Região vinhateira do Alto Douro
Desde há séculos, podemos afirmar, o vinho tem sido e será, certamente, no futuro, a força impulsionadora da região demarcada mais antiga do mundo – a Região Vinhateira do Alto Douro. Sobretudo na última década, os vinhos do Douro – vinhos de mesa e vinhos generosos – têm-se afirmado por grande parte dos países do mundo como vinhos de primeira qualidade, produzidos hoje sob a orientação dos mais conceituados enólogos que utilizam no seu fabrico processos cientificamente avançados e reconhecidos pelos melhores especialistas.
Todo esse trabalho desenvolvido por técnicos e produtores com fortes capacidades e conhecimentos modernos de promoção e divulgação é, evidentemente, sustentado pela qualidade dos terrenos, das vinhas e castas e pela abundância da luz solar e clima ideal para a vitivinicultura.
Além do trabalho efetuado ao longo de muitos anos pelos residentes do Alto Douro, é justo dizer que a região muito deve também aos ingleses. Desde muito cedo, souberam aproveitar, transformar e transportar o vinho fino para o Reino Unido, onde começou a ganhar apreciadores. Ainda hoje, muitas das grandes quintas do Douro são pertença de famílias inglesas que por cá ficaram, contribuindo para o crescimento da produção e melhoria da qualidade dos vinhos, revitalizando e plantando vinhas novas.
O Alto Douro transformou-se, para todos quantos dele tiram proveito e o sabem apreciar, não apenas pelos vinhos mas também pela paisagem e roteiros turísticos, numa grande paixão, facilmente detetável pelo interesse jornalístico, inúmeras exposições nacionais e internacionais e atração de um número alargado de turistas que o visitam, não só no verão ou na altura das vindimas, mas também durante todo o ano, participando muitas vezes nos trabalhos da vinha, visitando caves, percorrendo caminhos e lugares únicos do Douro.
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