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A mostrar mensagens com a etiqueta Trás-os-Montes

Capela de Nossa Senhora da Azinheira

Santuário de Nossa Senhora da Azinheira, em S. Martinho de Anta

Este jardim que é um quintal

S. Lourenço: este jardim que é um quintal As formas estruturais deste jardim são geometricamente simples, de imediata compreensão, para mim fonte inspiradora para artes que não conheço em pleno, ou melhor, descoordenam-se imparáveis superfícies de cor, causando impressões informais sem que se dê conta da realidade. Distanciações significativas entre um e outro pé são imprescindíveis obrigações para provocar sentidos, criando contrasensos, mas de genuínos traços, mesmo assim com algumas novidades, e boas, e frutos que anteveem o futuro, capacitados de boas absorções como se fossem primeiros, e outros mais robustos que ocorrem fora de tempo, ocupando vazios, juntando-se à importância do lugar. Quem diria! Um jardim que é um quintal, ou horta singela cheirando a jardim!

Homenagem ao poeta duriense António Cabral

Homenageado, pelo Município de Alijó, o poeta António Cabral, em 1 de agosto de 2021.

S. Lourenço de Ribapinhão

S. Lourenço de Ribapinhão

Souto Maior

Souto Maior é uma linda aldeia transmontano-duriense do concelho de Sabrosa, situada entre a vila sede de concelho e a aldeia de S. Lourenço de Ribapinhão.

Ponte de Parada - Rio Pinhão

Entre as localidades de Parada do Pinhão, no concelho de Sabrosa, e Vilar de Maçada, no concelho de Alijó, a “Ponte de Parada” é um lugar lindíssimo, frequentado sobretudo durante o verão!

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

A Serra do Alvão

A Noroeste de Vila Real, situa-se a Serra do Alvão, onde se localiza o belíssimo Parque Natural do Alvão!

A Ponte da Misarela

As lendas da ponte da Misarela, lembradas por Manuel Fontoura na sua autobiografia!

Feiras de Fumeiro

Não sendo possível, neste ano de 2021, a realização das famosas feiras de fumeiro, nomeadamente as de Trás-os-Montes, em virtude da crise sanitária que o mundo atravessa, mostra-se neste vídeo uma série de imagens inéditas do ano passado, recordando tão importantes eventos culturais e de comércio, onde milhares de visitantes afluem!

No tempo dos antigos

No "mou" tempo! por Jorge Lage O tempo anual no meio rural media-se, e ainda se mede para os mais velhos, pela vida das pessoas, pelas colheitas dos frutos e outras fainas agrícolas do que pelos meses do ano. Depois, com mais precisão, era marcado pelas feiras e romarias e pelo calendário litúrgico. Ainda havia outros factos ou tempos nefastos para datar períodos mais longos. Começa assim a canção popular: Raparigas do meu tempo, Rapazes da mesma idade, Já que eu me caso tão cedo, Gozai vós a mocidade! Era o tempo de solteiro que passava para quem se decidia pelo casamento. Nesse tempo, o rapaz casava com a rapariga e a rapariga escolhia um rapaz. Para trás ficava o «tempo de escola», para quem a podia frequentar. Ficava, ainda, «o tempo de rapaz» e «o tempo de rapariga», que, geralmente, quase coincidia com a adolescência, «o tempo de solteiro». A pessoa que casava passava a ter o estatuto de homem ou de mulher adul

Paredes, S. Lourenço de Ribapinhão

Paredes, S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa 12-01-2021

A história de duas árvores

"Duas Árvores": uma linda história em que duas árvores são as protagonistas. Uma história da autoria de Salvador Parente, no seu livro "Rudes Penedias - Paisagem Trasmontana!

O “Mirandelês”

Dicionário de expressões populares da região de Mirandela Edição do Município de Mirandela Em três artigos editados ultimamente neste blogue, deu-se conta de algumas expressões populares, segundo o “Mirandelês”, resultado da pesquisa e recolha levada a efeito por diversos lugares do concelho de Mirandela, por Jorge Golias, Jorge Lage, João Rocha e Hélder Rodrigues – autores do dicionário de expressões populares. Neste “Mirandelês”, como refere Jorge Golias no prefácio, pretendeu-se reunir as palavras e os ditos populares da região de Mirandela, urbana e rural, sobretudo da primeira metade do século XX, não se finando por aqui o objetivo desta obra. Outras versões deverão surgir, completando e corrigindo a atual. Expressões populares, segundo o Mirandelês Expressões Populares, segundo o Mirandelês (2) Expressões Populares, segundo o Mirandelês (3)

Adeus ó Valgouvinhas

Adeus ó Valgouvinhas, Marião por Jorge Lage Vale de Gouvinhas, Mirandela (imagem composta) Adeus ó Valgouvinhas, Marião, Não és bila nem cidade, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião, És um pobo pequenino, Marião, Feito à minha vontade, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião, Hei-de cercar Valgouvinhas, Marião, Com trinta metros de fita, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião, À porta do mou amor, Marião, Hei-de pôr a mais bonita, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Os meus olhos não são olhos, Marião, Sem estarem os teus defronte, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Parecem dois rios de auga, Marião, Quando vão de monte a monte, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Já corri os mares em volta, Marião, Com uma bela branca acesa, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Em todo o mar achei auga, Marião, Só em ti perco a firmeza, Marião, Sim, sim, Marião, Não, não, Marião. Ad

Expressões Populares (3)

