Fios de lã de ovelha e de linho
Pelo que se ouve contar em diversas regiões, nomeadamente em Trás-os-Montes e principalmente pelas pessoas com mais idade, muitas famílias e casas abonadas possuíam teares que iam passando de geração em geração, servindo para fabricar os próprios tecidos. Tapetes, mantas e carpetes eram normalmente efetuadas por senhoras artesãs que se dedicavam à tarefa de tecer, com fio de lã de ovelha.
No concelho de Vila Real, desde há muitos anos, tornou-se famosa a tecedura em linho, sendo na aldeia de Agarez, mas também em Mondrões e Couto de Adoufe, que ricas peças eram confecionadas, como por exemplo lençóis, colchas e toalhas de mesa, autênticas obras de arte muito apreciadas.
Agarez é uma aldeia pertencente à freguesia de Vila Marim, concelho de Vila Real, englobando também as aldeias de Arnal, Galegos da Serra, Quintela e Ramadas.
Antes da concretização da obra – a peça tecida –, no caso específico do linho, este, desde o trabalho que envolvia o seu cultivo, passava por vários processos de preparação e transformação como o ripar, espadelar, fiar.
A imagem mostra um pormenor de um tear antigo.
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