Emigração para o Brasil, do Douro e Trás-os-MontesNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Emigração para o Brasil, do Douro e Trás-os-Montes

Tempos difíceis da emigração de portugueses para o Brasil

Viajando pelo grande Oceano Atlântico, rumo aos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo

Servindo-me da Inteligência Artificial, através da plataforma Copilot da Microsoft, procurei encontrar imagens que se aproximassem da representação real do que terá sido a partida para o Brasil, em finais do século XIX – início do século XX, de portugueses necessitados de uma vida melhor, certamente.
Neste pequeno artigo, concentro-me especialmente nos transmontanos e habitantes do Douro, que não teriam uma vida fácil, nesses tempos distantes, decidindo emigrar até Terras de Vera Cruz ou Terra de Santa Cruz, designação dada pelos descobridores portugueses quando chegaram pela primeira vez à costa nordeste do Brasil atual.
Sem quaisquer pretensões em escrever ou mesmo resumir factos da História relacionados com a emigração de transmontanos e alto durienses para o Brasil, expressam-se, contudo, algumas ideias após breve pesquisa, no sentido de tentar retratar, sobretudo com imagens, a ida de muitos portugueses, numa boa parte sem regresso às suas terras.


Tenho lido, e mesmo ouvido, relatos e notícias atuais de descendentes desses transmontanos e durienses antigos, hoje de nacionalidade brasileira, que sentem e mantêm a necessidade de explorar o melhor possível as suas origens.
Evidentemente que a emigração para o Brasil sempre ocorreu em outras épocas, desde a sua descoberta por Pedro Álvares Cabral, em 1500. É, contudo, o tempo de nossos avós, bisavós e trisavós que despertará mais as atenções por parte da descendência moderna, curiosa no conhecimento das vidas dos seus antepassados, que viveram não muito distantes da atualidade. Há casos de à volta de cem anos que têm vindo ao de cima, tendo eu conhecimento de três desses casos, muito fruto das tecnologias modernas de comunicação e redes sociais.
Na ajuda à descoberta de muitos familiares, usam-se hoje plataformas de genealogia disponíveis na internet, muito contribuindo para – juntamente com os arquivos de documentação tradicionais, hoje bem organizados, muitos deles disponíveis online – a elaboração das chamadas árvores genealógicas, isto é, representações gráficas das ligações familiares. 
Não é trabalho fácil de realizar. Essa é a verdade!

Visite o canal deste blogue no YouTube:

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod