NetBila'NewsNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Informação

Monografia de Sabrosa

"SABROSA da Pré-História à Actualidade" de A. M. Rocha Soares Sabrosa Desde há uns dias a esta parte, folheio, de novo, as páginas da Monografia do Concelho de Sabrosa, dando conta da importância deste livro, para quem tem a vontade ou simples curiosidade em conhecer melhor a História e histórias do concelho, cujo autor é A. M. Rocha Soares , personalidade sabrosense que referi já em artigos anteriores.  A monografia “SABROSA Da Pré-História à Actualidade” é uma edição do Município de Sabrosa, do tempo em que José Marques foi Presidente da Câmara Municipal, referindo na parte final do seu texto introdutório, inserto neste livro: Com a edição desta obra, que se constitui como a primeira Monografia do Concelho, mais uma vez, António Manuel Soares, presta um elevado serviço cultural à Comunidade Sabrosense. Trata-se de uma obra de homenagem à terr

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod

Apontamento Histórico de Mirandela

Apontamento Histórico de Mirandela Nota explicativa de Jorge Golias Enviado por Jorge Lage Rua Luciano Cordeiro, Mirandela (vista parcial) (...) O facto de as ossadas se encontrarem fora das muralhas do castelo e, portanto, ser estranho haver construções ali, deve-se ao facto de, em 1518, já não haver castelo de pé (O Padre Ernesto Sales, in Mirandela-Apontamentos Históricos, no Vol I, pág.49 , escreve: «No começo do séc. XVI já nada restava do castelo, e pouco das muralhas que foram traçadas para defesa da vila»). Com efeito o castelo de Mirandela, tardio, talvez o último de Portugal, dos primeiros anos de 1300, foi o primeiro a desaparecer. D. Dinis quis prendar a sua amante, D. Branca Lourenço, doando-lhe Mirandela, e protegendo-a com um roqueiro que, quando acabou de ser construído, não

Miguel Torga

Miguel Torga, por Fernão de Magalhães Gonçalves Origens S. Martinho de Anta (imagem alterada) Toda a vida humana é uma história da infância. E a biografia de Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia Rocha) conta-se em poucas linhas. Autor de mais de cinquenta obras de poesia, prosa e teatro publicados desde os 21 anos, nasceu em 1907, a 12 de Agosto, dia de Santa Clara no calendário romano então vigente, em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, e é do signo do Leão. Proveniente de uma família de condição humilde, teve uma infância rural, rigorosamente primitiva e possivelmente feliz. Enredada de desacertos e desencontros, a sua adolescência foi precocemente dura e brutal, humilhante, permanentemente instável. (...) S. Martinho de Anta em 1907 O dia 12 de Agosto de 1907, três dias antes das festas da Senhora da Azinheira, calhou numa segunda-feira e, em S. Martinho de Anta, era tempo de malhadas. As medas de centeio e trigo alinhavam-se rigorosamente a toda a volta do Largo do Eirô, pa

Cinco Chagas de Cristo

Festa das Cinco Chagas de Cristo por Costa Pereira A Festa das Cinco Chagas é muito antiga e também muito portuguesa. Entre nós remonta aos primórdios da nacionalidade e consta simbolizada na nossa bandeira como testemunho dessa devoção e memória das cinco feridas que Jesus Cristo recebeu na Cruz e mostrou aos Apóstolos depois da Ressurreição. Festa de Igreja muito antiga, mas entretanto também muito nossa e que por isso mereceu de Camões, nos Lusíadas, estes patrióticos versos: Vede-o no vosso escudo, que presente Vos amostra a vitória já passada, Na qual vos deu por armas e deixou As que Ele para si na Cruz tomou. Devoção que o Papa Bento XIV reconheceu ao conceder esta festa particular a todos os povos de língua portuguesa, e a partir dele todos os seus sucessores lhe seguiram o exemplo. Festa que tem o seu dia, a 7 de fevereiro, e desse dia o recordo, apoiado em Jacob Vasconcelos, de quem li, em: “Festa das Cinco Chagas do Senhor Esta Festa Litúrgica, eminentemente Portuguesa, tem

