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Mensagens

Da Fontela às Queijatas

Vista da Fontela para as Queijatas, lugares de S. Lourenço de Ribapinhão, do concelho de Sabrosa.

Folares

Folares de Valpaços, Chaves e Mirandela por Jorge Lage Pelo país abaixo chamam-lhe bôlas-de-carne e nós, transmontanos, dizemos folares. Estamos convencidos que o nome «folar» lhe advém de ser mais um produto cerimonial para a Páscoa e para outros momentos festivos, como o cerimonial do 1.º de Maio e que quase se extinguiu na nossa região. Aliás, no que toca ao tempo pascal, como os israelitas tinham os pães ázimos pela Páscoa (passagem do Povo de Deus da escravidão do Egipto para a Terra Prometida), também nós temos pela Páscoa da Ressurreição o folar. Tal como as alheiras, o folar seria, no tempo da Inquisição, confecionado pelos judeus, em vez da nossa tradicional carne de porco do fumeiro, com carne de aves e de caça, disfarçando a fidelidade à religião judaica. Mas, queria referir que o folar ao longo do rio Rabaçal apresenta três variantes, pelo menos quanto ao aspecto. Em Mirandela e em algumas aldeias do sudeste de Valpaços, a massa leva uma quantidade maior de azeite, em vez d

Souto Maior

Souto Maior é uma linda aldeia transmontano-duriense do concelho de Sabrosa, situada entre a vila sede de concelho e a aldeia de S. Lourenço de Ribapinhão.

As Maias

Imagens obtidas na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 3 de maio de 2021. Todos os anos, neste mês, vestem-se os montes de amarelo, resultado das flores das gestas, ou giestas! Jorge Lage relata no seu livro "As Maias entre Mitos e Crenças" diversas tradições sobre as Maias que advêm de tempos remotos, perdurando ainda na atualidade!

Zamora

Zamora, em 13 de junho de 2016

Alho e água para condimentar o frango

Junte-se ao alho, água e salsa O alho, como principal ingrediente, coloca-se esmagado numa pequena malga, a que se junta um pouco de vinagre de cidra, uma reduzida porção de água, sal, pimenta e um pouco de piri-píri. Acrescente-se também um bom ramo de salsa, ripando-se bem fina. Misturem-se os ingredientes muito bem, com um garfo, por exemplo, obtendo-se assim uma pasta mais ou menos homogénea que vai servir para barrar, com o mesmo garfo, duas pernas de frango, enquanto estas assam lentamente na grelha.

Gato siamês

O engraçado gato siamês!

O gato e a gralha-preta

A história de um gato e de uma gralha-preta! Numa convivência de respeito, assim viveram durante longos anos, o gato e a gralha-preta, até que a saudade os separou, sem que o mundo entristecesse!

Delicioso folar

Última porção e receita deste folar Antes mesmo de acabar com a última porção deste delicioso folar, amavelmente oferecido, eis que a sua receita chega por mensagem, incitando-me a fotografar o que resta da degustação. Transmito, de modo simples, a fórmula dos ingredientes que deram origem ao folar e o modo de o preparar. Um quilograma de farinha tipo 65, mais a quantidade de farinha suficiente para tender a massa; quarenta gramas de fermento de padeiro, derretido em um pouco de leite morno; um pacote de manteiga; azeite Almatolia ; dez ovos e sal. Depois de bem amassada a farinha com os ingredientes, deixa-se levedar durante uma hora, acrescentando, de seguida, salpicão da caluga, salpicão do cachaço e um pouco de toucinho, levedando mais uma vez, durante outra hora. Vai ao forno durante, sensivelmente, quarenta minutos.

Bolos Cerimoniais

Bolos Cerimoniais Alguns manjares do primeiro de maio por Jorge Lage No livro, «As Maias entre mitos e crenças», falamos de alguns manjares do primeiro de Maio. O «Bolo Finto», de Estremoz, receita de Luísa Conceição Ribeiro Valente e recolhida pela M.ª das Neves, é um bolo cerimonial do 1.º de Maio, que se come bem cedo, acompanhado de um copito de aguardente ou licor, antes do nascer do Sol, «para não entrar o burro», nas pessoas da casa e nos animais. Este bolo encanta-me e a minha filha acha-o uma delícia, por isso abasteço-me quando por lá passo. O negócio vende bem desde o Alto Alentejo até Beja e, em vez do tradicional bolo de meio quilo ou quilo, já se espalharam os bolos fintos miniaturas, do tamanho dos económicos transmontanos. Mas, ainda sonho comer um dia um bolo finto feito em casa particular, por exemplo em casa da Luísa Conceição, em Veiros. O «Bolo Finto», como o nome indica, fica a fintar longas

Rebuçados da Régua

Rebuçados da Régua - limão e mel  Rebuçados da Régua O limão e o mel fazem parte do "segredo" dos famosos rebuçados da Régua que se veem à venda na estação de comboios da Régua. As mulheres que os fabricam circulam pelo interior da estação e suas imediações com cestos pendurados no regaço transportando os doces rebuçados que vendem aos passeantes. Através de mãos ágeis, o limão e o mel são adicionados ao açúcar em ponto, vertendo-se esta mistura numa pedra de mármore, previamente untada com manteiga. Depois de fria a mistura, corta-se em pequenos pedaços e embrulham-se em papel branco.

Sabores do Convento

Doces sabores oriundos do Convento de Santa Clara de Vila Real Convento de Santa Clara, em Vila Real - Portugal Edição da Ouriversaria Soares, imagem de M. Monteiro Bilhete postal dos anos 1930 Foi extinto, em 1855, o Convento de Santa Clara de Vila Real. Tal como em outros conventos, a doçaria era primorosamente desenvolvida pela experiência de algumas das religiosas que aí se recolhiam em clausura perpétua. Os doces eram não só para consumo dentro das paredes do convento como também e principalmente para venda a algumas casas ricas da cidade. O produto da venda revertia para auxiliar às despesas de subsistência das religiosas que chegaram a atingir, em determinadas épocas, um número superior a cinquenta. Apesar do seu desaparecimento e a extinção do convento, as receitas e os seus segredos sobreviveram “milagrosamente” e foram parar às mãos de quem até hoje, sabiamente, os conservam, como é o caso da Pastelaria Gomes, na rua António Azevedo e a Casa Lapão, na rua da Misericórdia, amb

Arroz de azeitonas

Arroz de azeitonas com atum Já referi neste blogue a adição de azeitonas ao arroz , evitando o sal como tempero, servindo para o efeito qualquer tipo de azeitonas. Neste caso, tal como mostra a fotografia, trata-se de azeitonas meia cura, podendo assim designar-se, pois após a colheita, permanecem em água e sal, louro, limão e outros ingredientes durante mais ou menos seis meses até poderem degustar-se. As que utilizei para este prato simples de arroz curtiram três meses, e é neste estado incompleto que em meu entender melhor servem o arroz de azeitonas, concedendo-lhe um travo agreste. Assim, em tacho relativamente largo, independentemente da quantidade de arroz, faça-se um estrugido com cebola bem picada. Junte-se uma boa quantidade de azeitonas – uma dúzia ou mais –, tendo antes o cuidado de as descaroçar. Acrescente-se também um bom ramo de salsa e deixe aloirar o estrugido. Como em qualquer arroz, a quantidade de água a acrescentar é importante. O objetivo é que ele resulte quase