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Arroz de queijo e feijão preto

Em panelas de barro de Bisalhães Na sequência do artigo anterior “ A cereja em cima do bolo ”, se a leitora ou leitor estiver voltado(a) para coisas relativamente simples, irá verificar que a cereja nem sempre será necessária; poderá sim comê-la diretamente da árvore se a frescura do dia o permitir. Numa panela de barro de Bisalhães, deixe cair um fio de azeite e junte-lhe três dentes de alho, levemente esmagados. Coloque em lume brando. Depois de estalado o alho, acrescente uma porção de arroz que achar conveniente. Envolva tudo muito bem com uma colher de pau. Entretanto, deverá ter um recipiente de água a ferver na quantidade certa para o arroz que utilizou. Fogo no máximo, mas cuidado, não vá o arroz queimar-se. Quando a água estiver quase consumida pelos grãos de arroz, junte por cima deste finas lascas de queijo forte como o dos Açores, cobrindo toda a superfície. Fogo no mínimo, agora. Logo que a água desapareça, desligue o lume. Deixe descansar o arroz para libertar o va

A cereja em cima do bolo

A cereja em cima do bolo nem sempre traduz o melhor resultado "A cereja em cima do bolo" é uma expressão que todos conhecem, usada amiúde em conversas de todo o tipo, não apenas as que se referem à doçaria e arte de bem cozinhar.  É verdade que uma cereja de vermelho vivo, brilhante, cristalizada, realçando a luz da calda de açúcar entretanto ressequida, dará ao bolo uma ótima aparência e um toque final que deixa transparecer vantagem na qualidade. Nem sempre é o contraste na complementaridade dos verdes e vermelhos que determinam a qualidade de uma iguaria se o colorido alcançado resultar de um conjunto de elementos que beberam do executante, talvez dedicadamente expelindo constipações por poros dilatados pelo entusiasmo do calor húmido da cozinha. Não será a risca circunstancial de um molho qualquer, envolvendo a composição "artística", que lhe fornecerá sabor extraordinário. O chef francês Joël Robuchon , precursor da nouvelle cuisine française , terá d

Azeite

Azeite de Trás-os-Montes e Alto Douro À mesa, o azeite pode acompanhar muito do que se come, sendo vastíssimo o número de pratos em que esta preciosidade gastronómica é utilizada, muitas vezes sem ser visto no próprio prato onde os sabores são fortemente influenciados pela qualidade do azeite. Veja-se por exemplo um estrugido ou refogado. É essencial neste e em muitos outros casos a adição de um azeite de qualidade como o azeite transmontano ou o azeite duriense. Um e outro, através das características que definem as diversas marcas, têm despertado nos consumidores nacionais e internacionais uma grande adesão. São já muitos os prémios arrecadados por fabricantes da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, fazendo com que o azeite destas regiões aumente a sua visibilidade nos mercados, nomeadamente nas grandes exposições e provas internacionais, facilitando assim as exportações. Existirão naturalmente diferenças entre o azeite transmontano e o azeite duriense. O primeiro, tal como

Caldo e castanhas secas

Caldo de casulas com castanhas secas Ingredientes: 300 g de casulas; 250 g de castanhas secas; 250 g de batatas; 1 salpicão (ou linguiça); ½ pernil; 1 cebola e sal a gosto. Preparação: Põem-se de molho as casulas e as castanhas secas de um dia para o outro.  Cozem-se as casulas e as castanhas em água sem mais nada até o feijão da vagem ficar cozido. À parte, coze-se o meio pernil, o salpicão ou linguiça e uma cebola inteira (a cebola depois de cozida retira-se porque só serve para dar paladar). Junte-se às casulas e às castanhas cozidas o caldo das carnes (se se quiser enriquecer o caldo desfia-se parte da febra do pernil ou da linguiça ou do salpicão) e as batatas descascadas e deixa-se ferver até cozer a batata. Com a escumadeira vão-se retirando as batatas e as castanhas e com garfo amassam-se e deitam-se novamente na panela. Depois de amassar todas as batatas e castanhas o caldo está pronto a ser servido, de preferência em malgas tradicionais. Receita, elabora

Caldo de casulas

Caldo de casulas ou caldo de cascas Ingredientes: 300 g de casulas; 500 g de batatas; 1 salpicão (ou linguiça); ½ pernil; Sal a gosto. Preparação: Cozem-se as casulas em água sem mais nada até o feijão da vagem ficar cozido. À parte, coze-se o meio pernil, o salpicão ou linguiça e uma cebola inteira. Junta às casulas cozidas o caldo das carnes (se quiser enriquecer o caldo desfia-lhe parte da febra do pernil ou da linguiça ou do salpicão) e as batatas descascadas e deixa ferver até cozer a batata. Com a escumadeira vá retirando as batatas e com garfo amasse-as e vá-as deitando novamente na panela. Retira a cebola que só cozeu para dar paladar. Depois de amassar todas as batatas o caldo está pronto a ser servido, de preferência em malgas tradicionais. (Receita, por nós adaptada, cedida, por Gracinda Morais Sarmento e Elsa Gonçalves dos Santos, de Vinhais). Nota: As casulas também são conhecidas por cascas, por resultarem da secagem, no Verão, das vagens verdes d

