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A mostrar mensagens com a etiqueta S. Lourenço

A Necrópole das Touças, entre Vilar Celas e Garganta

Necrópole das Touças, também conhecida como Cemitério dos Mouros Entre Vilar Celas,  freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão e a Garganta, freguesia de S. Martinho de Anta A Necrópole das Touças , também conhecida como Cemitério dos Mouros , está situada junto a um antigo caminho rural, que unia os lugares de Garganta (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Martinho) e Vilar Celas (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Lourenço). É um local com excelentes condições para a agricultura e produção animal, sendo irrigado por um ribeiro que acompanha o caminho. Segundo algumas referências, esta necrópole estaria associada a um antigo povoado aberto mas, até agora, não se encontram vestígios deste e os alinhamentos de pequenos muros e derrubes de pedra miúda de granito também não permitem elaborar qualquer hipótese. Quanto à necrópole esta é constituída por cinco sepulturas, que apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total

Vídeo de apresentação do blogue NetBila, de ToFernando Vilela

Vídeo de apresentação do blogue NetBila, de ToFernando Vilela, aos conterrâneos da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, aos conterrâneos do concelho de Sabrosa e aos alunos do Externato Fernão de Magalhães!

São Lourenço de Riba Pinhão

Freguesia de São Lourenço de Ribapinhão São Lourenço, freguesia do concelho de Sabrosa Vista parcial da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão (Clique na imagem para melhor visualização) No primeiro período da Monarquia, pelo menos no século XII e mesmo no século XIII, a freguesia de S. Lourenço que se chamaria no início Riba de Pinhão, estendia-se pela maior parte do curso superior do rio Pinhão, ou seja, desde a Torre do Pinhão até Souto Maior, incluindo Parada do Pinhão e Justes. O território da freguesia de S. Lourenço incluía-se, até ao século XIV, no vasto distrito ou terra de Panóias. Na primeira metade do século XIV, era senhor de Riba Pinhão o filho bastardo de D. Dinis, Fernão Sanches. Muitas das informações desse tempo estão contidas em documento de 1262, do mosteiro de Pombeiro que, por terras de Riba Pinhão possuía vastos haveres. O Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro localiza-se na freguesia de Pombeiro de Ribav

As Minas do Vale das Gatas, em 1943

Pequeno desafio aos laurentinos de S. Lourenço de Ribapinhão Como foi observado em artigo anterior – O volfrâmio das Minas do Vale das Gatas –, consta nesse mesmo artigo uma foto que, juntamente com outra apresentada hoje neste texto, estão as duas em simultâneo publicadas na revista “Visão”, na edição de 30 de janeiro de 1997, com a seguinte legenda: «Mina do Vale das Gatas, 1943: uma noite de pilhagem rendia o ordenado de um professor primário». Não duvidando da verdade jornalística dos autores desse artigo, Ferreira Fernandes e Filipe Fialho, associando os três mineiros e as crianças como intervenientes diretos nos trabalhos da recolha do minério, no Vale das Gatas, não consigo, contudo, ligar os lugares e as circunstâncias em que as fotos foram captadas com sítios mais ou menos conhecidos do Vale das Gatas e pessoas que lá trabalharam, sendo certo que as imagens se referem a uma data já distante, essa de 1943. Setenta e sete anos passaram, reconhecendo-se que será difícil alguém d

Recordando as Minas do Vale das Gatas

Vale das Gatas, S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa Vale das Gatas (vista parcial) Volto ao artigo da revista “Visão” referido em artigos anteriores, contribuindo de certa maneira como ajuda à recordação das minas do Vale das Gatas, em S. Lourenço, no concelho de Sabrosa, não só nos anos áureos da sua laboração, mas também, porque não, no lugar que é hoje e nas pessoas que lá habitam, alguns, eventualmente, descendentes dos antigos mineiros e das mulheres e homens que trabalharam por exemplo na separadora e na lavaria.  Passados estes anos, as histórias são muitas, e ditos há que só alguns poderão contar, e outros de tão irreais, conseguem, contudo, expressar as vivências das famílias nesse tempo em que o dinheiro era escasso. Com a necessidade do volfrâmio para as guerras, este transformou-se, pelo seu valor, em ouro, de tão valiosas que eram as pedras negras, servindo para participar nas ligas das blindagens dos carros de combate e dos projéteis para os perfurar, durante as primeira e

