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Atum de conserva e batata cozida

A simplicidade para um almoço: atum de conserva De modo nenhum tem este artigo a intenção de ensinar ou apresentar uma receita especial, que de especial nada tem, de facto, a não ser a sua simplicidade, pois trata-se tão só de uma junção de alguns alimentos, não necessitando de cozeduras complicadas. Apenas as batatas necessitam ser cozidas, sendo estas a base deste prato: atum de conserva e batata cozida. Atum de conserva e batata cozida Além da batata, junte-se na cozedura cenouras e brócolos e uma pitada de sal. À parte, cozam-se ovos.  Numa travessa, coloquem-se as batatas cozidas, a cenoura e os brócolos, tudo partido aos pedaços. Tempere-se com azeite e vinagre balsâmico.  Após o escorrimento do óleo que está contido na lata com o atum, coloque-se este sobre todo o resto. Cortem-se pedaços de tomate e acrescente-se na travessa, com os ovos cozidos e azeitonas descaroçadas.  Pode servir-se. Para quem gostar de outros condimentos, junte pimenta ou acrescente um pouquinho mais de sa

Lenda de Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro Diz a lenda que a origem de Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro, sede de concelho do distrito de Vila Real, tem a ver com Santa Marta, padroeira da Região Demarcada do Douro. Um aspeto do centro da vila de Santa Marta de Penaguião Um dia, um conde de origem francesa mandou incendiar uma capela branca em honra de Santa Marta. Depois de ter cometido tal sacrilégio, apareceu-lhe a Santa que o castigou, mandando-o plantar uma vinha e trabalhá-la durante um ano. Envergonhado e com remorsos, trabalhou arduamente para cumprir a sua pena. Na vindima, contente naturalmente com a colheita que conseguiu, ofereceu à Santa todas as uvas – fruto daquele ano de trabalho –, em sinal de arrependimento. Esse conde, de nome Guillon, terá sido o primeiro na região a cultivar uma vinha. Esta lenda terá dado o nome à vila que é hoje Santa Marta de Penaguião que resulta da junção das palavras "Santa Marta", a "pena" a que o conde foi s

De Vila Real à Senhora da Saúde

Senhora da Saúde, Saudel, S. Lourenço, Sabrosa Chegada ao Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, S. Lourenço Pelo menos até aos anos sessenta do século XX, era habitual muitos dos habitantes da cidade de Vila Real e localidades próximas, dirigirem-se, a pé, até à Senhora da Saúde – Santuário de Nossa Senhora da Saúde –, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa. Por alturas da romaria em honra de Nossa Senhora da Saúde que se realizava e ainda se realiza nos dias 7, 8 e 9 de agosto, acorriam àquele santuário centenas de forasteiros que, normalmente, aí permaneciam durante os três dias em que decorriam as festividades. O caminho que percorriam as gentes de Vila Real começava em Mateus, seguia pela Raia, Lage, Mouçós, Pena de Amigo, Magarelos, Gache, Vilar de Celas e Saudel – pequena aldeia onde se situa o Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Do mesmo modo, as gentes da freguesia de S. Lourenço, iam e vinham a Vila Real no mesmo dia, também a pé, per

Trilho de S. Martinho de Anta, dedicado a Miguel Torga

No mesmo trilho, a Mamoa de Madorras O Trilho de S. Martinho de Anta é um percurso pedestre, recuperado de antigos caminhos por onde andou vezes sem conta Miguel Torga, e mantido em honra do escritor. É um percurso circular que começa em S. Martinho de Anta, no concelho de Sabrosa, terra natal de Miguel Torga, em direção à Arcã, aldeia serrana pertencente à freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, do mesmo concelho, onde poderá observar-se uma linda e antiga fonte de águas refrescantes. Arcã, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa O caminho leva-nos à Mamoa de Madorras, em Vilar de Celas, outra aldeia, muito pequena, também pertencente à freguesia de S. Lourenço, e à aldeia da Garganta, pertencente à freguesia de S. Martinho. No regresso encontramos o Santuário de Nossa Senhora da Azinheira. A Mamoa de Madorras conserva vestígios de pinturas e gravuras em alguns dos seus esteios, símbolo máximo do Megalitismo em Sabrosa. A preocupação com a vida para além da morte l

