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Remostar

No fabrico do vinho, remostar A palavra “remostar” não figurará no dicionário. No entanto, “pequenos” ou “grandes” agricultores, talvez os mais antigos conheçam os procedimentos de “bem” fazer vinhos que deram origem àquele vocábulo. O que significa então “remostar”? Antes de tudo, pela informação recolhida, não é mais que uma pequena trafulhice e, também neste particular, há quem a considere “pequena” ou “grande”; mas seja como for, aconteciam ou ainda acontecem casos em que o vinho do ano anterior, de fraca qualidade e sabor, era adicionado ao mosto, já no lagar, após a primeira ou segunda pisadas, tentando elaborar-se uma mistura – reles bebida – de modo a que a “mijoca” antiga se dissolvesse escondida no mosto novo. Ora, acontece que a palavra “remostar” continua ainda aplicável, hoje mesmo, talvez não tanto nos vinhos mas certamente em algumas publicações ou mesmo em orçamentos, sejam caseiros ou de estado e parlamentos.

Douro

Imagens do Douro Galerias Fotos do Douro Nas galerias "fotos do Douro" podem ser observadas fotografias das regiões transmontana e duriense, demonstrativas das suas belas paisagens. Também das regiões limítrofes encontram-se patentes um conjunto de imagens de Trás-os-Montes, nomeadamente das cidades de Vila Real e Peso da Régua, da vila de Montalegre, Douro Superior e o Duero, em Espanha, precisamente em Zamora. A vila de Armamar está do mesmo modo representada num conjunto de quarenta fotos.

Maria de Lurdes Modesto

Em entrevista à RTP Informação, Maria de Lurdes Modesto, a mais reputada e a mais emblemática mulher portuguesa, figura marcante da gastronomia nacional na televisão, frontal nas afirmações que profere com mestria, aponta algumas verdades e algumas incongruências por parte de determinados chefes de cozinha que atropelam amiudadas vezes a tradição no comer e na forma patética de transformar alimentos que não podem, segundo as tradições, ser alterados. Quando lhe perguntam se acontece elaborar um prato de que não goste, ou comer algo cozinhado por outros que não aprecie, responde de um modo rápido com um provérbio: - Todo o burro come pallha, é preciso é saber dar-lha. É uma perfeita patetice servir pastéis de bacalhau, a que se adicionou queijo, ainda por cima Serra da Estrela, tão adulterado, nos últimos anos. - Não encontra ou raramente encontra quem lhe sirva um verdadeiro Queijo da Serra.

Há tripas, hoje?

- Há tripas, hoje? - Sim, senhor, há tripas! Às terças e sábados, sempre. - Bem... iria aí buscar duas doses. A que horas  estão prontas? - Estão já feitas. pode vir buscar, já. - Muito bem, obrigado! Olhe, ... estou de passagem, viajo para Vila Real. Pergunto, não tendo agora aqui disponíveis tachos para o efeito, se me podem servir as tripas e o arroz em embalagens vossas? Será possível? - Sim, senhor, terá de pagá-las, mas é possível. - Daqui a quinze minutos passo então por aí para levar duas doses de tripas... e arroz, claro. - Com certeza, faça o favor. - A quantas pessoas vão servir as tripas? - A quatro. - Bem, duas doses bem servidas chegam. - Obrigado, até já...

Miradouros

Miradouro: ponto elevado de onde se avista um largo horizonte Designa-se por miradouro um ponto elevado de onde se avista um largo horizonte ou uma grande área de paisagem. Facilmente se poderá confundir este significado com a tendência de separar as palavras “mira” e “douro”. A primeira, “mira” do verbo mirar que pode significar simplesmente “olhar, olhar demoradamente, olhar com muito interesse”. Não se retire, contudo, a conclusão precipitada que “miradouro” se traduz apenas em olhar o rio Douro. A palavra “miradouro” poderá substituir-se por “miradoiro” ou “mirante”. Assim, poderá dizer-se que miradouro é o local de onde se olha e, por isso, bem poderia existir a palavra “olhadouro”, não fazendo esta palavra, contudo, parte do dicionário da Língua Portuguesa. Voltamos então à definição de “miradouro” expressa no início deste pequeno texto: ponto elevado de onde se avista um largo horizonte. A palavra usa-se para qualquer ponto de qualquer região e não exclusivamente para a regi