O volfrâmio das Minas do Vale das Gatas

A propósito de artigo da revista “Visão” sobre o Vale das Gatas A foto apresentada neste artigo foi publicada pela revista “Visão”, na sua edição do dia 30 de janeiro de 1997, a mesma que referiu a saudosa Senhora Maria Emília da Piedade, conhecida por Senhora Maria Emília da Ribeira, na altura, com 76 anos de idade, segundo refere o jornalista que publicou o trabalho sobre alguns aspetos das Minas do Vale das Gatas, em S. Lourenço de Ribapinhão, no concelho de Sabrosa. Mostra assim o autor da fotografia três trabalhadores que, supostamente, entram numa das minas ou dela saem. Esta imagem está legendada, mencionando a data de 1943, referindo-se como curiosidade na mesma legenda que uma noite de pilhagem rendia o ordenado de um professor primário, depreendendo-se que seria o ordenado mensal. Bem, sobre este assunto, muito se tem dito e ainda se diz. Ditos que se mantêm, mas certamente alterados pelo tempo e moldados de algum exagero. Comer caldo com pão-de-ló ou amortalhar o tabaco em n

Vídeo sobre as rogas e as terras vizinhas do Alto Douro

Realizado na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 19 08 2020

Freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão

Freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 28 07 2020

Mamoa de Madorras, Vilar de Celas

Mamoa de Madorras, Vilar de Celas - freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, em 04 08 2020

Seraphim Teixeira Sarmento de Sá

Seraphim Teixeira Sarmento de Sá, homem ilustre de S. Lourenço de Ribapinhão "Estudos Transmontanos e Durienses II" Tudo o que de mais importante pode saber-se sobre a freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, à data de 1758, está descrito em documento elaborado com data do dia 3 de março desse mesmo ano, pelo pároco da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão - o senhor padre Seraphim Alvares, reytor da Igreja Matriz de Sam Lourenço. Consta nesse documento o nome Seraphim Teixeira Sarmento de Saa, com toda a certeza ascendente da família Teixeira Sarmento, da Casa do Pinheiro. Seraphim Teixeira Sarmento de Saa, como refere o senhor padre Seraphim Alvares, nasceu em S. Lourenço e aí foi batizado na igreja matriz. Foi soldado, servindo em “guerras passadas” e homem ilustre. Foi governador de Cabo Verde e de “Sam Thomé”, com patente de “capitam geral”.  Recolhido na sua casa de S. Lourenço, aí faleceu e foi enterrado na igreja. Fonte: "Estudos Transmontanos e Durienses II"

O «rapto» da merenda na Senhora da Saúde

Uma história verdadeira contada por José Ribeiro Em criança, lembro-me muito bem de ouvir falar na quinta de Fornes, em Cabeda, na margem esquerda do rio Pinhão, e no seu proprietário, o dr. de Fornes, assim era conhecido em S. Lourenço, do concelho de Sabrosa. Vem isto a propósito de uma história verdadeira que me foi enviada, em 7 de maio de 2015, por um dos filhos do saudoso dr. de Fornes, o mais velho, o Engenheiro José Ribeiro, Professor Jubilado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Aqui, nestas páginas do NetBila’News, deixo contada pelo José Ribeiro a dita história, simples, mas representativa das brincadeiras que eram usadas, em tempos idos, pela rapaziada mais nova, passada no santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão. José Ribeiro Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Terreiro da Romaria da Senhora da Saúde Escrito por José Ribeiro O Simão da Eusébia e o «rapto» da merenda na Senhora da Saúde O S

A beleza das “Poldras”, em S. Lourenço

As “Poldras”, no rio Pinhão entre S. Lourenço e Vilar de Maçada Sobre a Natureza, não haverá imagens ou palavras suficientemente expressivas para a descrever, sendo a observação direta a que mais impressionará as sensibilidades dos que verdadeiramente a apreciam e amam. No caso das “Poldras”, no rio Pinhão, lugar da linha divisória entre S. Lourenço de Ribapinhão e Vilar de Maçada, acontece, no meu entender, isso mesmo. Aproveitando a época quente de verão, não há como descer àquele ponto, antes ainda do sol nascer. Junto às águas calmas, a frescura está patente aos sentidos. Para os mais friorentos um casaquinho de malha virá dar algum conforto. De facto, a tranquilidade das águas das Poldras provoca admiráveis sensações de bem-estar, num silêncio apenas interrompido pelos cantares dos passarinhos e das pequenas quedas de água, ordeiramente desviada por escultóricas pedras, amaciadas e arredondas pelo andar dos tempos, as mesmas que servem de poldras*, preciosas ajudas para uma traves

As "Poldras", em S. Lourenço

Lugar das "Poldras", em S. Lourenço de Ribapinhão, Sabrosa A beleza das "Poldras", em S. Lourenço

Favas

Favas e batatas novas, em S. Lourenço Devem aproveitar-se as batatas novas e as boas favas, enquanto duram, tenras. É uma época tão curta a das favas que apenas uma ou duas refeições deste alimento são possíveis durante um ano, a não ser que se congelem. Há quem saiba fazê-lo com mestria. Isto de congelar os alimentos tem as suas regras. Um bom canelo (perna de porco, também chamado joelho da porca) fumado e um pedaço de carne entremeada conservada em sal, são alimentos que acompanharão as favas e as batatas. Esta carne entremeada deve demolhar de um dia para o outro. Para condimentar: azeite, alho, vinagre e farinha. Antecipadamente, para não sobrecarregar o fogão, coze-se muito bem o canelo. Se for servido frio, liga na perfeição com a quentura das favas e das batatas. Vamos cozer as batatas num tacho e as favas noutro. Sendo novas, as batatas, cozem rapidamente; 15 a 20 minutos será o suficiente. As favas cozerão em 45 minutos, sensivelmente. Depois de cozidas as batatas, estas deve

Arroz de Couve, em S. Lourenço

Arroz de couve, chouriça de sangue e costela de vinha d'alhos A região de Trás-os-Montes e Alto Douro não é assim tão pequena e, por isso, os usos e costumes variam, por vezes muito, de lugar para lugar e mesmo famílias vizinhas podem confecionar a comida de modos diferentes, o que é perfeitamente natural. Também por isso, esta é uma cultura tão rica e tão diversificada.  Hoje dou-vos conta de uma das especialidades gastronómicas relacionadas com a carne do porco que comia em S. Lourenço de Ribapinhão. É daqueles pratos fumegantes e de cheiro intenso, apropriado para um dia de inverno, à lareira: arroz de couve, chouriça de sangue e costela de vinha d'alhos. A uma cebola em azeite medianamente estrugida, juntem-se os "olhinhos" (partes interiores, mais tenrinhas) de couve troncha bem lavada em água corrente. Adicione-se uma areia de sal, a gosto, tape-se o tacho e deixe-se cozinhar com o lume brando durante mais ou menos meia hora. Vai-se acrescentando com cuidado águ

O fruto do marmeleiro, em S. Lourenço

O fruto do marmeleiro, em S. Lourenço de Ribapinhão (outubro de 2019)

Arcã, S. Lourenço

Arcã, lugar da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 21 05 2020

Nos céus de S. Lourenço

Estranhos fenómenos nos céus de S. Lourenço!

O Rogério, de S. Lourenço

Rogério Ribeiro Não consigo precisar, neste momento, a data em que esta fotografia do Rogério foi obtida. Sei que resultou na sequência de uma conversa nas traseiras de sua casa, quando um dia lhe comprei um ou dois sacos de pinhas. Falou-me da sua vida e da habilidade para os trabalhos e artes manuais. O Rogério construía, em miniaturas, réplicas de casas com pedaços de madeira. Aqui fica a minha simples homenagem ao Rogério Ribeiro!

Nossa Senhora das Candeias

Acontecimento que terá dado origem à festa anual das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, em honra de Nossa Senhora das Candeias!