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O Cachão da Valeira

Lugar do Cachão da Valeira Lugar do Cachão da Valeira depois da construção da barragem Cachão, cachoeira, catarata, são palavras que significam corrente de água que cai de uma altura razoável. Neste lugar do rio Douro chamado Cachão da Valeira era precisamente isso que acontecia até 1780, ano em que se deu início às obras de desobstrução nesse ponto do rio, dando-se por concluídas em 1792. Antes desta data, as pequenas embarcações subiam desde a Foz do Douro, em Vila Nova de Gaia, apenas até esse Cachão que impedia a navegabilidade para montante. Foi precisamente nesse lugar, próximo de S. João da Pesqueira, que o grande estudioso e amigo da região duriense, o Barão de Forrester, de nacionalidade britânica, sucumbiu num inesperado naufrágio em 12 de maio de 1861 quando, juntamente com D. Antónia Ferreirinha, desciam o rio Douro, desde a Quinta do Vesúvio. Existe hoje, a jusante desse ponto, à distância de um quilómetro, a barragem da Valeira com uma albufeira que tem uma extensão de tr

Miranda do Douro

Miranda do Douro: cidade portuguesa do nordeste transmontano Parque Natural do Douro Internacional Miranda do Douro Há vestígios da presença humana, no lugar onde se situa hoje a cidade de Miranda do Douro, desde tempos longínquos. Raízes celtas, árabes e romanas influenciaram certamente o percurso histórico de Miranda do Douro até aos nossos dias. A fundação histórica da antiga vila de Miranda data de 18 de dezembro de 1286 e é hoje parte do importante Parque Natural do Douro Internacional. A Sé Catedral de Miranda do Douro, Igreja de Santa Maria Maior, ergue-se no local de uma antiga Igreja gótica do século XIII, cuja construção se iniciou em 1552, tendo sido consagrada em 1566. Só em 1614 se deu por concluído o seu interior. Associada à História de Miranda, existe a segunda língua oficial da República Portuguesa - o Mirandês -, desde 1998. Está gravada nos painéis de informação e nas placas toponímicas das ruas da cidade. Localizado no Centro Histórico, o Museu da Terra de Miranda,

Mona Lisa

Mona Lisa – La Gioconda, Museu do Louvre, Paris Reabriu o Museu do Louvre “Degustada” pelos olhares dos seus visitantes em observações entrecruzadas, Dona Mona Lisa – La Gioconda –, nos anos desgastada e hoje em dia dócil aos smartphones e seus flashs enérgicos, a esposa de Giocondo ali se expõe, de novo, no Museu do Louvre, em Paris, desprovida de formas e saliências modernas, imparcial de atitude. Certamente influenciada pela fortaleza ilimitada de conhecimento do seu génio – Leonardo da Vinci –, misteriosa, esboça simpáticos sorrisos a todos quantos se encontram naquela sala, atentos às vontades de maior proximidade e sobretudo em melhoria de enquadramentos eletrónicos, numa focagem condigna e primorosa que pretendem alcançar. Num certo despropósito, ressaltam disseminados fónicos sinais, descompostos na doidice emaranhada por entre falares e quadros musicais inicialmente confusos, moldados depois e projetados pelo som da Orquestra Filarmónica de Stuttgart, acompanhando do céu cânti

A beleza das “Poldras”, em S. Lourenço

As “Poldras”, no rio Pinhão entre S. Lourenço e Vilar de Maçada Sobre a Natureza, não haverá imagens ou palavras suficientemente expressivas para a descrever, sendo a observação direta a que mais impressionará as sensibilidades dos que verdadeiramente a apreciam e amam. No caso das “Poldras”, no rio Pinhão, lugar da linha divisória entre S. Lourenço de Ribapinhão e Vilar de Maçada, acontece, no meu entender, isso mesmo. Aproveitando a época quente de verão, não há como descer àquele ponto, antes ainda do sol nascer. Junto às águas calmas, a frescura está patente aos sentidos. Para os mais friorentos um casaquinho de malha virá dar algum conforto. De facto, a tranquilidade das águas das Poldras provoca admiráveis sensações de bem-estar, num silêncio apenas interrompido pelos cantares dos passarinhos e das pequenas quedas de água, ordeiramente desviada por escultóricas pedras, amaciadas e arredondas pelo andar dos tempos, as mesmas que servem de poldras*, preciosas ajudas para uma traves

