Cimo do Monte: ponto de situação do projeto das cagalhetasNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Cimo do Monte: ponto de situação do projeto das cagalhetas

Impasse e receios de Tchico e Nanico
relacionados com o empreendimento do lugar do Cimo do Monte

A figura mostra a preocupação da "patroa" do Ti Zé que, pela ausência das habituais reuniões citadas neste artigo, os volumes das azeitonas e chouriços, e o vinho, da pipa trazida da base do monte, não têm descido nos seus níveis de existências, pelo que o resultado financeiro da tasca tem sofrido um acentuado decréscimo. 

Os receios de Tchico e Nanico, mentores de um certo projeto, tendo em vista a implementação de um empreendimento ligado à utilização das cagalhetas dos animais existentes no lugar do Cimo do Monte, com objetivos de transformação daquela matéria-prima em produtos capazes de melhorar e fortalecer terrenos agrícolas; receios esses com origem nos comportamentos de Ti Zé e de Toino, o primeiro ligado a dissertações sobre receitas modernistas de marmeladas, evitando-se os excessos dos açúcares, e o segundo relacionando-se a atitudes enigmáticas de influência aos animais, nomeadamente o gado caprino e bovino. De modo que o impasse permanece, tendo-se interrompido as reuniões a altas horas da noite, na tasca de Ti Zé, onde as azeitonas e os chouriços, e o vinho da base do monte acompanham e desenvolvem as opiniões e discursos de cada interveniente.
O certo é que a ocorrência, assaz dramática, entre uma vaca zangada e Toino, vindo este recentemente do estrangeiro, relatada sobretudo nos últimos dois vídeos, cujas ligações menciono no final deste artigo; provocou alterações de personalidade não só em Toino, mas também na própria vaca, necessitando-se, deste modo, de algum apoio psicológico.

Cimo do Monte: mais novidades!
https://www.youtube.com/watch?v=CVL9tP54HhU

Toino e a correria à frente da vaca
https://www.youtube.com/watch?v=elcJQ2BoHK4

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Vinho fino, tratado ou vinho do Porto

Sobre o vinho do Porto, o vinho mais famoso de Portugal Sobre o vinho do Porto, o vinho mais famoso de Portugal, parece-me existir desde sempre, por parte dos agricultores mais modestos, talvez, e daqueles que gostam de defender as raízes culturais da região do Alto Douro, uma certa contrariedade no que respeita à designação do vinho generoso que se produz, de facto, na região vinhateira do Alto Douro.  A maior parte do vinho colhido no Douro é verdadeiramente envelhecido nas caves de Vila Nova de Gaia, junto ao Porto, sendo aproveitado o nome desta cidade para referir o tão famoso vinho. Razões haverá, além das que se mostram evidentes, para a escolha da expressão “vinho do Porto”, que os historiadores conhecerão melhor do que ninguém, não se pretendendo de modo nenhum com este pequeno artigo dar ênfase a esta realidade, incongruente para alguns, normal para outros. Pinhão Vinho fino ou vinho tratado são as expressões que os mais tradicionalistas gostariam de associar ao vinho generos