Barca d’AlvaNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Barca d’Alva

Barca d’Alva é uma aldeia junto ao rio Douro


Barca d’Alva é uma aldeia junto ao rio Douro, situada na sua margem esquerda, próxima da fronteira com Espanha, pertencente à freguesia de Escalhão, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, do distrito da Guarda, estando integrada no Parque Natural do Douro Internacional. 
Para quem viaja em cruzeiro turístico desde o Porto e Vila Nova de Gaia, rio Douro acima, Barca d’Alva é o limite à navegação para barcos de uma certa grandeza. A partir daí, é possível a navegação pelo Douro Internacional, mas com barcos de porte reduzido.

Barca d’Alva
Barca d’Alva

Barca d’Alva desenvolveu-se sobretudo com o desenvolvimento agrícola na região e a construção da linha de caminho de ferro do Douro e da estação ferroviária, em 1887, ligando-se à ferrovia espanhola e, consequentemente, ao centro da Europa. Com a abolição da estação ferroviária, em 1988, Barca d’Alva perdeu muito do seu potencial de progresso, restando-lhe atualmente o vislumbre dos barcos luxuosos de recreio.
O que esperam as gentes de Barca d’Alva e lugares vizinhos é a tomada de consciência dos responsáveis políticos dos governos centrais para a importância da recuperação da linha de caminho de ferro, desde o Pocinho até à estação de Barca d’Alva, que deveria ser reconstruída e renovada.  Esperarão igualmente as gentes desses lugares que o futuro lhes conceda autarcas ainda mais corajosos e reivindicativos, no sentido de obterem as ajudas necessárias a que têm direito, contribuindo verdadeiramente para o desenvolvimento económico da região, contra a desertificação do interior que muitos falam hoje em dia.
Ainda não passaram assim tantos anos em que poderia viajar-se de comboio, por exemplo, de Vila Real a Barca d’Alva. Uma viagem, um passeio lindíssimo que os turistas muito apreciavam! Da estação ferroviária de Vila Real, descia-se pelas margens do rio Corgo ao Peso da Régua. Aí, mudando de comboio, chegava-se a Barca d’Alva, subindo o rio Douro, podendo igualmente fazer-se o percurso inverso. Infelizmente, deixou de ser possível esta viagem.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod