Rebanho na autoestrada: primeiro alertaNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Rebanho na autoestrada: primeiro alerta

Passou algum tempo e os dias sucederam-se silenciosos e sem novidades sobre o já célebre empreendimento da caganita. Alguma cochichada, no entanto, escorre dos bancos e cadeiras do café central, local escolhido anteriormente para algumas reuniões sobre o assunto ao qual não têm comparecido os dois empreendedores. Estes, como tivemos já oportunidade de concluir, têm-se escusado a transmitir aos seus admiradores as novas de entusiasmo acerca do projeto que ultrapassou já as fronteiras da região e tem mesmo sido objeto de notícia e programas alargados da televisão da capital.
O grosso da informação haverá começado com o primeiro alerta sobre a circulação de um rebanho na autoestrada, por esta tendo prosseguido sem que nenhuma autoridade ministerial delegasse às esferas competentes o ocorrido. Não fosse o retardamento do cão de guarda por sentida indisposição, conforme relatado no meio televisivo, o rebanho composto por grande quantidade de ovelhas e carneiros, sempre à mão, é verdade, mas privado do guia, não teria encostado junto ao railhe de segurança até o dito se desfazer em vontades, segundo palavras usadas pela notícia, resultando absoluta estranheza junto dos senhores automobilistas e estes sim mostrando-se indignados com a incongruência do insólito.
É certo que alguma compreensão e condescendência de quem decide sobre estas matérias foram evocadas e um prestimoso auxílio foi mesmo posto em prática, ajudando-se cada um dos animaizinhos - imagine-se a importância do caso - a elevar-se à camioneta entretanto disponibilizada por cooperação de diversas organizações.

Chixe e Nanixe recebidos no ministério

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod