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Santuário do Senhor Jesus da Capelinha, em Vilar de Maçada

Senhor da Capelinha: santuário e miradouro, em Vilar de Maçada, concelho de Alijó O pequeno roteiro que proporcionou a obtenção destas imagens, reunidas no vídeo – “ Em redor do santuário do Senhor Jesus da Capelinha ” – envolve pequenos e simples lugares de uma extrema beleza, pela natureza de pequenas florestas e conjuntos de árvores que só os pequenos rios conhecem, como é o caso deste – o rio Pinhão –, ali para os lados da Ponte de Parada, praia fluvial desde tempos mais antigos, e o granítico cabeço arredondado de onde os mais afoitos se atiravam, e atiram ainda, certamente livres, livres para as águas do poço profundo. Miradouro e Santuário Senhor Jesus da Capelinha Vilar de Maçada, Alijó Com tanta água que o rio suporta nestes dias carregados de tanto chover, ouve-se nitidamente o borbulhar em cachão, em direção ao coração do Douro. Direi que, com bom ouvido e em no

Justes, Lamares, S. Lourenço de Ribapinhão

Traços históricos da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Igreja Matriz de S. Lourenço de Ribapinhão (Informação obtida no livro “História das Freguesias do Concelho de Vila Real” de Ribeiro Aires) Ribeiro Aires (…) A História de Justes, tal como a de Lamares, não pode ser dissociada da de S. Lourenço de Riba Pinhão, à qual pertenceram durante séculos. Esta freguesia “ estendia-se, do Norte para o Sul, desde os altos castrejos de Pinhão Cel e Escarão até às vizinhanças da atual vila de Sabrosa, compreendendo Torre do Pinhão, Justes, Lamares, Parada do Pinhão, Riba Pinhão e Souto Maior, pelo menos ”. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 27, pág. 529 Integrada no antigo território de Panóias, pertenceu à presúria dos Sousãos, desde os fins do século IX. Foram senhores de Riba Pinhão o conde D. Mem Viegas de Sousa; Gonçalo Mendes «de Sousa», o conde D. Mendo (Gonçalves) «de Sousa», a condessa D. Elvira «

Delfim Monteiro

Delfim da Silva Monteiro, simples “fazedor” de curandices https://www.youtube.com/watch?v=vBc54eLsFTM Delfim da Silva Monteiro, residente no lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real, não passa, segundo alguns, de um simples “fazedor” de curandices, valendo-se dos achaques e fraquezas da vida das pessoas que o procuram, sustentando as suas crenças, porventura usufruindo eventualmente de benefícios circunstanciais, continuando, de facto, Delfim Monteiro, na sua labuta diária de pequeno agricultor. Delfim da Silva Monteiro Delfim Monteiro é um homem simpático, de sorriso permanente, como eu mesmo tive já oportunidade de o constatar em diversas circunstâncias da vida da freguesia que temos em comum, inclusivamente em prolongada conversa, já lá vão uns três anos, a

Episódio quase dramático, na feira, em Saudel!

Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa O café, o que antigamente se bebia, ou tomava, como também costuma dizer-se, nas feiras e romarias transmontanas e alto-durienses, era motivo de brincadeira, antes de tudo o mais. Os cafés ou restaurantes nas aldeias desta região, praticamente não existiam e, por isso, uma cafezeira vinda de longe com a sua grande panela, aproveitando para ganhar umas coroas, assistia a imensa histórias, algumas caricatas, mas às quais se acrescentava sempre algo de algum exagero, fazendo depois as delícias de quem as ouvia, não só nesses tempos já distantes, mas ainda hoje, sobretudo quando se reúnem os mais velhos numa cafezada, ou em almoço festivo ou de brincadeira. Diz-se que a história a que me refiro terá sido verdadeira. Mais ponto menos ponto, pessoalmente, acredito. Era confecionado, esse café, numa grande panela… uma panela cheia de água a ferver, em cima duma fogueira bem desperta, a que se acrescentava uma grande dose de café. Deixava

Em S. Lourenço de Ribapinhão, a história de uma merenda

História antiga de uma merenda, em S. Lourenço de Ribapinhão, com Zé Gonçalves A história passa-se na linda aldeia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real. O protagonista principal é meu avô materno, conhecido por Zé Gonçalves. Foram muitas as histórias em que interveio, numa época áurea da vida na freguesia de S. Lourenço, e os acontecimentos do quotidiano relacionados com a exploração do volfrâmio nas minhas do Vale das Gatas, pelos anos 40/50 do século XX. Histórias simples, quase ingénuas, mas algumas delas muito engraçadas. Neste vídeo conta-se uma dessas histórias. Aproximava-se a hora marcada para uma merenda, aí pelo fim de tarde, depois dos trabalhos na lavoura ou com os animais no pasto, ou ainda depois de alguma negociata feita às escondidas, longe das línguas mais compridas. Recordo que na freguesia de S. Lourenço se vivia um tempo áureo de exploração de volfrâmio nas minas do Vale das Gatas (anos

Feiras de Fumeiro em Trás-os-Montes 2024

Fumeiro Transmontano A região de Trás-os-Montes, no norte de Portugal, é conhecida pela preservação dos costumes, nomeadamente a que respeita às tradições e diversidade gastronómica. Uma das especialidades mais importantes desta região, especialmente durante o inverno, é o fumeiro, que tem como origem principal a necessidade, desde tempos remotos, da preservação das carnes, como é o caso da carne de porco, constituindo uma das atividades das famílias: a criação e a confeção do fumeiro ― uma tradição antiga que tem sido passada de geração em geração, e continua a ser uma parte importante da cultura gastronómica de Trás-os-Montes. A carne de porco é cuidadosamente selecionada, salgada e depois pendurada para secar, ao fumo. A carne defumada pode ser consumida de várias maneiras: ou como petisco, ou como ingrediente principal em pratos tradicionais. São bem conhecidos os cozidos à transmontana ou cozido à barrosã, muito semelhantes entre si. Estes e outros cozidos são confecionados com as

Vídeo no canal NetBila do YouTube “Natal 2023”

Natal 2023 – Tradições Natalícias em Trás-os-Montes e Alto Douro Vídeo"Natal 2023" Trás-os-Montes e Alto Douro - Tradições As tradições de Natal na região transmontano-duriense são, na sua génese, mais ou menos as mesmas de outras regiões portuguesas e outras regiões do mundo. É natural, contudo, que cada região tenha as suas especificidades culturais, tal como em Trás-os-Montes e Alto Douro, região a que este blogue, o NetBila’News, e o seu canal no YouTube, o NetBila , dedicam especial importância e atenção. Vila Real é a cidade central desta grande região, cujas autoridades municipais têm levado a cabo, nas vésperas de Natal, grandes exposições de presépios, em que participam todas as freguesias do concelho, utilizando diferentes técnicas e materiais na feitura das suas obras, patentes em diversas ruas da cidade capital transmontano-duriense, contribuindo de certo modo para a preservação de costumes tradicionais cristãos, e ao mesmo tempo exibindo capacidades artísticas, s