Expressões Populares, segundo o Mirandelês Enviado por Jorge Lage «M» Macacar – macaquear, troçar. Macacoa – solipanta, mau-humor (deu-lhe a macacoa!). Maçadela – maçadura, pisadura. Macarena – macabra, sinistra. Macarono – boneco feio, cabeçudo, gigantone. Machadinhas – setenta e sete anos, (se passar as machadinhas, pronto estou safa!). Machona – mulher corpulenta, mulher de grande porte, cavalona. Machorra – estéril, baleira, que não procria. Madraço – preguiçoso, mandrião. Madronho – medronho. Magano – malandro, mariola. Mais de quantos – muitos. Mais-a-mais – além do mais, além disso. Mais-que-tudo – pessoa a quem se ama muito (ali vem o meu mais que tudo). Mal-ajambrado – mal amanhado, mal vestido. Malandraige – malandragem, bando de malandros. Malapata – pouca sorte, má sina, infelicidade. Malápia – maçã pequena e brava que amadurece pelo S. João (Ribeiro 1941, DT) - maçã temporã muito apreciada. Malato – carneiro novo com um ou dois anos, maior do que o borrego. Mal-dos-

Expressões Populares (2)

Expressões Populares, segundo o Mirandelês Enviado por Jorge Lage «H, I, J, L» Habilita-te! – Atreve-te! Arrisca-te! Há-de ir descalço para a cama – há-de ir ao rego. Hás-de-me vir comer à mão! – ainda me hás-de pedir ajuda. Homem velho e mulher nova, ou corno ou cova – crítica popular ao velho que escolhe uma nova. Homes de Sta. Maria (de Émeres), beis de Valpaços e mulheres de Valtelhas, quem os meter em casa torce as orelhas! – Homes pouco trabalhadores e promeiros até andavam de socos e de gravata. Beis que estavam habituados a lavrar os terrenos arenosos ou saibrosos se fossem para terrenos duros não tinham bom desempenho à charrua ou à agrade. Mulheres de Valtelhas por não serem limpas, isto é, preguiceiras para a lida da casa. Íamos aos soitos dos oitros – íamos roubar castanhas. Ir à araba – ir lavrar. Ir à galela – ir apanhar pequenos cachos de uvas. Ir ao rebusco, ir ao gaipêlo, vinha. Ir a toque de caixa – ir à pancada. Ir de arroncho. Ir aos gambozinos – é uma partid

Expressões Populares

Expressões Populares, segundo o Mirandelês Enviado por Jorge Lage «A» A capa e o sarrão nunca pesaram! – O agasalho e a merenda nunca pesaram! À certa confita – A alturas tantas. À côa! – Gritava-se para afugentar o lobo ou alcateia! À cuca – À espreita. À drede – Adrede. De propósito. Por mangação. A fazer comida para pobres e a vender aves de bico, nunca ninguém ficou rico – Em negócios de migalhas não se conseguem milhões. A filha casada ao pé da porta é pior que a cabra na horta – Tenta levar da casa dos pais para a sua casa, tudo o que pode. À frente que atrás vem gente! – Vamos embora. Segue o teu caminho! À galinha que canta como o galo corta-lhe o gargalo – Onde há galos não cantam galinhas! A mulher e a pescada, querem-se da mais lascada – A uma mulher bonita e bem feita chamava-se “uma lasca”. A ingrampar – A enganar. A jurdir – A fazer. A urdir. A tramar. A tua ferramenta é como a do Troca, quando não corta, desnoca! – Isto dizia o Arnaldo Falcão de (Chelas) ao Alfredo Chovi

As Heranças Judaicas em Trás-os-Montes

Heranças Judaicas em Trás-os-Montes Práticas e vestígios por Barroso da Fonte "Trás-os-Montes" - Óleo sobre tela, de Amélia Raio Sempre curioso em conhecer o passado de Trás-os-Montes e Alto Douro, Província pobre e sempre maltratada pelos poderes públicos, como ainda hoje acontece, voltei as minhas leituras para os povos que nos antecederam e que por aqui deixaram práticas e vestígios que seguimos sem sabermos como. Maria José Ferro Tavares, doutorou-se na Universidade Nova de Lisboa e foi vice-reitora da Universidade Aberta. Publicou, em 1970, um livro sobre os Judeus em Portugal no Século XIV. Em 2010, o Clube do Colecionador dos Correios publicou dela «as Judiarias de Portugal», com uma edição numerada e autenticada, pelo editor, com uma tiragem de 6 mil exemplares, contendo os selos das emissões filatélicas das obras A Herança Judaica em Portugal (2004) e as Judiarias de Portugal (2010). Coube-me adquirir o exemplar 4886. Esta autora que conheci pessoalmente quando, nos

Vilar de Perdizes

Vilar de Perdizes: Congresso de medicina popular Vilar de Perdizes é uma aldeia da União de Freguesias Vilar de Perdizes e Meixide, do concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, no norte de Trás-os-Montes, Portugal. A localidade de Vilar de Perdizes fica praticamente em cima da fronteira com Espanha, muito próxima das aldeias espanholas de Fideferre, Espiño e San Millao. O mistério, a bruxaria, o espiritismo e as mezinhas ou remédios caseiros são palavras associadas à cultura destes lugares de que Vilar de Perdizes é o centro, terra onde, todos os anos, no início de setembro, acontece o Congresso de Medicina Popular, cujo mentor é o Padre Fontes , amante e precursor da dinâmica da cultura popular da região onde nasceu. Começando dos costumes transmontanos e concretamente os da aldeia de Vilar de Perdizes e lugares circunvizinhos, o Padre Fontes, ao longo dos anos, conseguiu fazer ressurgir, praticamente do nada, tradições antigas que se mostram agora no Congresso e através de outro