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A mostrar mensagens com a etiqueta S. Lourenço

Delgada ou Delegada?

Delegada: lindo lugar da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Por diversas vezes me questiono a propósito da designação do lindo lugar pertencente à freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, contíguo ao monte da Carvalhada: a Delgada. Delgada ou Delegada? Delgada ou Delegada? Consultando o sítio na internet do Município de Sabrosa, a designação encontrada para esse lugar é “Delgada”, tal como referenciado no Google Maps. No entanto, está inscrita no sinal de identificação da localidade, a denominação “Delegada”, sendo esta talvez a designação correta, segundo algumas opiniões: lugar a quem se delegou algo, ou seja, aldeia a quem se incumbiu alguma função ou competência.  Seja qual for o nome do lugar, certo é que se trata de uma pequena aldeia muito bonita, situada numa suave inclinação, voltada para sul, tendo ao seu pé outro lugarzinho também bonito – o Muro, ambos muito próximos do Vale das Gatas. Vídeo "A caminho da Delgada, S. Lourenço"

A caminho da Delgada, S. Lourenço

Delgada ou Delegada? Lindo lugar da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão

Largo de Santa Bárbara, em S. Lourenço, concelho de Sabrosa

Quinze anos passaram desde o dia em que o Largo de Santa Bárbara foi inaugurado Largo de Santa Bárbara inaugurado em 17 de setembro de 2005 Passaram quinze anos desde o dia da inauguração do Largo de Santa Bárbara, em S. Lourenço de Ribapinhão, no concelho de Sabrosa. De facto, foi no dia 17 de setembro de 2005 que a Junta de Freguesia de S. Lourenço, juntamente com a Câmara Municipal de Sabrosa, em cerimónia solene, deram início à utilização do espaço para a realização das festas em honra de Santa Bárbara, servindo naturalmente para outros eventos, como por exemplo a celebração eucarística campal que este ano, por via da pandemia, se realizará naquele largo às 17:00 horas de domingo, dia 20 de setembro, se a meteorologia o permitir. Assim, numa singela homenagem à padroeira dos mineiros, realizei um pequeno vídeo por algumas ruas de S. Lourenço e também no Largo de Santa Bárbara. Vídeo

Largo de Santa Bárbara, em S. Lourenço (vídeo)

Largo de Santa Bárbara, em S. Lourenço, concelho de Sabrosa Largo de Santa Bárbara: inaugurado em 17 de setembro de 2005

De Vila Real à Senhora da Saúde

Senhora da Saúde, Saudel, S. Lourenço, Sabrosa Chegada ao Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, S. Lourenço Pelo menos até aos anos sessenta do século XX, era habitual muitos dos habitantes da cidade de Vila Real e localidades próximas, dirigirem-se, a pé, até à Senhora da Saúde – Santuário de Nossa Senhora da Saúde –, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa. Por alturas da romaria em honra de Nossa Senhora da Saúde que se realizava e ainda se realiza nos dias 7, 8 e 9 de agosto, acorriam àquele santuário centenas de forasteiros que, normalmente, aí permaneciam durante os três dias em que decorriam as festividades. O caminho que percorriam as gentes de Vila Real começava em Mateus, seguia pela Raia, Lage, Mouçós, Pena de Amigo, Magarelos, Gache, Vilar de Celas e Saudel – pequena aldeia onde se situa o Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Do mesmo modo, as gentes da freguesia de S. Lourenço, iam e vinham a Vila Real no mesmo dia, também a pé, per

São Lourenço de Ribapinhão

São Lourenço, concelho de Sabrosa São Lourenço de Ribapinhão fez parte da terra medieval de Panóias e vem mencionada nas inquirições de 1220. Foi reitoria da apresentção da mesa arquiepiscopal de Braga. Pertenceu ao concelho de Vilar de Maçada, até à extinção deste a 31 de Dezembro de 1853, passando então para o de Alijó. Finalmente, viria a ser integrado no concelho de Sabrosa, em 2 de Outubro de 1855. A freguesia é composta pelos lugares de Arcã, Delgada, Paredes, São Lourenço de Ribapinhão, Saudel, Vale das Gatas e Vilar de Celas. A paróquia de São Lourenço de Ribapinhão pertence ao arciprestado de Sabrosa e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é São Lourenço. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 18/02/2014, em www.advrl.org.pt

A Necrópole das Touças, entre Vilar Celas e Garganta

Necrópole das Touças, também conhecida como Cemitério dos Mouros Entre Vilar Celas,  freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão e a Garganta, freguesia de S. Martinho de Anta A Necrópole das Touças , também conhecida como Cemitério dos Mouros , está situada junto a um antigo caminho rural, que unia os lugares de Garganta (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Martinho) e Vilar Celas (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Lourenço). É um local com excelentes condições para a agricultura e produção animal, sendo irrigado por um ribeiro que acompanha o caminho. Segundo algumas referências, esta necrópole estaria associada a um antigo povoado aberto mas, até agora, não se encontram vestígios deste e os alinhamentos de pequenos muros e derrubes de pedra miúda de granito também não permitem elaborar qualquer hipótese. Quanto à necrópole esta é constituída por cinco sepulturas, que apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total

Vídeo de apresentação do blogue NetBila, de ToFernando Vilela

Vídeo de apresentação do blogue NetBila, de ToFernando Vilela, aos conterrâneos da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, aos conterrâneos do concelho de Sabrosa e aos alunos do Externato Fernão de Magalhães!

