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As lagaradas no Douro

Ganhar a meia-noite Convém assinalar que as vindimas - todo o processo que envolve o corte manual das uvas  e o seu transporte para as adegas - são o culminar de todo um trabalho faseado levado a cabo ao longo do ano que envolve um maior número de pessoas, homens e mulheres bem dispostos unidos nas tarefas da colheita das uvas. Na maior parte dos casos como nas grandes Quintas produtoras, hoje em dia, a popularidade deste trabalho fica-se pela vinha, ao cair da noite. Contudo, em tempos idos, os que carregavam, durante o dia, as uvas para os lagares tradicionais, aqui continuavam, após o jantar, a laborar com o mesmo entusiasmo e com a mesma alegria, desta vez enfiados em enormes tanques de pedra repletos de cachos. Estes lagares existiam mesmo nas casas de famílias cujas posses eram mais humildes. Cada uma dessas famílias, ao contrário do que agora acontece, fabricava o seu próprio vinho. Assim, pela noite dentro, desde as 20:00 até às 24:00 horas, os que carregavam durante o dia

Evolução da viticultura no Douro

Os vinhos do Douro O Vinho do Porto é um vinho com uma história que teve início no século IV d.C. quando os romanos dinamizaram o cultivo da vinha nos terrenos xistosos das encostas do Douro. Nos últimos trinta e cinco anos muito têm evoluído as técnicas que permitem imprimir aos vinhos do Douro em geral e ao Vinho do Porto em particular excelentes características de superior qualidade. A este propósito, um dos pormenores importantes que convém assinalar é a vigilância constante às uvas na sua fase final de maturação. Entre a última semana de julho e a primeira de agosto, altura do chamado "pintor", isto é, altura em que as uvas começam a mudar de cor, e a sua colheita, após quarenta ou cinquenta dias, observações e análises são efetuadas frequentemente para medir o teor de açúcar, a diminuição dos ácidos e a qualidade dos aromas. Estas análises são executadas segundo técnicas modernas, capazes de informar os produtores para o período exato em que a vindima deve ser efetuad

Trás-os-Montes e Alto Douro

Região transmontano-duriense Desde sempre andaram muito ligadas a região de Trás-os-Montes e a região do Alto Douro e, por isso, a usada expressão "Trás-os-Montes e Alto Douro" denota a ideia de uma só região. Esta ideia perdura ainda nos dias de hoje, apesar das identidades distintas que são caracterizadas por alguns pormenores de natureza paisagística e dos costumes das suas gentes. Talvez estas diferenças tivessem originado percursos distintos e, deste modo, constata-se uma área - Trás-os-Montes -, mais rude na sua paisagem pelos seus montes e nos costumes dos seus habitantes e outra área - o Alto Douro -, mais concordante com o vinho que produz, o vinho do Porto, também chamado vinho tratado ou vinho fino. As próprias autoridades de governação local têm, em nosso entender, seguido caminhos condizentes com a estrutura cultural de cada uma destas duas zonas que, no entanto, se considera como a mesma região. Entendemos a importância do valor e da riqueza em todos os s

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

Nos contactos que o NetBila tem vindo a efetuar com os hotéis e casas de turismo rural de Trás-os-Montes e Alto Douro, no sentido de direcionar para os websites respetivos e, de certo modo, complementar a informação já disponível na internet, merece-nos especial interesse a simpática prontidão com que a Quinta Nova, do Grupo Amorim, nos prestou toda a informação sobre este hotel rural, enviando-nos inclusivamente um conjunto de fotografias da Quinta e das belíssimas paisagens envolventes.