Santa Bárbara (Oração)

Oração a Santa Bárbara, enviada por Natividade Vilela A Natividade Vilela, depois de ler no blogue NetBila o responso a Santa Bárbara, contra as trovoadas, enviado por Jorge Lage, sentiu o desejo de recomendar uma outra oração de seu conhecimento, também a Santa Bárbara.  Expresso um agradecimento especial à Natividade pela sua gentileza, não deixando de o ser, mesmo acabada de sair do hospital!  A Natividade não adiou para mais tarde o envio ao blogue NetBila da oração a Santa Bárbara que aqui transcrevo: Santa Bárbara se vestiu e se calçou Suas santas mãos lavou Ao caminho se deitou Jesus Cristo encontrou. E Jesus lhe proguntou Tu Bárbara onde vais? Eu não vou nem deixo de ir, Só ao céu quero subir Para espalhar esta trovoada Que no céu está armada. Vai Bárbara, espalha-a por onde não haja pão nem vinho, nem bafo de meninno Nem pint

João de Deus Rodrigues

João de Deus Rodrigues, Prémio Nacional de Poesia 2011 Fernão de Magalhães Gonçalves João de Deus Rodrigues João de Deus Rodrigues nasceu na aldeia de Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros, no ano de 1940. É casado e pai de dois filhos. Em 1961 foi para Lisboa, como militar, tendo depois ingressado no Ministério da Economia. Em 1970 é colocado no Ministério do Exército – Fábrica Militar de Braço de Prata – e mais tarde ficou a pertencer ao Ministério da Defesa Nacional, de onde é aposentado. Fez o Curso Complementar dos Liceus e frequentou cursos profissionais na IBM Portuguesa, e um curso de desenho e pintura. Fez exposições individuais de pintura e participou noutras coletivas, nacionais e internacionais, tendo sempre como tema dos seus trabalhos a Ruralidade. Trabalhou, ainda, doze anos na atividade seguradora.  Para além da escrita, colabora em a

A Nobreza Barrosã

A Nobreza Barrosã e a Casa do Cerrado por Barroso da Fonte A humanidade, na evolução própria da espécie, ao longo dos milhões de anos, não se contentou com o grau da normalidade. A razão que distingue os humanos dos restantes animais, foi sempre atrevida. E, desse atrevimento ou insatisfação de não ser igual aos outros, brotaram sortilégios para uns, vícios para outros, com consequências para o bem ou para o mal. Uns primaram pelo sucesso, evoluindo e progredindo à escala local, nacional ou mundial. Outros regrediram, animalizaram-se no corpo e no espírito, destruindo tudo à sua passagem. Sempre as forças contraditórias do bem e do mal, do saber e da ignorância, da riqueza e da pobreza, do luxo e do lixo. Essa insatisfação que sempre acompanhou o ser humano hierarquizou uns e outros. Ao nível da família, da comunidade local, nacional e internacional.  A esse escalonamento chamou títulos da nobreza. Vêm de longe esses graus hierárquicos. Essa classificação generalizou-se e estendeu-se a

A. M. Rocha Soares

A. M. Rocha Soares, autor da monografia "Sabrosa da Pré-História à Actualidade" A. M. Rocha Soares António Manuel da Rocha Soares, autor da monografia "Sabrosa da Pré-História à Actualidade", nasceu em Sabrosa, em 22 de Março de 1955. Frequentou os ensinos básico e secundário, naquela vila, ingressando no Liceu Nacional de Vila Real em 1972, tendo ali completado o Curso Complementar dos Liceus em 1974. Percorreu os duros caminhos da emigração, havendo trabalhado, durante as férias escolares, como operário fabril, em França, entre 1972 e 1980, tendo ali permanecido durante o ano de 1975. Leccionou, entre 1982 e 1986, nos ensinos preparatório e secundário, quer em Sabrosa, quer no vizinho concelho de Alijó, havendo entretanto obtido o Diploma Superior de Estudos Franceses Modernos, da Alliance Française . Acedeu, em 1986, à carreira de Oficial de Justiça, onde serviu cerca de 11 anos. Concluindo, em 1994, a Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universi

