O pão terá surgido na Mesopotâmia
O pão terá surgido na Mesopotâmia (actual Iraque) e é mais antigo que as pirâmides do Egipto. Num museu de Zurique está exposto um exemplar de pão que, segundo os arqueólogos, foi cozido no Paleolítico, há 6.000 anos e em Nova Iorque há outro com 3.400 anos. Em Portugal, o complexo industrial «Museu do Pão», em Seia, merece uma visita.
É curioso verificar que na Antiga Grécia os padeiros eram muito respeitados (mais que hoje os Professores), existindo escolas (500 anos A.C.) especiais para estudar este ofício. Em Roma, o escravo que soubesse cozer o pão valia dez vezes mais do que um gladiador. No Antigo Egipto, há 6.000 anos, terá sido descoberta a fermentação e os Hebreus, dos contactos com os Egípcios, terão criado, em Jerusalém, as primeiras padarias. Daí o pão ter um grande simbolismo para judeus e cristãos.
As padarias acabaram com a queda do Império Romano do Ocidente, regressando-se ao pão não fermentado e fabrico de casa, ressurgindo na França, sete séculos mais tarde (séc. XII).
De acordo com as velhas leis alemães, qualquer criminoso que tivesse morto um padeiro era castigado duas vezes mais que outros criminosos que matassem pessoas de outros ofícios.
Há dois tipos de pão: o «lêvado» e o ázimo (de que já fala a Bíblia). Pode-se hoje adicionar o «pão plástico» cheio de corantes e conservantes e outros aditivos de mata-cavalos.
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