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"Madruga e verás; trabalha e terás" (provérbios)

Provérbios enviados por Maria da Graça, Costa Pereira e Jorge Lage


Aleatoriamente, nesta página se transcreve um conjunto de ditos e provérbios, enviados por Maria da Graça, Costa Pereira e Jorge Lage, os três sempre atentos ao que se passa e diz nas terras onde nasceram e regiões que bem conhecem.


Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte.
No dia 8 de Setembro abalam as merendas, vêm os serões.
Vento de Março e chuva de Abril, fazem o vinho florir.
Março marçagão, de manhã cara de rainha, de tarde corta com a foucinha.
Março marçagão, de manhã inverno e de tarde verão.
Boi velho quer erva tenra.
Vento de Março, chuva de Abril, fazem o Maio florir e sorrir.
Em Março tanto durmo como faço.
Dia de S. Barnabé seca-se a palha pelo pé.
Lisboa diverte-se, o Porto trabalha, Coimbra estuda e Braga reza.
O sol de Junho madruga muito.
No mês de Junho foices em punho.
Pela palha se conhece a espiga.
Pelo S. João os ouriços são do tamanho de um botão.
Quem os pardais receia, o milho não semeia.
A chuva de Santo António tira o pão à gente e dá o vinho ao demónio.
Em Maio com sono caio.
Maio que não der trovoada não dá coisa estimada.
Madruga e verás; trabalha e terás.
Em Maio, o rafeiro é galgo.
Guarda pão para Maio e lenha para Abril, que quem não veio há-de vir.
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Se não chove em Abril, perde o lavrador couro e quadril.
No princípio ou no fim, costuma Abril ser ruim.
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino.
A geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.
Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece.

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