Bolinhos "económicos"

Bolinhos em tempo de quarentena! Tempo de dificuldade, este que atravessamos, e que nos obriga a um certo isolamento, necessário, obrigatório. Em quarentena, façamos por aproveitar o tempo: trabalhando, mas também criando e voando pelos céus da imaginação, ou mesmo confecionando uns tradicionais "económicos" como estes que lhes mostro pela imagem ou visualizando através de  vídeo  que se disponibiliza em outro artigo. Se se concentrarem o suficiente na visualização das imagens, poderão certamente sentir o cheirinho destes bolinhos! Vídeo "económicos"

Súplicas

Receita cedida por Maria Gentil Vaz Ingredientes: 1kg de açúcar; 1kg de farinha; 20 ovos; 1 colher (de café) de bicarbonato de sódio; 1 colher de fermento. Confecção: Batem-se os ovos com o açúcar até a massa ficar bem consistente e fazer um 8 (levantar a batedeira e com a massa que escorre desenhar um 8; se mantiver a forma tem a consistência desejada). Por fim, junta-se a farinha, a colher de bicarbonato e o fermento, misturando-se tudo muito bem. Untam-se os tabuleiros com azeite e polvilham-se com farinha bem espalhada. Com uma colher de sopa distribui-se a massa nos tabuleiros, separada para não se colarem umas às outras (aproximadamente 3 filas num tabuleiro normal). Levam-se ao forno não muito quente para não queimarem ou corarem demasiado.  Retirar e descolar com uma faca maleável. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo). Nota 1: Pode fazer-se metade da receita. Nota 2: Em Mós, segundo Maria Gentil, as súp

"económicos"

Bolos "económicos" em tempo de quarentena!

Uma boa alheira

Uma boa alheira, por Jorge Lage Vai uma boa alheira! Mirandelense que se preze aprecia alheiras. Mas, há quem persiga uma boa alheira, como milhafre persegue a presa. Às vezes, na conversa, consigo a confirmação do que o grelhador me diz: - as alheiras têm demasiada gordura. Outrora a alimentação do camponês trasmontano era parca e sem grandes mimos e o trabalho muito e árduo, pelo que ingerir um pouco de banha servia de (combustível) reserva para a duríssima faina agrícola. Hoje, a maioria pouco trabalho braçal executa, não necessitando de tamanha quantidade de gordura. Por isso, nasceu a qualidade de alheira «especial», isto é, feita só com azeite. Só que a maioria deita um pouco de azeite e muita banha, por esta ser muito barata. Foi com algum desencanto que ouvi, indirectamente, da boca de um bom produtor que as alheiras de um concorrente tinham mais banha do que as dele. Sem querer confessou-me a verdade. Aliás, as dele deixam uma poça de gordura (banha) no grelhador, se, a

Folar

Lenda da origem do folar "Folore" - Folar Na Páscoa, em Trás-os-Montes, sobretudo na área norte - Valpaços, Chaves, Montalegre e Bragança -, manda a tradição que, nas casas de família que se prezem, o folar marque presença sobre as mesas desta quadra festiva. No convívio familiar destes dias fala-se das histórias e das origens deste manjar. A palavra "folore" deriva das flores que, segundo a lenda, teriam sido colocadas num altar por uma jovem casadoira. Eram dois os pretendentes à donzela: um lavrador e um fidalgo. Os dois envolveram-se em lutas sucessivas e a jovem sentiu-se pressionada a fazer a sua opção o mais rapidamente possível. Decidiu então que o Domingo de Páscoa seria o dia em que anunciaria o escolhido com quem casar. Entretanto, até à Páscoa, toda a aldeia presenciou a oração ininterrupta da jovem, em pleno jejum, junto do altar da igreja da aldeia, suplicando ajuda para o fim do conflito e para a sua decisão. Na última peregrinação, antes

