Contributo à biodiversidade das várias castas das videiras transmontanas
É sabido que os vinhos da nossa região têm dado saltos qualitativos. Os nossos agricultores e produtores de vinho têm seguido a tendência nacional de se caminhar para a produção de vinhos monocasta que acabam por ser bastante parecidos em qualquer parte. O que acontece é que os vinhos multicastas estão a diminuir, pelos menos os produzidos com as castas regionais. Um dia verificar-se-á a procura dos vinhos tradicionais e o seu preço subirá. Recordo-me que no final da década de setenta, na região de vinhos verdes, entraram na moda os vinhos verde brancos e vai daí arrancam-se imensas vinhas tradicionais de uvas tintas. Não tardou uma década que o vinho verde tinto subisse de preço e ultrapassasse o branco. Hoje a aposta é mais no verde tinto, como quase sempre foi. Estou em crer que com os vinhos tradicionais multicasta e os novos monocastas se verificará um percurso semelhante. Tanto mais que as várias castas de videiras transmontanas são um contributo importante para a biodiversidade e um património a defender e preservar.
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