São Lourenço de Riba Pinhão

Freguesia de São Lourenço de Ribapinhão São Lourenço, freguesia do concelho de Sabrosa Vista parcial da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão (Clique na imagem para melhor visualização) No primeiro período da Monarquia, pelo menos no século XII e mesmo no século XIII, a freguesia de S. Lourenço que se chamaria no início Riba de Pinhão, estendia-se pela maior parte do curso superior do rio Pinhão, ou seja, desde a Torre do Pinhão até Souto Maior, incluindo Parada do Pinhão e Justes. O território da freguesia de S. Lourenço incluía-se, até ao século XIV, no vasto distrito ou terra de Panóias. Na primeira metade do século XIV, era senhor de Riba Pinhão o filho bastardo de D. Dinis, Fernão Sanches. Muitas das informações desse tempo estão contidas em documento de 1262, do mosteiro de Pombeiro que, por terras de Riba Pinhão possuía vastos haveres. O Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro localiza-se na freguesia de Pombeiro de Ribav

As Minas do Vale das Gatas, em 1943

Pequeno desafio aos laurentinos de S. Lourenço de Ribapinhão Como foi observado em artigo anterior – O volfrâmio das Minas do Vale das Gatas –, consta nesse mesmo artigo uma foto que, juntamente com outra apresentada hoje neste texto, estão as duas em simultâneo publicadas na revista “Visão”, na edição de 30 de janeiro de 1997, com a seguinte legenda: «Mina do Vale das Gatas, 1943: uma noite de pilhagem rendia o ordenado de um professor primário». Não duvidando da verdade jornalística dos autores desse artigo, Ferreira Fernandes e Filipe Fialho, associando os três mineiros e as crianças como intervenientes diretos nos trabalhos da recolha do minério, no Vale das Gatas, não consigo, contudo, ligar os lugares e as circunstâncias em que as fotos foram captadas com sítios mais ou menos conhecidos do Vale das Gatas e pessoas que lá trabalharam, sendo certo que as imagens se referem a uma data já distante, essa de 1943. Setenta e sete anos passaram, reconhecendo-se que será difícil alguém d

Recordando as Minas do Vale das Gatas

Vale das Gatas, S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa Vale das Gatas (vista parcial) Volto ao artigo da revista “Visão” referido em artigos anteriores, contribuindo de certa maneira como ajuda à recordação das minas do Vale das Gatas, em S. Lourenço, no concelho de Sabrosa, não só nos anos áureos da sua laboração, mas também, porque não, no lugar que é hoje e nas pessoas que lá habitam, alguns, eventualmente, descendentes dos antigos mineiros e das mulheres e homens que trabalharam por exemplo na separadora e na lavaria.  Passados estes anos, as histórias são muitas, e ditos há que só alguns poderão contar, e outros de tão irreais, conseguem, contudo, expressar as vivências das famílias nesse tempo em que o dinheiro era escasso. Com a necessidade do volfrâmio para as guerras, este transformou-se, pelo seu valor, em ouro, de tão valiosas que eram as pedras negras, servindo para participar nas ligas das blindagens dos carros de combate e dos projéteis para os perfurar, durante as primeira e

O volfrâmio das Minas do Vale das Gatas

A propósito de artigo da revista “Visão” sobre o Vale das Gatas A foto apresentada neste artigo foi publicada pela revista “Visão”, na sua edição do dia 30 de janeiro de 1997, a mesma que referiu a saudosa Senhora Maria Emília da Piedade, conhecida por Senhora Maria Emília da Ribeira, na altura, com 76 anos de idade, segundo refere o jornalista que publicou o trabalho sobre alguns aspetos das Minas do Vale das Gatas, em S. Lourenço de Ribapinhão, no concelho de Sabrosa. Mostra assim o autor da fotografia três trabalhadores que, supostamente, entram numa das minas ou dela saem. Esta imagem está legendada, mencionando a data de 1943, referindo-se como curiosidade na mesma legenda que uma noite de pilhagem rendia o ordenado de um professor primário, depreendendo-se que seria o ordenado mensal. Bem, sobre este assunto, muito se tem dito e ainda se diz. Ditos que se mantêm, mas certamente alterados pelo tempo e moldados de algum exagero. Comer caldo com pão-de-ló ou amortalhar o tabaco em n

Vídeo sobre as rogas e as terras vizinhas do Alto Douro

Realizado na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 19 08 2020

Freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão

Freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 28 07 2020

Mamoa de Madorras, Vilar de Celas

Mamoa de Madorras, Vilar de Celas - freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, em 04 08 2020

Seraphim Teixeira Sarmento de Sá

Seraphim Teixeira Sarmento de Sá, homem ilustre de S. Lourenço de Ribapinhão "Estudos Transmontanos e Durienses II" Tudo o que de mais importante pode saber-se sobre a freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, à data de 1758, está descrito em documento elaborado com data do dia 3 de março desse mesmo ano, pelo pároco da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão - o senhor padre Seraphim Alvares, reytor da Igreja Matriz de Sam Lourenço. Consta nesse documento o nome Seraphim Teixeira Sarmento de Saa, com toda a certeza ascendente da família Teixeira Sarmento, da Casa do Pinheiro. Seraphim Teixeira Sarmento de Saa, como refere o senhor padre Seraphim Alvares, nasceu em S. Lourenço e aí foi batizado na igreja matriz. Foi soldado, servindo em “guerras passadas” e homem ilustre. Foi governador de Cabo Verde e de “Sam Thomé”, com patente de “capitam geral”.  Recolhido na sua casa de S. Lourenço, aí faleceu e foi enterrado na igreja. Fonte: "Estudos Transmontanos e Durienses II"

O «rapto» da merenda na Senhora da Saúde

Uma história verdadeira contada por José Ribeiro Em criança, lembro-me muito bem de ouvir falar na quinta de Fornes, em Cabeda, na margem esquerda do rio Pinhão, e no seu proprietário, o dr. de Fornes, assim era conhecido em S. Lourenço, do concelho de Sabrosa. Vem isto a propósito de uma história verdadeira que me foi enviada, em 7 de maio de 2015, por um dos filhos do saudoso dr. de Fornes, o mais velho, o Engenheiro José Ribeiro, Professor Jubilado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Aqui, nestas páginas do NetBila’News, deixo contada pelo José Ribeiro a dita história, simples, mas representativa das brincadeiras que eram usadas, em tempos idos, pela rapaziada mais nova, passada no santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão. José Ribeiro Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Terreiro da Romaria da Senhora da Saúde Escrito por José Ribeiro O Simão da Eusébia e o «rapto» da merenda na Senhora da Saúde O S

A beleza das “Poldras”, em S. Lourenço

As “Poldras”, no rio Pinhão entre S. Lourenço e Vilar de Maçada Sobre a Natureza, não haverá imagens ou palavras suficientemente expressivas para a descrever, sendo a observação direta a que mais impressionará as sensibilidades dos que verdadeiramente a apreciam e amam. No caso das “Poldras”, no rio Pinhão, lugar da linha divisória entre S. Lourenço de Ribapinhão e Vilar de Maçada, acontece, no meu entender, isso mesmo. Aproveitando a época quente de verão, não há como descer àquele ponto, antes ainda do sol nascer. Junto às águas calmas, a frescura está patente aos sentidos. Para os mais friorentos um casaquinho de malha virá dar algum conforto. De facto, a tranquilidade das águas das Poldras provoca admiráveis sensações de bem-estar, num silêncio apenas interrompido pelos cantares dos passarinhos e das pequenas quedas de água, ordeiramente desviada por escultóricas pedras, amaciadas e arredondas pelo andar dos tempos, as mesmas que servem de poldras*, preciosas ajudas para uma traves

As "Poldras", em S. Lourenço

Lugar das "Poldras", em S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa A beleza das "Poldras", em S. Lourenço

Favas

Favas e batatas novas, em S. Lourenço Devem aproveitar-se as batatas novas e as boas favas, enquanto duram, tenras. É uma época tão curta a das favas que apenas uma ou duas refeições deste alimento são possíveis durante um ano, a não ser que se congelem. Há quem saiba fazê-lo com mestria. Isto de congelar os alimentos tem as suas regras. Um bom canelo (perna de porco, também chamado joelho da porca) fumado e um pedaço de carne entremeada conservada em sal, são alimentos que acompanharão as favas e as batatas. Esta carne entremeada deve demolhar de um dia para o outro. Para condimentar: azeite, alho, vinagre e farinha. Antecipadamente, para não sobrecarregar o fogão, coze-se muito bem o canelo. Se for servido frio, liga na perfeição com a quentura das favas e das batatas. Vamos cozer as batatas num tacho e as favas noutro. Sendo novas, as batatas, cozem rapidamente; 15 a 20 minutos será o suficiente. As favas cozerão em 45 minutos, sensivelmente. Depois de cozidas as batatas, estas deve