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Manuel Fontoura, genuíno transmontano

Manuel Fontoura: primeiro discurso na Assembleia da República, em 1978 Excerto 1 Manuel Fontoura, enquanto Secretário da Mesa da Assembleia da República, ao lado direito do então Presidente da Assembleia da República, Leonardo Ribeiro de Almeida Manuel Henriques Pires Fontoura, genuíno transmontano, para além da sua vida familiar exemplar, sempre ao lado de sua esposa Adelina, também transmontana, e por ela constantemente apoiado, aconselhando-o nas diversas decisões, algumas difíceis, tomadas ao longo de uma vida em comum, juntamente com filhos, netos e bisnetos, Manuel Fontoura foi um homem de trabalho, muito ativo socialmente, ligado a movimentos e associações, guiando-se fielmente por princípios cristãos até ao fim dos seus dias. Participou durante muitos anos na vida política regional, mas também a nível nacional enquanto deputado.  Transcrevo, nestas páginas, em alguns excertos, o seu primeiro grande discurso na Assembleia da República, em 31 de janeiro de 1978, a propósito das c

Uma história sobre o Santuário de S. Bento da Porta Aberta

Reprodução de uma história sobre o Santuário de S. Bento da Porta Aberta, no Minho, contada a Manuel Fontoura, em 15 de setembro de 1941, quando se dirigia ao Colégio de Singeverga, para, aí, iniciar os seus estudos, após a instrução primária.  Informação recolhida da Autobiografia de Manuel Henriques Pires Fontoura, que designou como “Autobiografia de um homem simples”, editada em maio de 2008.

Manuel Fontoura

Manuel Henriques Pires Fontoura Manuel Henriques Pires Fontoura nasceu em Montalegre a 12 de agosto de 1925. Ingressou nos Serviços Florestais de Vila Real em 1951, tendo chegado ao cargo de Chefe de Secção. Ainda nos Serviços Florestais, na Circunscrição de Santarém, tomou posse como chefe de repartição, em 1995, tendo-se Jubilado em 12/8/1995. Exerceu ainda as seguintes funções: Secretário-geral da Associação de Futebol de Vila Real, de 1972 a 1980; Presidente do Clube Vilarealense de Pesca Desportiva, em 1974; em 1975, Vice-presidente da Assembleia-geral, sendo eleito presidente da mesma, em 1976; Membro efetivo da Primeira Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vila Real, de 28/10/1974 a 25/5/1976; Deputado à Assembleia da República, de 3/7/1976 a 12/11/1980; Secretário da Mesa da Assembleia da República, de 8/1/1980 a 12/11/1980; Presidente da Direção da Associação de Futebol de Vila Real, de 1980/81 a 1995/96;

A lenda do cavaleiro de ouro

  Reporta-se esta lenda ao lugar onde existem as mamoas de Santa Bárbara, e a uma mulher de Sabrosa que, durante a noite, seguiu, sonâmbula, um cavaleiro com uma armadura dourada que tinha visto em sonhos. Da monografia do concelho de Sabrosa "SABROSA da Pré-História à Actualidade" de A. M. Rocha Soares.

Monografia de Sabrosa

"SABROSA da Pré-História à Actualidade" de A. M. Rocha Soares Sabrosa Desde há uns dias a esta parte, folheio, de novo, as páginas da Monografia do Concelho de Sabrosa, dando conta da importância deste livro, para quem tem a vontade ou simples curiosidade em conhecer melhor a História e histórias do concelho, cujo autor é A. M. Rocha Soares , personalidade sabrosense que referi já em artigos anteriores.  A monografia “SABROSA Da Pré-História à Actualidade” é uma edição do Município de Sabrosa, do tempo em que José Marques foi Presidente da Câmara Municipal, referindo na parte final do seu texto introdutório, inserto neste livro: Com a edição desta obra, que se constitui como a primeira Monografia do Concelho, mais uma vez, António Manuel Soares, presta um elevado serviço cultural à Comunidade Sabrosense. Trata-se de uma obra de homenagem à terr

Património Arqueológico de S. Lourenço

Património arqueológico da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Mamoa de Madorras, Arcã, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Situa-se na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão grande parte do património arqueológico, referente ao megalitismo (Neolítico Final – Bronze Final). Assim, no sítio das Madorras, em Arcã, uma impressionante mamoa, com cerca de trinta metros de diâmetro, revelou, na escavação de 1983-1989, espólio constituído por materiais cerâmicos, lâminas em sílex, contas de colar em xisto, ídolos e numerosos moventes e dormente de moinhos manuais (cf. Huet. B. Gonçalves, in ob. cit ). Outras mamoas da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão: mamoa 2 das Madorras (Arcã), mamoa da Praina das Moutinhas, mamoas 1 e 2, do Salve Jorge (Arcã), mamoas 1, 2 e 3, da Seara Velha, no lugar da Seara Velha, e mamoa da serra das cebolas (Vilar de Celas). Também na área da freguesia de S. Lourenço se situa o cemitério das Touças (Vilar de Celas), com sepulturas talhadas em blocos granít