Jorge Golias, «Pai da Revolução» do 25 de Abril

Jorge Golias, «Pai da Revolução» do 25 de Abril por Jorge Lage O mirandelense Coronel Jorge Golias é o «Pai da Revolução» do 25 de Abril Jorge Sales Golias e "A Descolonização da Guiné-Bissau" A revista trimestral «O Referencial», órgão de informação da Associação 25 de Abril, no seu n.º 128 (Janeiro a Março de 2018) traz uma interessante peça sobre o colaborador do Notícias de Mirandela, Cor./Eng., Jorge Golias, com o título «O Pai da Revolução». Como diz o povo, «a verdade é como o bom azeite, vem ao de cima». Já aqui tinha referido que Jorge Golias esteve na génese do «Movimento dos Capitães» e o texto d’«O Referencial» vem confirmá-lo como verdade histórica. O texto da «Referencial» deve-se a Jorge Golias ter sido o «orador convidado» da 13.ª edição dos «Almoços com histórias», na sede da Associação 25 de Abril, em 10 de Janeiro último. Aí «o Coronel Jorge Sales Golias desfiou memórias, recordou narrativas, reviveu momentos da guerra na Guiné-Bissau e da revolução em Por

Jorge Sales Golias

Jorge Sales Golias por Jorge Lage Jorge Golias em destaque na Associação 25 de Abril A associação 25 de Abril, presidida pelo Coronel Vasco Lourenço, escolheu para o primeiro almoço/debate, de 2018, dia 10 de Janeiro, o Coronel Jorge Sales Golias, mirandelense que esteve na génese do Movimento dos Capitães. Grândola escreveu o seu nome no Monumento aos Capitães. Jorge Golias é seguramente uma das personalidades mais cultas de Mirandela e o que melhor conhece a sua longa História Municipal.  Nas Forças Armadas o seu nome é incontornável para as altas patentes e a História Contemporânea de Portugal refere-o como um destacado militar de Abril. Vasco Lourenço, no texto difundido aos associados, afirma que «o Jorge Golias (…) é um capitão de Abril genuíno, de todas as horas» e «elemento fulcral do Movimento dos Capitães na Guiné, o Golias seria determinante na conspiração, na acção concreta do 25 de Abril e no processo de descolonização/independência dessa antiga colónia portuguesa. (…) O c

Coronel Jorge Golias

Jorge Golias por Jorge Lage Biografia do Coronel Jorge Golias Terão andado, em Mirandela, à procura de alguém influente no 25 de Abril para discursar. Eu referiria duas personalidades: uma o ex-vereador e um dos melhores escritores de Mirandela, o Tenente-Coronel Henrique Pedro; o outro esteve na génese do MFA e do 25 de Abril, o Coronel Jorge Golias. Mas, para quem pouco conhece Jorge Sales Golias, nasceu em 1941, em Mirandela, onde fez o 5.º ano liceal e o 7.º no ex-Liceu Camilo Castelo Branco, em Vila Real. Concluiu a Academia Militar e Engenharia Eletrotécnica no IST. Participou na Guerra Colonial (Guiné 1972-1974) e no 25 de Abril de 1974 foi Chefe de Gabinete do Governador da Guiné, membro do MFA, do Conselho de Administração dos CTT/TLP e adjunto do Chefe de Estado-Maior do Exército. Tem o curso de Estado-Maior, o curso de Logística do Exército dos USA e o de Gestão de Empresas na AIP. É Coronel reformado. Foi administrador de três empresas. Pertence à CHT – Comissão da História

