Azeite de Trás-os-Montes e Alto Douro
À mesa, o azeite pode acompanhar muito do que se come, sendo vastíssimo o número de pratos em que esta preciosidade gastronómica é utilizada, muitas vezes sem ser visto no próprio prato onde os sabores são fortemente influenciados pela qualidade do azeite. Veja-se por exemplo um estrugido ou refogado. É essencial neste e em muitos outros casos a adição de um azeite de qualidade como o azeite transmontano ou o azeite duriense. Um e outro, através das características que definem as diversas marcas, têm despertado nos consumidores nacionais e internacionais uma grande adesão. São já muitos os prémios arrecadados por fabricantes da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, fazendo com que o azeite destas regiões aumente a sua visibilidade nos mercados, nomeadamente nas grandes exposições e provas internacionais, facilitando assim as exportações.
Existirão naturalmente diferenças entre o azeite transmontano e o azeite duriense. O primeiro, tal como a região que produz a respetiva azeitona, é, segundo alguns, mais rude e amargo; o segundo é mais suave e doce. Ambos são ótimos, devendo a escolha ser feita em função dos gostos de cada um.
Não usando métodos científicos para uma prova de azeite, podemos, no entanto, fazê-lo de um modo simples: num recipiente, deitemos um pouco de azeite. Observemos a sua cor e transparência. É importantíssimo o seu cheiro. Para o saborear comecemos por prová-lo numa pequeníssima quantidade, sem mais nada, devendo depois concluir-se a prova com um pouco de pão de trigo, centeio ou milho.
Pessoalmente, entendo levar mais longe a prova do azeite, passando à sua degustação com a junção de um pouquinho de alho picado miudinho. Voltemos ao pão e, aos bocadinhos, molhemos no azeite com alho, saboreando, podendo assim retirar conclusões da relação entre o azeite e os alimentos sólidos.
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