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Quadros Durienses

Belos quadros durienses


Lugar da Cruzinha, em Lagoaça, linda aldeia do concelho de Freixo de Espada à Cinta

São muitos e belos os quadros durienses: lindas paisagens observadas a partir do rio ou dos montes que o circundam. Quem vem do rio Douro, na área internacional, começa por constatar a grandiosidade das suas margens, como são exemplo as arribas, em Lagoaça, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança. De caudal mais apertado, o rio percorre esse vale ladeado por declives, alguns quase a pique onde aves raras nidificam como é o caso das águias. De Lagoaça ao rio é muito perto, mas a estrada sinuosa deve ser percorrida com cuidado. Um dos lugares da aldeia onde pode observar-se um belo quadro do Douro Internacional é a Cruzinha. Do miradouro da Cruzinha avista-se não só o rio, mas uma boa parte do planalto do lado espanhol.
Deixando o Douro Internacional, Barca d'Alva e o cenário envolvente deixam antever uma beleza única, quadro raro deste Douro grandioso cantado por poetas como Miguel Torga e António Cabral, o primeiro, natural de S. Martinho de Anta, concelho de Sabrosa e o segundo do Castedo, concelho de Alijó, ambos encantados por este vale, emoldurado não só pelas belíssimas panorâmicas mas também pela obra humana que à força de braços transformou a agrura das montanhas em ajardinadas escadarias.
No concelho de Torre de Moncorvo encontra-se a foz do rio Sabor (afluente do rio Douro) e a aldeia com o mesmo nome – Foz do Sabor –; e o vale da Vilariça, também chamado por alguns como "Vale do Nilo Português" em virtude de, todos os anos no inverno, ser enriquecido pelos detritos trazidos pelas correntes que o transformam numa especial e diversificada riqueza agrícola.

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