Qualquer queijo serve
Num tacho, coloque-se um fio de azeite, indo a esquentar em lume brando, o mais indicado. Esmaguem-se dois dentes de alho médios com a casca e juntem-se ao azeite. A casca, com uma leve pressão de uma colher de pau, sairá pouco tempo depois com facilidade, devendo retirar-se do tacho, quando o alho estalar o suficiente.
Acrescentem-se agora alguns ingredientes. Um pouco de orégãos, piripíri em pó, uma leve pitada de caril, mexendo-se tudo com a mesma colher com que se descascaram os dentes de alho. Em seguida, acrescente-se um pouquinho de vinagre balsâmico, voltando a mexer-se.
Entretanto, deverá estar já pronta a porção de água a ferver que vai cozer o arroz, na proporção de dois para um, respetivamente. Coloque-se o arroz no tacho e imediatamente a seguir, junte-se a água a ferver. Sal não será recomendado, mas meia dúzia de azeitonas descaroçadas acrescentarão valor.
Resta aguardar pela cozedura. Quando a água estiver quase a sumir-se da superfície do arroz, neste momento com o lume no mínimo, juntem-se pedacitos de queijo. Aproveite-se o que há. No caso, serve mesmo um flamengo, mas com mais uma porção de queijo dos Açores, o sabor ficará melhor e mais intenso.
Abafe-se com o testo e, passados uns três minutos, desligue-se o lume. Mais cinco minutos, sempre em abafado, o arroz de queijo estará pronto a comer.
A quem apetecer uma salada de qualquer coisa, faça o favor, mas o principal está feito. Por favor, não invente agora a banalidade de um empratamento, com uma risca colorida qualquer ou acrescentos vistosos sem sabor, que servirão apenas para encher o prato e enganar. Use a simplicidade. Coma num prato ou, estando sozinho(a) em casa, experimente comer do tacho.
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