Em pleno Parque Natural do Alvão, o escalheiro

Escalheiro ou Arrascalheiro Transformação dos espinhos em sumarentas pêras Em pleno Parque Natural do Alvão, na margem esquerda do rio Olo, a uns 1500 a 2000 metros a montante das Fisgas de Ermelo, encontra-se a Bouça da Diabólica, assim lhe chamava o seu proprietário, meu saudoso amigo Joaquim Dinis, natural destes montes, concretamente do lugar do Barreiro. Apesar do verão tórrido que tinha feito sentir-se em todo o país nesse ano de 2013, ali, na Bouça, o tempo era e é outro e corre de um modo diferente daquele que entendemos como normal. Para os mais friorentos, mesmo neste dia, 22 de agosto, uma camisolita ou jaqueta ajudaria ao conforto das costas, não inibindo, no entanto, um espirro ou outro dando conta da frescura daquele sítio de vegetação luxuriante e tons verdes carregados, retirando protagonismo à casinha da mesma cor que nos prestou o apoio necessário para a experiência de um dia diferente mas muito bem preenchido, nessa varanda natural sobre o rio a percorrer de sons em

São Lourenço de Ribapinhão

São Lourenço, concelho de Sabrosa São Lourenço de Ribapinhão fez parte da terra medieval de Panóias e vem mencionada nas inquirições de 1220. Foi reitoria da apresentção da mesa arquiepiscopal de Braga. Pertenceu ao concelho de Vilar de Maçada, até à extinção deste a 31 de Dezembro de 1853, passando então para o de Alijó. Finalmente, viria a ser integrado no concelho de Sabrosa, em 2 de Outubro de 1855. A freguesia é composta pelos lugares de Arcã, Delgada, Paredes, São Lourenço de Ribapinhão, Saudel, Vale das Gatas e Vilar de Celas. A paróquia de São Lourenço de Ribapinhão pertence ao arciprestado de Sabrosa e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é São Lourenço. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 18/02/2014, em www.advrl.org.pt

Vilar de Maçada

Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vista parcial de Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vilar de Maçada foi vigararia anexa à reitoria de Trêsminas, passando depois a reitoria independente. Mencionada pela primeira vez num documento de 1189, a freguesia surge largamente documentada a partir das Inquirições de 1220. Recebeu foral de D. Afonso III em 2 Maio de 1253 e foi sede de um pequeno concelho, extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853. Freguesia do concelho de Alijó composta pelos seguintes lugares: Cabeda, Francelos, Sarradela e Vilar de Maçada. A paróquia de Vilar de Maçada pertence ao arciprestado de Alijó e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Nossa Senhora da Conceição. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 20/02/2014, em www.advrl.org.pt

Souto Maior

Souto Maior – concelho de Sabrosa Vista parcial de Souto Maior, concelho de Sabrosa Souto Maior é uma localidade transmontana do distrito de Vila Real, sede de freguesia com o mesmo nome. Situa-se a meio caminho entre a sede do concelho (Sabrosa) e a freguesia de São Lourenço de Ribapinhão. O lugar de Feitais faz parte da mesma freguesia. A instituição paroquial é posterior ao século XIII uma vez que, à época, pertencia à paróquia de São Lourenço de Ribapinhão. Foi vigararia da apresentação da mitra, passando mais tarde a reitoria. Souto Maior fez parte do vasto distrito de Panóias e recebeu carta de foral, dada por D. Sancho I e Dona Dulce, com seus filhos. A paróquia de Souto Maior pertence ao arciprestado de Sabrosa e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Santa Comba. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 18/06/2014, em www.advrl.org.pt

Bolo da Tia Rosaira

Bolo da Tia Rosaira, por Jorge Lage Ingredientes: 2 Kg de farinha triga; 2 canecas (500 g) de açúcar escuro; 1 cálice de vinho fino; 1 colher (de sopa) de erva-doce; 1 colher (de sopa) de sal; 1 colher (de chá) de canela; 1 colher (de chá) de “bica e soda” (bicarbonato de sódio); 2 colheres (de sopa) de fermento de padeiro; Raspa de limão e um ovo. Preparação: Amassa-se bem a farinha, um pouco quente, cerca de 15 a 20 minutos, juntando-se-lhe o fermento bem desfeito em água um pouco aquecida. Junta-se o açúcar, o vinho fino, a erva-doce, a canela, o sal, raspa de limão e o “bica e soda”, misturando e mexendo tudo muito bem. Deixa-se a levedar de um dia para o outro. No dia seguinte pincela-se, a massa por cima, com o ovo batido. Unta-se bem com óleo e polvilha-se bem com farinha a forma de alumínio, pondo-se a massa, em forma de losango arredondado, dividida em quatro partes. Vai ao forno (de duas vezes, bem quente e logo que ganhe cor reduz-se para não queimar). (Receita, por nós ada