Borrego à Pastora

Receita de Maria Cristina Lança (de Beja)  Ingredientes (para 4 pessoas): 1 kg Borrego do cachaço (de preferência); 6 cebolinhas pequenas inteiras; 4 a 6 dentes de alho; 1 colher (de chá) de colorau; Louro, pimenta em grão e azeite q.b.; 1 copo de vinho branco e água q.b.. Confecção: Esmagam-se e pelam-se os alhos.  Descascam-se as cebolas que se utilizam inteiras.  Colocam-se no tacho, juntamente com o azeite, o louro, pimenta em grão, e o colorau. Deixa-se refogar um pouco antes de se juntar o borrego. Por fim junta-se um pouco de água e refresca-se com um copo de vinho branco. Deixa-se cozer e apurar durante cerca de meia hora. Serve-se com batatas cozidas e salteadas em azeite e alho e uma salada de agrião com laranja. (Receita de Maria Cristina Lança (de Beja), típica do 1.º de Maio na zona de Beja, e recolhida por Maria da Graça Borges (da Senhora da Graça - Mondim de Basto) in "As Maias entre mitos e crenças". Jorge Lage

Filhozes de Jerimum

Receita de Maria Isabel Lage Ingredientes: Cerca de 1 Kg de massa de jerimum; 5 ovos; 10 colheres de sopa de farinha sem fermento; Raspa duma laranja; Açúcar e canela a gosto. Preparação: Coze-se cerca de 1,5 kg de jerimum e deixa-se escorrer no coador. Ainda quente, amassa-se o jerimum com um garfo e deixa-se a escorrer do coador. Coloca-se a massa de jerimum num tacho e raspa-se para este a casca da laranja. Vai-se adicionando uma ou duas colheres de farinha, intercalando com um ovo, mexendo bem com a colher de pau, até deitar as 10 colheres de farinha (para dar alguma consistência) e os 5 ovos. Mexer bem e quase no fim juntar-lhe duas colheres de açúcar. Com uma colher de sopa vá deitando o amuado na frigideira, correspondendo cada colherada a uma filhó. Devem fritar dos dois lados. À medida que vão ficando fritas vão-se retirando da sertã e colocando numa travessa em cima de um guardanapo para absorver alguma gordura da fritadura. Polvilhar com açúcar e canela e

Pãezinhos de Linguiça

Pãezinhos com uma ou duas rodelas de linguiça Ingredientes: 1 kg de farinha; 250 gr de manteiga; 4 ovos; 4 colheres de sopa de açúcar; leite q.b. para amassar; Linguiça às rodelas ou meias rodelas. Confeção: Enrola-se a farinha com o açúcar e a manteiga e amassa-se até ficar uma areia grossa. Em seguida, junta-se ovo por ovo e por fim o leite; a massa deverá ficar homogénea mas não muito elástica. Estando amassado, faz-se uma cruz e deixa-se repousar durante uma hora. Ao fim, fazem-se pãezinhos com uma ou duas rodelas de linguiça dentro, e pinta-se com gema de ovo. Leva-se a cozer ao forno. Maria da Graça

As Alheiras de Mirandela

História das Alheiras de Mirandela A minha bisavó contou-me outrora O que a bisavó dela lhe contou. A história de uma família "moura" Que em tempos em Mirandela habitou. Andava muito acesa a Inquisição  E muitas amizades traiçoeiras! Pra não serem alvo de delação, Inventaram as famosas alheiras. Constava da receita original  Carne de aves, de vaca, azeite e pão. Mais alhos, colorau e algum sal E assim ludibriaram a Inquisição. Depois a receita alterou-se um pouco  Á medida que os anos decorriam Passou a juntar-se-lhe carne de porco E todas as famílias as faziam. Graziela Vieira Poema feito, pela poetisa avidagoense, em 15 de fevereiro de 2002 e nele pretende-se homenagear os mirandelenses e amigos que respeitam a alheira tradicional e contribuíram para que a Alheira de Mirandela fosse considerada uma das sete maravilhas gastronómicas de Portugal e a mais popular. Jorge Lage

Alface e queijo fresco

Sopa de alface e queijo fresco Ingredientes: 2 cebolas pequenas; 400 g de batatas; 0,5 kg de pão caseiro; 2 alfaces pequenas; 3 queijinhos frescos; 2 dentes de alhos; 1 dl de azeite; Sal e orégãos q. b. Confeccão: Escolher e lavar a alface, cortar as cebolas em meias luas, colocar a panela ao lume, adicionar o azeite, juntar a cebola e deixar refogar levemente. Juntar batata cortada em camponesa fina, adicionar o alho esmagado, acrescentar água e cozer. Juntar alfaces esfarrapadas, temperar com sal. Cortar o pão caseiro em fatias e cortar o queijo em quartos. Colocar o pão na terrina, colocar o queijo, deitar a sopa por cima, juntar orégãos e servir bem quente. Jorge Lage

