Agora, não!
Ligue-se um dos canais televisivos portugueses. Encontrar-se-á, por aí, certamente, um respeitável comentador; daqueles ilustríssimos que pulularam ou pululam pelos altos cargos partidários e políticos ou conceituadas empresas a suportarem anos a fio o bom andamento da economia e das justiças portuguesas. Argumentos válidos, sim senhor, razões de sobra, pois claro, e um sem número de palavras bonitas esvaziadas de conteúdo, sustentadas por rasgados sorrisos e gestos cuidados para uma eficaz comunicação.
"Agora, não", "só depois do outono", pois antes ocorrerão ainda outros fenómenos da natureza, mas que não vêm agora a propósito – dizem por estas ou por outras palavras os comentadores conceituados da praça portuguesa, lisboeta, melhor dito, figuras respeitáveis a ocuparem no momento lugares, também eles de muito respeito, assentes em patamares de impulsão para eventuais candidaturas – se não for para uma presidência há-de ser para outra coisa qualquer.
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