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Este jardim que é um quintal

S. Lourenço: este jardim que é um quintal As formas estruturais deste jardim são geometricamente simples, de imediata compreensão, para mim fonte inspiradora para artes que não conheço em pleno, ou melhor, descoordenam-se imparáveis superfícies de cor, causando impressões informais sem que se dê conta da realidade. Distanciações significativas entre um e outro pé são imprescindíveis obrigações para provocar sentidos, criando contrasensos, mas de genuínos traços, mesmo assim com algumas novidades, e boas, e frutos que anteveem o futuro, capacitados de boas absorções como se fossem primeiros, e outros mais robustos que ocorrem fora de tempo, ocupando vazios, juntando-se à importância do lugar. Quem diria! Um jardim que é um quintal, ou horta singela cheirando a jardim!

Furadouro

Praia do Furadouro, Ovar

Três gatos

Três gatos, três "personalidades"

Homenagem ao poeta duriense António Cabral

Homenageado, pelo Município de Alijó, o poeta António Cabral, em 1 de agosto de 2021.

Vila Real - Figuras Desaparecidas

Vila Real - Figuras Desaparecidas Duarte Carvalho Duarte Carvalho é o autor da publicação "Vila Real - Figuras Desaparecidas", editada pelo Museu do Som e da Imagem, que reúne um conjunto de fotografias, obtidas entre 1985 e 2013, mostrando e relembrando quarenta e nove figuras entretanto desaparecidas, mas que marcaram a vida da cidade de Vila Real. Como consta na referida publicação, "Duarte Carvalho nasceu em Vila Real, em dezembro de 1949, e fotografa regularmente desde 1973. Ao longo dos anos, expôs dezenas de vezes em Portugal e no estrangeiro. Tem diversas obras publicadas no âmbito da fotografia documental. Integra a equipa técnica do Museu do Som e da Imagem desde a sua fundação."

Encontro

E N C O N T R O Uma relação à distância ocorria debaixo de uma modesta normalidade, como se o sol e o resto dos astros conhecidos ali tivessem permanecido com regularidade, a transmitirem como coisas banais os raios de luz de sempre, sombras e contrastes. De igual para igual, as dimensões, também elas regulares, tornavam-se estabelecidas premissas, dando à consciência contas de acontecimentos naturais nas vidas comuns e na minha própria. Pelo quotidiano percorrem-se caminhos que caracterizo de uma agradável fluidez, mas, de modo espontâneo, surgem traços na paisagem, nada esclarecendo, pelo menos à primeira vista, até porque as atenções ocupam diversos lugares sem que tenham a capacidade de os remexer pelas gavetas da memória. Posicionam-se disformes, perfazendo conjuntos dirigidos para o alto dos nossos olhos, conseguindo despertar-me e despertar-nos com o passar do tempo, como se este existisse só, até ao fim. Três ramos dirigem-se para a l

Nascer do Sol, nas Paredes, S. Lourenço de Ribapinhão

Lugar das Paredes, em S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa! 19-07-2021 Pelas 06:15 horas, o nascer do Sol, a fazer realçar o brilho de um manto de nevoeiro.

S. Lourenço de Ribapinhão

S. Lourenço de Ribapinhão

Maias

Maias "É pra maia" por Jorge Lage Imagem obtida na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, entre os lugares das Paredes e Saudel. Em véspera do 1.º de Maio, bem cedo, no Mercado Municipal de Braga, dei com imensos ramos de gestas ou maias a serem vendidos pelas lavradeiras, emprestando ao local um odor campestre. Diziam-me das giesteiras negras floridas: - é pró Maio! Outras vendedeiras aconselhavam: - é para não entrar a preguiça. Outras asseguravam que: - é para não entrar o mau-olhado. Todas me queriam vender um ramo ou uma coroa e eu tinha de explicar-lhes que o meu interesse era para saber o que elas pensavam sobre esta milenar tradição maioca religioso-profana. A sua origem remonta muito para além das civilizações grega e romana, com as florálias e o culto à deusa Maia, muito para além das civilizações egípcia ou fenícia, esta última com as festas de arromba, com os tabuleiros de trigo espigado, em honra de Adónis. As menções bíblicas à festa da Páscoa judaica ou a saíd

Falachas

Falachas Receita transcrita de "CASTANEA - uma dádiva dos deuses" de Jorge Lage 1 Kg de farinha de castanhas; 1 colher (concha de sopa) de farinha triga; Sal, açúcar, água e folhas de castanheiro. As castanhas devem ser picadas ou piladas (descascadas) e secas (endurecidas no forno ou desidratadas), sendo depois moídas em moinhos de água ou outros, com mós tradicionais de granito. A farinha deve ser passada por uma peneira, rejeitando-se a farinha mais grossa. A farinha é amassada, em água morna ou fria, e preparada, conforme a do milho, mas, sem levar fermento ou crescente, juntando-se-lhe de início à água, sal e açúcar a gosto. Mexe-se muito bem, ficando no tabuleiro ou tacho algum tempo "sem fintar". A massa deve ficar sobre o grosso, mas bem moldável. Depois, em cima da mesa ou tabuleiro, estendem-se as folhas de castanheiro em grupos de 3 ou 4, colocando, com uma colher de inox, a massa, em cima das folhas e espalma-se de forma circular. Nesta operação, deve te

Tarte de coco com leite e natas

Tarte de coco com leite condensado e natas A tarte representada pela foto neste pequeno artigo é de confeção rápida, muito conhecida, podendo ser alterada a sua receita nas quantidades. Sem adição de farinha, consiste na mistura de ovos em quantidade bastante, coco ralado e leite condensado e natas. A mistura deita-se numa fôrma forrada com massa folhada, indo ao forno a uma temperatura entre os 170 e 190 graus centígrados. Coze durante aproximadamente trinta minutos. Imagens em vídeo desta mesma tarte encontram-se inseridas no Canal YouTube do NetBila . Vídeo »»

Da Fontela às Queijatas

Vista da Fontela para as Queijatas, lugares de S. Lourenço de Ribapinhão, do concelho de Sabrosa.

Folares

Folares de Valpaços, Chaves e Mirandela por Jorge Lage Pelo país abaixo chamam-lhe bôlas-de-carne e nós, transmontanos, dizemos folares. Estamos convencidos que o nome «folar» lhe advém de ser mais um produto cerimonial para a Páscoa e para outros momentos festivos, como o cerimonial do 1.º de Maio e que quase se extinguiu na nossa região. Aliás, no que toca ao tempo pascal, como os israelitas tinham os pães ázimos pela Páscoa (passagem do Povo de Deus da escravidão do Egipto para a Terra Prometida), também nós temos pela Páscoa da Ressurreição o folar. Tal como as alheiras, o folar seria, no tempo da Inquisição, confecionado pelos judeus, em vez da nossa tradicional carne de porco do fumeiro, com carne de aves e de caça, disfarçando a fidelidade à religião judaica. Mas, queria referir que o folar ao longo do rio Rabaçal apresenta três variantes, pelo menos quanto ao aspecto. Em Mirandela e em algumas aldeias do sudeste de Valpaços, a massa leva uma quantidade maior de azeite, em vez d