Sopa das Paridas

Sopa de ovo ou sopa das paridas Ingredientes para 2 pessoas: 2 ovos; Pão duro; Azeite; Alho, louro e sal (pouco). Confecção: Cortar o pão às fatias para uma tigela grande e funda ou taça e misturar alho cortado aos pedaços, louro e azeite. Escalfar os dois ovos em água temperada de sal e deitar a água bem quente, com os ovos por cima do pão e deixar tapado durante uns minutos. Por fim escorrer a água e comer. Adaptada do Roteiro de Gastronomia Recolha dos alunos da Escola Secundária da Lousã e editado pelo município lousanense. Prato tradicional que nas aldeias se dava às mulheres paridas. Quando há um pouco de pão duro em casa as pessoas já não sabem o que lhe fazer e deitam-no fora. Como vai longe o tempo em tudo que se aproveitava! Jorge Lage

O pão tradicional

Cozedura em forno de lenha A fermentação é a base do segredo do pão, a par da cozedura em forno de lenha. A massa leva a levedar (fermentar) entre quatro a oito horas. O «furmento» (massa lêbeda) guardava-se num tacho coberto para a fornada seguinte. O mais saudável é o pão de mistura (farinha e farelo), tomando, no caso do pão de farinha triga, o nome de «pão-charrão» (com mais farelo) e sêmea (com menos) e se for centeio chama-se pão-integral ou pão-escuro. Mas, há no mercado pão escuro, de farinhas refinadas, que nada tem a ver com o pão integral. Os corantes são outras «saloiadas» para enganar parolos, mas não deixa de ser «pão plástico», sem a qualidade do pão tradicional. Para combater o elevado preço do pão, têm surgido pequenas máquinas domésticas que cozem pão e até se pode programar a hora da cozedura. A Organização Mundial de Saúde sugere o consumo de cinquenta quilos (os marroquinos comem 100 kg) de pão por ano e por pessoa, uma média diária de 135 gramas. Coma u

Pão: um pouco de história

O pão terá surgido na Mesopotâmia O pão terá surgido na Mesopotâmia (actual Iraque) e é mais antigo que as pirâmides do Egipto. Num museu de Zurique está exposto um exemplar de pão que, segundo os arqueólogos, foi cozido no Paleolítico, há 6.000 anos e em Nova Iorque há outro com 3.400 anos. Em Portugal, o complexo industrial «Museu do Pão», em Seia, merece uma visita. É curioso verificar que na Antiga Grécia os padeiros eram muito respeitados (mais que hoje os Professores), existindo escolas (500 anos A.C.) especiais para estudar este ofício. Em Roma, o escravo que soubesse cozer o pão valia dez vezes mais do que um gladiador. No Antigo Egipto, há 6.000 anos, terá sido descoberta a fermentação e os Hebreus, dos contactos com os Egípcios, terão criado, em Jerusalém, as primeiras padarias. Daí o pão ter um grande simbolismo para judeus e cristãos. As padarias acabaram com a queda do Império Romano do Ocidente, regressando-se ao pão não fermentado e fabrico de casa, ressurgindo na

Pão

Um carolo de pão? O pão, a par da batata e do leite, é um dos meus alimentos preferidos. O pão está associado à memória dos meus pais. À memória do meu pai, porque exigia sempre (centeio ou trigo) pão à mesa. Da minha mãe, pela forma sábia e alegre como cozia as fornadas de pão e me brindava com o bolo (pão mais pequeno e quente). Afinal, o pão era o alimento das gentes do campo de Mirandela e Trás-os-Montes. Quando se falava em pão, era o pão-centeio, por que o pão-trigo era para datas importantes e cerimoniais. O pão-milho só devo tê-lo «probado» quando tinha doze anos. Hoje, com a melhoria do nível de vida dos portugueses, o pão-trigo tornou-se o alimento principal da população e só os que têm apego à tradição e aos sabores antigos, procuram um bom pão-centeio. Não é fácil conseguir em Trás-os-Montes um bom pão-centeio ou trigo porque a «epidemia» das padarias às três pancadas ou de «pão quente» desvirtuam a qualidade do nosso principal alimento. E há quem fale do «pão-plás

O Pão da Padaria Miguel

Padaria Miguel, no Carvalhal - Torre de Moncorvo Como se sabe, a farinha é o ingrediente principal, resultante de cereais, para fabricar o pão. Juntando à farinha água e sal, obtém-se uma massa de certa consistência e elasticidade, podendo facilmente moldar-se. A esta massa acrescenta-se o fermento ou levedura para a fazer crescer. Certamente que muito bom pão haverá por esse país fora - Portugal - e em muitos outros países. Não é fácil, como se compreenderá, para quem não é especialista e se limita simplesmente a apreciar um bom pão, avaliar a qualidade das farinhas de milho, trigo ou centeio e das inúmeras formas de confecionar o pão, alimento nobre e precioso, indispensável para uma alimentação equilibrada do ser humano. Aquela massa, dividida em pequenas ou grandes quantidades, depois de cozidas num forno, dão como resultado os pães, como o da imagem acima, comprado na Padaria Miguel, no Carvalhal - Torre de Moncorvo. De há uns largos anos a esta parte, verificamos que, ta