Saber mais sobre o vinho

O vinho e a sua dinâmica nas grandes áreas vitivinícolas Existe hoje a necessidade por parte de muitos de saber mais sobre o vinho. Poderá afirmar-se que o conhecimento, maior ou menor, das características e dos paladares das diversas qualidades de vinhos, tornou-se moda e ainda bem, pois o país, Portugal, possui grandes áreas vitivinícolas, com variedade de castas, de microclimas e nuances diversas no modo de fabrico, que dão origem, por sua vez, a inúmeros sabores, capazes de satisfazer um largo universo de pessoas. De facto, o vinho merece toda a deferência pela sua componente histórica, pelo seu sabor, pelo trabalho que envolve a cultura das vinhas e o seu próprio fabrico. Recorde-se que, na região do Alto Douro, o vinho e a cultura da vinha existem pelo menos desde o Império Romano. Daí até aos dias de hoje toda a paisagem duriense sofreu enormes transformações pela ação do homem que sempre soube ver a importância da cultura da vinha como vetor de desenvolvimento económico da

As lagaradas no Douro

Ganhar a meia-noite Convém assinalar que as vindimas - todo o processo que envolve o corte manual das uvas  e o seu transporte para as adegas - são o culminar de todo um trabalho faseado levado a cabo ao longo do ano que envolve um maior número de pessoas, homens e mulheres bem dispostos unidos nas tarefas da colheita das uvas. Na maior parte dos casos como nas grandes Quintas produtoras, hoje em dia, a popularidade deste trabalho fica-se pela vinha, ao cair da noite. Contudo, em tempos idos, os que carregavam, durante o dia, as uvas para os lagares tradicionais, aqui continuavam, após o jantar, a laborar com o mesmo entusiasmo e com a mesma alegria, desta vez enfiados em enormes tanques de pedra repletos de cachos. Estes lagares existiam mesmo nas casas de famílias cujas posses eram mais humildes. Cada uma dessas famílias, ao contrário do que agora acontece, fabricava o seu próprio vinho. Assim, pela noite dentro, desde as 20:00 até às 24:00 horas, os que carregavam durante o dia

Evolução da viticultura no Douro

Os vinhos do Douro O Vinho do Porto é um vinho com uma história que teve início no século IV d.C. quando os romanos dinamizaram o cultivo da vinha nos terrenos xistosos das encostas do Douro. Nos últimos trinta e cinco anos muito têm evoluído as técnicas que permitem imprimir aos vinhos do Douro em geral e ao Vinho do Porto em particular excelentes características de superior qualidade. A este propósito, um dos pormenores importantes que convém assinalar é a vigilância constante às uvas na sua fase final de maturação. Entre a última semana de julho e a primeira de agosto, altura do chamado "pintor", isto é, altura em que as uvas começam a mudar de cor, e a sua colheita, após quarenta ou cinquenta dias, observações e análises são efetuadas frequentemente para medir o teor de açúcar, a diminuição dos ácidos e a qualidade dos aromas. Estas análises são executadas segundo técnicas modernas, capazes de informar os produtores para o período exato em que a vindima deve ser efetuad

Trás-os-Montes e Alto Douro

Região transmontano-duriense Desde sempre andaram muito ligadas a região de Trás-os-Montes e a região do Alto Douro e, por isso, a usada expressão "Trás-os-Montes e Alto Douro" denota a ideia de uma só região. Esta ideia perdura ainda nos dias de hoje, apesar das identidades distintas que são caracterizadas por alguns pormenores de natureza paisagística e dos costumes das suas gentes. Talvez estas diferenças tivessem originado percursos distintos e, deste modo, constata-se uma área - Trás-os-Montes -, mais rude na sua paisagem pelos seus montes e nos costumes dos seus habitantes e outra área - o Alto Douro -, mais concordante com o vinho que produz, o vinho do Porto, também chamado vinho tratado ou vinho fino. As próprias autoridades de governação local têm, em nosso entender, seguido caminhos condizentes com a estrutura cultural de cada uma destas duas zonas que, no entanto, se considera como a mesma região. Entendemos a importância do valor e da riqueza em todos os s

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

Nos contactos que o NetBila tem vindo a efetuar com os hotéis e casas de turismo rural de Trás-os-Montes e Alto Douro, no sentido de direcionar para os websites respetivos e, de certo modo, complementar a informação já disponível na internet, merece-nos especial interesse a simpática prontidão com que a Quinta Nova, do Grupo Amorim, nos prestou toda a informação sobre este hotel rural, enviando-nos inclusivamente um conjunto de fotografias da Quinta e das belíssimas paisagens envolventes.