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Primeiro jantar

É no contexto das limitações impostas pelo reitor do Liceu Nacional Camilo Castelo Branco, Dr. Martinho Vaz Pires, às iniciativas que a Academia Vila-Realense levava a efeito no 1º de Dezembro, privilegiando, em detrimento destas, o programa realizado pela Mocidade Portuguesa, que um grupo de ex-alunos (a que se juntam alguns que frequentavam ainda o mesmo estabelecimento de ensino e outros que a ele eram totalmente estranhos) decide organizar um jantar no último sábado do mês de Novembro, dia em que a Academia estava autorizada a realizar o seu Baile de Gala, que incluía uma ceia a que não reconheciam qualquer qualidade.
Se é verdade que para alguns as medidas adotadas pelo reitor foram consideradas discricionárias e meramente políticas (e oportunamente retratadas no Regadinho – um cortejo que passava em revista a vida do Liceu e da cidade, bem na linha da irreverência do meio académico local), o que os uniu a todos nesta iniciativa foi o desejo de fazer uma refeição de qualidade, de comer bem e beber igualmente bem (fundamento de todas as confrarias enófilas e gastronómicas, independentemente de esta ser informal, isto é, não estar oficializada) e de criar as condições de descontração e "animação" apropriadas a quem deseja enfrentar com redobrada alegria o baile que se seguia.

Não se trata do primeiro jantar o que a fotografia mostra, mas sim o congresso de 1960, no asilo "O Amparo de Nossa Senhora das Dores", em Vila Real.
Clique na imagem para melhor observação.

Informação recolhida de folheto editado pela Confraria De Pyjames


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