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Saudel

Saudel, lugar da freguesia de S. Lourenço No documento transcrito no livro "Estudos Transmontanos e Durienses II" - edição do Arquivo Distrital de Vila Real, que referimos em artigo anterior " São Lourenço de Riba Pinhão, em 1758 ", o senhor padre Seraphim Alvares, nas suas respostas, mencionou e descreveu o lugar de Saudel e o santuário de Nossa Senhora da Saúde. O lugar de Saudel fica num alto, a pouca distância da igreja matriz, em campos cultivados, onde se colhe o pão e feijões. O lugar possui uma capela com o título de Nossa Senhora da Saúde cujo interior é revestido de painéis de azulejos onde consta, na pintura, a ascenção da Virgem Nossa Senhora. Nossa Senhora da Saúde é representada por uma imagem de vulto muito antiga que, por tradição, se diz que foi descoberta naquele sítio por uma pastora que apascentava gado, encontrando-a dentro de um sino admirável que está nesta capela.  A curta distância, da parte nascente, encontra-se uma copiosa fonte que

São Lourenço de Riba Pinhão, em 1758

Freguesia de São Lourenço, em 1758 Consta no livro "Estudos Transmontanos e Durienses II", uma edição do Arquivo Distrital de Vila Real, documento com um conjunto de respostas escritas pelo senhor padre Seraphim Alvares, reytor da Igreja Matriz de Sam Lourenço de Riba Pinhão, datada de 3 de março do ano de 1758, sobre esta freguesia transmontana, atualmente pertencente ao concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real. Do que escreveu então o pároco da freguesia, resumimos neste artigo o que achamos de maior relevância e curiosidade sobre S. Lourenço, os lugares que lhe pertencem e também sobre o rio vizinho - o rio Pinhão - que desagua no rio Douro no lugar do Pinhão, nesse tempo conhecido por "fos Pinhão". A freguesia de Sam Lourenço de Riba Pinhão, em 1758, era constituída por cento e cinquenta e dois fogos, trezentas e setenta e oito pessoas adultas e setenta e três pessoas menores. Escreve o senhor padre Seraphim Alvares que esta freguesia está situada ent

Santuário de Nossa Senhora da Saúde

Santuário de Nossa Senhora da Saúde Saudel, S. Lourenço O Santuário de Nossa Senhora da Saúde, mostrado em imagem de 14 de outubro de 2017, situa-se numa pequena localidade da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão - Saudel -, dentro da parte norte do concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real. Segundo os crentes, Nossa Senhora terá aparecido junto ao lugar onde mais tarde foi erigida a capela com o nome Capela de Nossa Senhora da Saúde. Todos os anos, nos dias 7, 8 e 9 de Agosto é realizada uma romaria em honra de Nossa Senhora da Saúde aonde acorrem numerosos forasteiros vindos das diferentes partes de Portugal e também de alguns países onde comunidades de emigrantes permanecem, não deixando, pelo menos nessa altura do ano, de prestar culto a Nossa Senhora. Muito próximo da capela, uma fonte milagrosa brota incessantemente água muito apreciada pela sua frescura e limpidez. O Santuário está implantado num grande espaço arborizado com um pequeno lago circular e dois coretos. P

Notre-Dame

Catedral de Notre-Dame de Paris No meio do pessimismo e dor de alma sentida sobretudo pelos parisienses, mas também por todos os franceses e generalidade dos europeus, a complexidade de sentimentos provocados pela tragédia de ontem na Notre-Dame de Paris, bem espelhados nas lágrimas angustiantes da tristeza, a adversidade transfigura-se vindo ao de cima a esperança vivida por silêncios de oração. Genufletidos, grupos de pessoas oraram frente à Notre-Dame, naturalmente siderados pela visão das chamas impiedosas. De vários pontos da cidade das luzes e por todo o mundo através das televisões, mulheres e homens assistiram emocionados ao inferno que devorou grande parte da catedral, derrubando o seu pináculo.

Notre-Dame de Paris : simple hommage

Cagalhonas de cabra

Reconhecimento por tão viçosas alfaces Homens ou mulheres há como este que evidencio, em sinal de reconhecimento por certos favores prestados e paciente escuta de lamentações, a propósito das alfaces raquíticas que tinha no quintal virado ao vento frio do norte.  Alguém lhe deixou mesmo atrás do automóvel um saco... cheio... não sei de quê, dizia o dono da viatura, transmontano citadino. Quando este chegou a casa, curioso com tamanho saco e ainda por cima pesado, abriu-o desapertando o barbante.  Algumas semanas depois, olhava sorrindo a um canto do quintal, observando as alfaces, os pés de feijão e os tomateiros crescendo pujantes pelo efeito das cagalhonas de cabra que, do saco, tinha espalhado na terra e a tornaram bem mais produtiva. Abençoada forma de agradecimento daquele transmontano que das cagalhonas de cabra bem aproveitadas tão viçosas alfaces deu!...

O largo do sr. Albertim (II)

Vista para o centro de S. Lourenço, da Igreja Expressamos, em primeiro lugar, neste segundo artigo acerca do largo onde a vida de S. Lourenço se concentrava, a satisfação do autor em verificar as reações dos laurentinos inseridas no Facebook, a propósito do largo do sr. Albertim, demonstrando interesse e gosto com palavras sugestivas. Por entre os vários comentários, alguém reparou que faltava uma palavra sobre o sr. Albertim. Deste modo, tomamos a liberdade de transcrevê-la com um agradecimento pessoal. Cito, assim, Manuela Silva: “Falta uma palavra sobre o Senhor Albertim ... Quando, no primeiro dia de férias lá chegava, havia sempre um sorriso rasgado e uns rebuçadinhos. Os rebuçadinhos adoçavam a boca e o sorriso, a alma...” Mas outros comentários foram igualmente interessantes, contendo alguns deles referências a outras lembranças, como por exemplo a biblioteca itinerante mencionada pelo Altino Pereira, a residir atualmente no centro de Paris.