NetBila'NewsNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Linguiça

Carne entremeada Vinha-d'alhos ou água-d'alhos As linguiças são confecionadas mais ou menos da mesma maneira que os salpicões. A diferença está principalmente no tipo de carne utilizada. Esta, deve ser entremeada (magra e gorda), partida aos pedaços pequenos para ser introduzida numa tripa estreita. Depois de devidamente compactada a carne dentro da tripa, esta é ligeiramente dobrada formando um meio arco, unido nas suas extremidades por um fio forte. Em alguns concelhos de Trás-os-Montes, nomeadamente o concelho de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Moncorvo, a surça para temperar as carnes que em outros lugares é constituída por sal, colorau, alhos e vinho tinto, naqueles concelhos, o vinho é substituído por água. De facto, não fica desqualificado de modo nenhum o fumeiro que, no processo de tempero, esteve envolvido em água e não em vinho (água-d'alhos). Também as linguiças depois de prontas vão a defumar. Podem então ser consumidas cruas, como entrada ou em

Sopa de Funcho

Receita publicada no NetBila, por Jorge Lage , em 19 de maio de 2010 Ingredientes: 1 molhinho de funcho; 1 cibo de rama de alho bravo ou, então, 2 dentes de alho; 1 cibo de cebolinho (rama de cebolas muito novas) ou, então, cebola picada; 1 batata; 1 batata-doce. Funcho ou fiolho Preparação: Põe-se um pinguinho de água a ferver. Há-de levar, então, um bocadinho de rama de alho bravo e um bocadinho de cebolinho. Depois pica-se o funcho bem picado. Se gosta bastinho, põe mais, se gosta ralinho, põe menos. O talinho (caule) tem de ser bem picadinho porque é o mais saboroso. Deita-se na água a ferver.  Depois pica-se uma batatinha branca e uma batatinha-doce inteira. A batata-doce dá-lhe muito gosto. Põe-se inteirinha e depois desfaz-se com a concha (e garfo a amassar). E um coisinho de gordura. Pode ser azeite e quem só tenha banha põe um bocadinho. A banha põe-se logo a seguir aos funchinhos e logo que levanta fervura. Está pronto a comer quando o funcho está bem co

Alheiras

Tempo de alheiras Em website informativo que antecedeu este blogue, Jorge Lage referia-se à qualidade das alheiras, em artigo publicado em 4 de janeiro de 2011, do qual extraímos os parágrafos seguintes:  «Toda a gente fala e opina sobre alheiras, mas nem todos lhe conhecem a essência, ou pelo menos a alma. E cada produto é produto de quem o fabrica, como dizia o celebérrimo Abade de Priscos ao Arcebispo de Braga. Ora as alheiras não são bem um produto, mas um conjunto de produtos. Como não se conseguem fazer omeletes sem ovos também não podemos fazer boas alheiras sem bons produtos. Nas alheiras entra o pão, a galinha, as carnes de reco e os condimentos. Sobre as “alheiras de bacalhau”, são, quanto a mim, uma saloiada ou bacoquice. Fazerem-se enchidos de bacalhau é, em primeiro lugar, estragar um produto que está bem conservado no seu estado natural, transformando-o noutro mais frágil. Por outro lado, é perverter a essência da alheira. Essas bizarrices podem pagar-se caras (

Exportação de fumeiro

Exportação de alheiras e carnes fumadas para o mundo, e até para a Europa! As alheiras de bacalhau, as de abóbora, de peito de frango e as vazias de carne, assim como outros enchidos e carnes fumadas numa produção que excede anualmente uma caterva de toneladas faz com que alguns políticos, assoberbados de forte inspiração, decidam por estratégias inovadoras de exportação para o mundo inteiro, e até para a Europa! Comédia: no vídeo que se apresenta, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência!

Televisão

Nos bastidores da televisão!

Fuga dos milhões

Na rota dos euros e dólares. Na eventualidade de existirem semelhanças com a realidade, serão apenas meras coincidências. Trata-se este vídeo de um conjunto de imagens experimentais que, reunidas, pretendem retratar ocorrências ficcionadas.

Viagens para totós

Clique artística burguesa em cenários de guerra e a melhor fonte de argumentos para filmes cómicos!

Vila Real, julho de 2011

Vila Real, julho de 2011 Imagens da cidade de Vila Real, em Portugal, numa mistura com outras imagens da exposição realizada nesse tempo por Duarte Carvalho.

Caldo de Castanhas

Do livro «Receitas com castanhas», edição da Bandarra Cooperativa Agrícola, Trancoso Ingredientes: 1 orelha de porco; 250 g de entremeada; 2 cebolas médias; 0,5 dl de azeite; 1 raminho de salsa ou hortelã; 500 g de castanhas; Água e sal q.b.. Confecção: Limpe as carnes e coza-as em água temperada com sal. Junte uma cebola, cortada aos pedaços, e um pouco de salsa ou hortelã. Pique a outra cebola e refogue-a no azeite.  Adicione ao refogado, as castanhas e um pouco de água da cozedura das carnes. Deixe cozinhar por cerca de cinco minutos. Corte as carnes em pedaços e junte-as às castanhas. Ferva, durante dois minutos. Retire e sirva com a restante salsa ou hortelã. Receita (adaptada) retirada do livro «Receitas com castanhas» editado pela Bandarra Cooperativa Agrícola - Trancoso. Nota: O tempero de sal pode nem ser preciso se as carnes já estiverem salgadas. O raminho de ervas aromáticas pode ser substituído por outro da nossa preferência. Jorge Lage Cald

Jardim da Carreira, Vila Real

Jardim da Carreira, em 2016, Vila Real, Portugal

Económicos

Bolos Económicos  Ingredientes: 2,5 a 3 Kg de farinha; 12 ovos; 1 kg de açúcar; ½ L de leite; ½ L de azeite; 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio; 1 copo (do vinho) de aguardente; 1 colher de fermento. Preparação: Misturam-se e batem-se os ingredientes muito bem (reserva-se um pouco de açúcar) e, por fim, adiciona-se a farinha. Distribuem-se às colheradas de sopa bem cheias (uma para cada bolo) em formas untadas com azeite e polvilhadas de farinha.  Pincelam-se, por cima, com ovos batidos e polvilham-se com o resto do açúcar (sem este os doces quase não sobem).  Cozer em forno bem quente. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós - Moncorvo.) Nota: Chamam-se doces económicos, porque cada «fornada» rendia bastante (podiam fazer-se maiores ou mais pequenos conforme a gente esperada), com pouca despesa. Eram os doces mais usados nas quadras festivas, nas romarias e festas de família. Hoje os económicos estão ao preço dos demais bolo

Bolos "Económicos"

Bolos "Económicos" da Padaria Miguel, Carvalhal, Torre de Moncorvo! Bolos “económicos” da Padaria Miguel Bolos "económicos" ou de azeite Bolos "económicos" ou de azeite (vídeo)

S. Lourenço de Ribapinhão, 31-01-2020