O Tchico pede ajuda ao seu amigo Nanico A estória passa-se, pelo menos por enquanto, na aldeia do Cimo do Monte, onde pouco mais há que fragas e arrascalheiros. Nanico será uma boa escolha para constituir uma certa sociedade. Pelo menos em relação aos negócios, assim julga o Tchico - figura de considerável esperteza daqueles montes - Nanico sempre foi uma boa amizade, e as trocas que com ele efetuou deram resultados positivos. Na aldeia do cimo do monte, onde apenas um estabelecimento comercial demonstra a sua existência, com o bom vinho de pasto e as sandes de chouriço demolhado em azeite, dois personagens desse lugar costumam tomar assento a uma das mesas carcomidas pelas humidades e andanças do tempo, entre o postigo e a única porta de entrada para o estabelecimento. Pelas madrugadas de todas as segundas-feiras, vindos nunca ninguém sabe donde, fazem questão de discutir o que têm para discutir, acompanhados do mesmo vinho de pasto, e além das tais sandes de chouriço, umas boas dúzia...