Aníbal Milhais, o soldado Milhões

Era transmontano o soldado Milhões por Barroso da Fonte Herói Nacional da I Guerra Mundial Nasceu em Valongo de Milhais, concelho de Murça, em 9 de Julho de 1895. Faleceu em 3 de Junho de 1970. O heróico soldado, gastando as suas munições e aquelas que os seus camaradas iam deixando à medida que tombavam, manteve os alemães em respeito, o que facilitou a retirada aos fugitivos. Esse gesto que contrariava as ordens do seu comandante, evitou a carnificina humana que seria muito mais catastrófica do que foi. Aníbal Augusto Milhais, seu verdadeiro nome, regressou ao seu batalhão, depois de vaguear sozinho, à deriva, facto que mais enobreceu a sua clarividência, lealdade e bravura. Logo aí foi condecorado com a Ordem de Torre e Espada do seu comando e, ainda em França, é-lhe conferida a mais alta condecoração a que um soldado raso pode aspirar. Em 1919 regressa a Portugal, passa pelos quartéis onde prestara serviço (Bragança, Chaves e Tomar) e recolhe a

Soldado Milhões

Soldado Milhões Centenário da Batalha de La Lys por Jorge Lage A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, homenageou o Soldado Milhões, a 14 de abril de 2018, por ocasião do Centenário da famosa e maldita Batalha de La Lys, durante a Primeira Grande Guerra. Esta viria a terminar, sete meses depois, pelas onze horas, do dia 11 de novembro de 1918. Esta guerra foi de uma grande envergadura em que lutaram de ambos os campos de batalha cerca de setenta milhões de militares e tombaram nas várias frentes de guerra uns nove milhões. A batalha mais mortífera para o CEP (Corpo Expedicionário Português) deu-se na planície de La Lys. Esta toca-me por vários motivos: pela dimensão das baixas do exército português (alguém terá passado informação aos alemães porque fomos atacados quando se ia processar à substituição das nossas tropas por ingleses); por, mesmo estando feridos, carregarem na retirada o célebre Cristo das Trincheira que se encontra no Mosteiro da Batalha (há quase 60 anos); por

Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos, em Amarante

A Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos foi construída pela Ordem Terceira de S. Domingos, concluída em 1725 Amarante é uma cidade sede de concelho pertencente ao distrito do Porto. O município de Amarante está encostado geograficamente à região do Alto Douro, nomeadamente aos concelhos de Vila Real e de Santa Marta de Penaguião. Em virtude da chegada dos voos "low cost" ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a cidade de Amarante tem visto, nos últimos tempos, aumentar o número de turistas estrangeiros, não só para a visitarem, mas também utilizando-a como ponto de passagem para o Douro Vinhateiro. Em Amarante muito há para visitar e observar atentamente como por exemplo a célebre Igreja de São Gonçalo. No entanto, neste artigo, pretendemos dar conta das obras de recuperação de outra igreja, não menos importante, a Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos, também conhecida por Igreja de S. Domingos. Essas obras terminaram já em 2011, estando assim as suas portas abertas, todos

Oleiro de Bisalhães

O Senhor Ramalho, oleiro de Bisalhães Foi em 1962 que fui para a estrada do Marão e já o meu pai lá tinha estado desde 1940, mais ou menos. Era um saltinho de Bisalhães até ali. Por volta de 1950, alcatroaram a estrada... Lá se ouve o barulho de um automóvel. Será que vai parar? Vinte ou trinta escudos era o que fazia num dia. Enquanto os meus filhos eram pequenos, a minha mulher vestia-os com qualquer trapo que comprava na feira. Quando cresceram, tive de arranjar emprego na Câmara. Era varredor, mas não gostava. Ao fim do dia, lá ia eu para o barraco que fiz ao pé da estrada. Aí tinha o forno, o barro e a roda. O pior era no Inverno: vinha o vento e muitas vezes partia-se a louça. E o frio? Muito lá rapei. E andei assim uns anitos. Depois fartei-me de varrer as ruas; o que eu gostava mesmo era fazer panelos. A "patroa" bem dizia: ó homem, um emprego é mais certo, e logo na Câmara. Não te metas em alhadas. Mas eu não quis saber e dediquei-me à arte a tempo inteiro. Dei um ar

Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real

Capela de Guadalupe O "Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real" é da autoria de João Parente. De um modo claro, conciso, João Parente apresenta num pequeno livro textos precisos sobre o património arqueológico e artístico do concelho de Vila Real e imagens expressivas desse património, tudo muito bem enquadrado e esquematizado com os mapas respetivos dos lugares e diversos monumentos e seus pormenores, proporcionando o autor uma consulta rápida, numa leitura simples e culturalmente enriquecedora. Do livro "Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real" de João Parente (textos e fotografias) e mapas de Leonor Ribeiro, com produção de Mediana - Sociedade Gestora de Imagem e Comunicação, retirámos um excerto "Capela de Guadalupe" transcrito a seguir: Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real «É um templo do último quartel de século XV. A circunstância de ter sempre escassez de meios conservou-lhe a beleza e a unid

Mona Lisa

Mona Lisa – La Gioconda, Museu do Louvre, Paris Reabriu o Museu do Louvre “Degustada” pelos olhares dos seus visitantes em observações entrecruzadas, Dona Mona Lisa – La Gioconda –, nos anos desgastada e hoje em dia dócil aos smartphones e seus flashs enérgicos, a esposa de Giocondo ali se expõe, de novo, no Museu do Louvre, em Paris, desprovida de formas e saliências modernas, imparcial de atitude. Certamente influenciada pela fortaleza ilimitada de conhecimento do seu génio – Leonardo da Vinci –, misteriosa, esboça simpáticos sorrisos a todos quantos se encontram naquela sala, atentos às vontades de maior proximidade e sobretudo em melhoria de enquadramentos eletrónicos, numa focagem condigna e primorosa que pretendem alcançar. Num certo despropósito, ressaltam disseminados fónicos sinais, descompostos na doidice emaranhada por entre falares e quadros musicais inicialmente confusos, moldados depois e projetados pelo som da Orquestra Filarmónica de Stuttgart, acompanhando do céu cânti

O ArteAzul'Atelier, em Vila Real

ArteAzul'Atelier: atividades decorativas artesanais e pintura Tivemos já oportunidade de descrever com pormenor o ArteAzul'Atelier , em Vila Real, nomeadamente sobre o seu início e projeto, que tem vindo a desenvolver-se desde finais de 2001. Tendo sido a pintura tradicional em azulejos um dos capítulos de iniciação das atividades do ArteAzul'Atelier, servindo a azulejaria de mote para a sua designação, variadíssimas áreas das artes decorativas e também a pintura se foram acrescentando à ideia inicial. Entendeu-se como elemento relevante, para além da execução artesanal e a realização de obra artística, a divulgação dos trabalhos e obras realizadas, com algumas exposições, mas principalmente através da internet. A comunicação constitui assim uma parte importantíssima do ArteAzul'Atelier, no sentido de, com imagens e descrições teóricas, dar a conhecer o desenvolvimento do projeto e novidades sobre as diferentes tarefas. A este propósit

Sinonímia, toponímia e outros conceitos

Diz Jorge Lage: - Não é fácil investigar sobre sinonímia, toponímia e outros conceitos «Quem me dera cá o Verão, O tempo das carmiadas! Queria dar ao meu amor Quatro castanhas piladas.» Nesta quadra do cancioneiro da castanha, destaco a palavra «carmiadas» que tem diversos significados exarados no Grande Dicionário da Língua Portuguesa (de José Pedro Machado): poderá ser um estado da Natureza que tem muitos frutos vermelhos (este tempo seria no Verão ou princípio do Outono). O douto Frei Henrique Pinto Rema, da Academia de História, baseado no mesmo léxico, avançou-me com: «<carmeada>, efeito de carmear, de desfazer de nós (...), <carmear>, desenrolar, abrir» e para hipótese de descascar as castanhas e cozê-las (tempo de Outono e de magustos). Eu, inicialmente, associei carmeadas a desfolhadas, por ligação aos «farripos» ou tiras do folhato ao descaroçar-se o milho e as castanhas assadas que se comiam no final, como reza noutra quadra po