida aos pedaços pequenos para ser introduzida numa tripa estreita. Depois de devidamente compactada a carne dentro da tripa, esta é ligeiramente dobrada formando um meio arco, unido nas suas extremidades por um fio forte. Em alguns concelhos de Trás-os-Montes, nomeadamente o concelho de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Moncorvo, a surça para temperar as carnes que em outros lugares é constituída por sal, colorau, alhos e vinho tinto, naqueles concelhos, o vinho é substituído por água. De facto, não fica desqualificado de modo nenhum o fumeiro que, no processo de tempero, esteve envolvido em água e não em vinho (água-d'alhos). Também as linguiças depois de prontas vão a defumar. Podem então ser consumidas cruas, como entrada ou em