Touriga Franca (Red)NetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Touriga Franca (Red)

Vinhos: grandes castas portuguesas
Touriga Franca (Red)


Para quem gosta de Malbec, lotes com Merlot ou estilos mais leves de Zinfandel.

Também conhecido localmente (embora não juridicamente) como Touriga Francesa, esta é a uva mais cultivada no Vale do Douro e é responsável por muitas das uvas que entram na produção dos vinhos secos do Douro e do vinho do Porto. Os produtores adoram a Touriga Franca pois é fácil de cultivar, resistente e de confiança para a obtenção de bons rendimentos. A Touriga Franca mostra aromas delicados mas intensos com notas de fruta de baga preta e flores, combinadas com corpo amplo e pigmento profundo. É uma das principais variedades utilizadas em lotes de vinho do Porto, juntamente com outras variedades bem vistas do Douro, tais como a Tinta Roriz e Touriga Nacional. Encontra-se esta casta mais no Alentejo, Tejo, Beiras, e nas áreas ao redor de Lisboa. Apesar de sua força como casta de lote, pode ser utilizada sozinha como monovarietal.


Harmonização com a casta Touriga Franca:

Não se encontra muita Touriga Franca pura no país ainda que faça muitas vezes parte de muitos vinhos tintos de lote em múltiplos locais, como acima mencionado. Pratos de carne vermelha mais ricos, como cordeiro grelhado ou assado e bifes (especialmente os de corte mais rústico como lombinho) ficam muito bons com esta uva. Adicione um pouco picante piri-piri (geralmente encontrado em Portugal devido às suas ligações com a África) ou o muito na moda e saboroso molho chimichurri, o molho “amigo” da carne feito com azeite, orégãos, cebolinha e um toque de alho, e obtém um par mágico. A Touriga Franca fica bem também com sabores de caça – pombo e veado – e pratos com cogumelos tais como os porcini, morchelas ou shiitake. Espetadas de enchidos e legumes são outras boas opções de emparelhamento.

Dueto asiático: Noodles de arroz malaio salteados com molho de soja escuro, porco e camarão.
Dueto europeu: Moussaka grega com cordeiro temperado com especiarias, molho bechamel e beringela.
Dueto Americano: Bife do vazio grelhado do sudoeste dos EUA esfregado com pasta de pimenta ancho.

Informação “Academia Vinhos de Portugal” Wines of Portugal

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod