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A navegabilidade do rio Douro e o turismo

A navegabilidade desde Vila Nova de Gaia e Porto até Barca d'Alva


Com a construção das barragens no rio Douro e respetivas eclusas – estruturas com comportas, formando represas, regularizando o curso do rio para o tornar navegável –, é hoje possível percorrê-lo desde Vila Nova de Gaia e Porto até Barca d'Alva, em barcos pequenos como são exemplo as réplicas dos antigos barcos rabelos ou mesmo iates e embarcações maiores como os barcos hotel com características adequadas para a navegação em águas pouco profundas. 

Barca d'Alva

Uma boa gestão dos recursos hídricos por parte dos organismos responsáveis, portugueses e espanhóis, têm também contribuído para que o rio Douro constitua uma ótima via de comunicação principalmente para os turistas que, de todas as partes, chegam à região. Americanos, ingleses, alemães, suiços, franceses, australianos, espanhóis e portugueses sobem e descem o rio Douro para, deste modo, conseguirem penetrar e observarem de perto a região demarcada mais antiga do mundo.
Assim, com a navegabilidade do rio Douro, o turismo na região foi largamente incrementado resultando um crescente aumento do número de turistas e, por consequência, originando fortes investimentos nas empresas, portuguesas e estrangeiras, de barcos turísticos que ali operam. É o caso da "DouroAzul", empresa em constante evolução desde a sua criação em 1993. Desde aí, numa atitude inovadora, tem aumentado a sua frota, proporcionando aos seus clientes através dos seus cruzeiros no Douro experiências de bem-estar e de conforto, acompanhadas de um enriquecimento cultural voltado para a história do Douro, das suas gentes e costumes tradicionais e, evidentemente, dos vinhos do Douro, das castas que lhe dão origem e da evolução técnica de fabrico comprovada nas visitas às caves e adegas que dos barcos são visitadas.

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