As "Poldras", em S. Lourenço

Lugar das "Poldras", em S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa A beleza das "Poldras", em S. Lourenço

Ponte metálica da Régua

Ponte inaugurada em 1872 A ponte metálica do Peso da Régua, sobre o rio Douro, foi reabilitada em 2012 e encontra-se aberta ao público, sendo permitido o seu uso apenas para passear a pé ou de bicicleta. A ponte foi inaugurada em 1872 e em 1949 foi fechada por causa da degradação da madeira de que era feito o seu tabuleiro. Esta característica e outras foram mantidas, acrescentando-se uma iluminação adequada, realçando, à noite, a sua beleza arquitetónica.

Do Peso da Régua ao Pinhão

A barragem de Bagaúste Barragem de Bagaúste A montante do Peso da Régua, a uma curta distância, encontra-se a barragem de Bagaúste, cuja construção foi finalizada em 1973, uma das barragens do rio Douro a produzir energia e ao mesmo tempo permitindo, com a albufeira, a sua navegabilidade. Da Régua ao Pinhão, a estrada é paralela ao rio e a paisagem é digna de observação, não havendo lugar a distrações se estiver ao comando do automóvel. Com este meio de transporte circula-se pela margem esquerda, até ao Pinhão, avistando-se antes de chegar a esta vila duriense a Quinta das Carvalhas, na imponência de um monte que domina do seu cume uma vasta área da região do Alto Douro. Já por ali subiram, nas suas encostas, os bólides do Rally de Portugal.  Na margem norte, o comboio acompanha o rio numa paisagem de sonho até ao Pocinho. Ao Pinhão chegou o primeiro comboio em 1 de junho de 1880. A sua estação ferroviária mostra nas paredes do edifício os seus vinte e quatro painéis de azulejos a repr

Peso da Régua

A ponte com arcos de ferro Ponte com arcos de ferro, Peso da Régua O Peso da Régua é um dos centros da região demarcada do Douro, com uma das estações ferroviárias mais movimentadas do Alto Douro.  Um ponto importante a visitar para quem chegar em passeio à cidade da Régua é a ponte antiga com arcos de ferro, construída em 1872 para substituição das barcaças usadas antes dessa data, que transportavam passageiros e bens entre as duas margens, sendo recentemente restaurada e recuperada como ponte pedonal. De lá se aprecia de perto e do alto, o rio Douro e as suas margens, assim como uma bela panorâmica da cidade da Régua. A ponte de pedra, concluída em 1933, fazia parte de um projeto para levar o Caminho de Ferro a Lamego. Assim não aconteceu, sendo adaptada a rodovia em 1947.

Região Demarcada do Alto Douro

O vinho tratado e a paisagem duriense É na vasta Região Demarcada do Alto Douro que se produz o famoso Vinho do Porto, assim conhecido nos quatro cantos do mundo. É do Porto porque daí parte após o seu envelhecimento, mas as suas raízes são do Douro, do Alto Douro Vinhateiro. Este precioso néctar - o vinho tratado ou vinho fino - e os vinhos de mesa, apreciados e reconhecidos internacionalmente com inúmeros prémios, constituem hoje o principal setor económico da região.  Quinta de Santa Marinha, Castedo, Alijó O grande investimento humano na transformação da paisagem do vale do Douro e das suas encostas até aos planaltos circundantes deram origem àquela que é a mais antiga região demarcada, com uma paisagem deslumbrante, jardim verde, de tonalidades exuberantes, numa espontaneidade artística dotada de características únicas, como as luminosas alterações originadas pelas estações do ano em conjugação com as diversas fases de rejuvenescimento das folhas das videiras, o seu crescimento a