A freguesia de S. Lourenço

S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, S. Lourenço Até 31 de Dezembro de 1853, a freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão estava integrada no concelho de Vilar de Maçada, passando então a fazer parte do concelho de Alijó. A partir de 2 de Outubro de 1855, a freguesia de S. Lourenço passou a integrar o actual concelho de Sabrosa. No lugar do Vale das Gatas desenvolveu-se até ao início dos anos 80 do século XX, intensa actividade mineira, que já vinha dos anos 30 daquele século. A concorrência internacional na exploração e comércio do volfrâmio, sobretudo da parte da República Popular da China, levou ao fecho das minas do Vale das Gatas e ao drama social do desemprego que afectou muitas famílias do concelho, designadamente das freguesias de S. Lourenço e Souto Maior. A freguesia de S. Lourenço, constituída pelos lugares da Arcã, Delegada, Paredes, Saudel, S. Lourenço de Riba Pinhão, Vale das Gatas e Vilar de Celas, é uma das mais rica

Capela de Nossa Senhora da Saúde

Capela de Nossa Senhora da Saúde, Saudel, S. Lourenço Capela de Nossa Senhora da Saúde, na atualidade Memórias Paroquiais de 1721 "Nesta Capela (de Nossa Senhora da Saúde) foi erigida de antigo tempo uma Irmandade de Nossa Senhora da Saúde, orago da mesma Capela, que vulgarmente se chama de Nossa Senhora de Saudel, dando-lhe o nome do lugar, a qual tem seus estatutos confirmados pelo ordinário, e jubileu por bula apostólica, tem ao presente 400 irmãos. Costuma festejar-se a 8 de Setembro (sic), dia em que a ela concorre um grande número de gente desde a véspera até ao sol posto do dia; e pelo decurso do ano é muito frequentada de romagens, principalmente de doentes, porque junto desta capela está uma fonte de cantaria, com seu tanque, em que discorrem dois canos de água em quantidade em que se tomam banhos, e sara muita gente de sezões, e outros achaques que se reputam já incuráveis, para cujo remédio é muito frequentada, e tem particular virtude para meninos enfermos de ar; e na

S. Lourenço de Riba Pinhão

S. Lourenço de Riba Pinhão (S. Lourenço de Riba Pinhom)  S. Lourenço de Ribapinhão Ao couto de S. Lourenço foi doada Torre do Pinhão, sendo confirmado, em 1223, o foral desta última, por D. Mendo, abade de Pombeiro. Em 1258, compunham a freguesia de S. Lourenço de Riba Pinhão (S. Lourenço de Riba Pinhom) Fondões, Justes, Revordeiro, Sanfins, S. Lourenço, Souto Maior, Telhado e Torre do Pinhão. Em 1288, 1301, 1303 e 1307, à freguesia de Riba Pinhão (S. Lourenço), pertenciam as povoações de Beladafes, Ceides, Gache, Maceeira, Pinhão Cel, Revordeiro, Santiago, S. Lourenço, Saudel, Souto Escarão, Vilar de Celas e Vilela. Memórias Paroquiais de 1721 A igreja da freguesia de S. Lourenço é do padroado da mitra primaz de Braga, que apresenta com título de vigário, o qual tem a regalia de apresentar três igrejas, com o título de vigário que lhe ficam viz

A história de duas árvores

"Duas Árvores": uma linda história em que duas árvores são as protagonistas. Uma história da autoria de Salvador Parente, no seu livro "Rudes Penedias - Paisagem Trasmontana!

SABROSA da Pré-História à Actualidade

SABROSA da Pré-História à Actualidade Monografia da autoria de A. M. Rocha Soares SABROSA da Pré-História à Actualidade - Monografia da autoria de A. M. Rocha Soares Tive já a oportunidade de referir o nome António Manuel da Rocha Soares , autor da monografia "SABROSA da Pré-História à Actualidade". Tomo a liberdade de transcrever para este blogue o pequeno texto introdutório do autor, inserto no livro da monografia, assim como a imagem de capa da publicação, cuja edição foi da responsabilidade do Município de Sabrosa, no ano de 2006. “O concelho de Sabrosa merece uma monografia e ao aceitar este desafio, por amor à terra, que me viu nascer, quis, também, ser merecedor da confiança, que em mim depositaram os que, desde o início, me apoiaram das mais variadas formas. O presente trabalho, sem nunca pretender esgotar

O gato

Brincadeiras daquele gato

Mirandelês

Mirandelês Um livro de quatro transmontanos por Barroso da Fonte Foto dos quatro transmontanos inserida no "Mirandelês" Somos agradavelmente surpreendidos com um volume de 300 páginas, cheias como um ovo, de palavras, expressões e seus significados locais, pois nem sempre essas mesmas expressões ou palavras têm, em Mirandela, a simbologia que lhes dão noutras terras. É esta diferenciação lexical que distingue esta obra de quatro autores Transmontanos da mesma geração. Não é um livro espalhafatoso, nem destinado à obtenção de graus académicos ou honrarias encomiásticas. Terá nascido num ambiente descontraído, à imagem de quem troca uns momentos de sueca, por algo mais telúrico e mais genuíno. Deram as mãos, distribuíram tarefas, puseram-se a caminho e