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Concelho de Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião, entre a Régua e Vila Real Geios – concelho de Santa Marta O concelho de Santa Marta de Penaguião situa-se entre os da Régua e de Vila Real, apresentando características paisagísticas próprias de um e outro. O concelho de Santa Marta tem, na sua parte sul, uma paisagem de vinhas plantadas em geios  –  terrenos entre dois muros ou degraus; a parte norte mostra a rudeza da serra do Marão. Apesar da sua pequena área, o concelho de Santa Marta é um dos concelhos do Alto Douro de maior riqueza agrícola, dada a sua abundante produção de vinho de boa qualidade. Geios – concelho de Santa Marta A paisagem constituída pelos vinhedos mostra bem a força humana despendida para construir e manter os muros que suportam as vinhas que descem pelas encostas. É maravilhosa essa paisagem ajardinada, podendo comodamente ser observada numa boa parte, viajando de automóvel da Cumieira para a Régua. Para visualização em tamanhos grandes, clique sobre as imagens.

O rio Douro e seus afluentes

A beleza do Douro Rio Douro: Foz do Tua, Carrazeda de Ansiães (clique na imagem para observar em tamanho maior) A beleza do Douro não está apenas no seu rio, mas também nos afluentes Sabor, Pinhão e Corgo, nos montes e vales que os envolvem, nas albufeiras criadas pelas barragens. Os vales profundos que o rio cavou ao longo de milénios contrastam com as serras que se avistam por boa parte do seu percurso: Marão, Montemuro, Leomil, Meadas e Lapa. Uma boa parte da beleza "fisionómica" da região do Douro deve-se ao sacrifício e ao trabalho árduo dos antepassados dos seus habitantes que revolveram a terra, a trabalharam e prepararam, levantando muros infindáveis, edificando socalcos, plantando as vinhas.

Passeio de um dia pelo Douro

Um dia, ou parte dele, pelo Douro Um passeio pelo Douro é sempre um ótimo passeio, mesmo que descontraído e sem grandes expectativas no que diz respeito a visitas concretas a lugares, caves ou restaurantes. Um dia, ou parte dele, chega bem para percorrer este pedaço de Douro que vos indico, esplendorosa paisagem, natureza moldada pelo homem! Talvez mais prático para muitos, uma tarde é o espaço de tempo do dia que será capaz de preencher em pleno as necessidades de um certo bem-estar, na companhia de bons ares, complementados pela variedade de cores e de texturas que a zona envolvente ao rio Douro transpira nesta altura do ano. Vindimas feitas, sente-se muitas vezes o cheiro a mosto durante o percurso feito de automóvel.  Vila Real – saída para a Régua pela estrada de Santa Marta de Penaguião. Passando a Cumieira, a paisagem duriense desperta os sentidos e assim será até Sabrosa. Uma volta grande e indireta até chegar à terra de Fernão de Magalhães, mas vale a pena. Uma primeira parage

Douro, lugar extraordinário

Breves considerações sobre o vale do rio Douro O rio Douro apresenta características específicas notáveis que fazem dele um lugar muito especial para visitar e apreciar, incluindo a sua própria história. Por exemplo, a sua nascente, situada algures na Sierra de Urbion, Espanha, só foi descoberta na primeira metade do século XX. Nas suas margens, a cultura da vinha dá origem a vinhos de excelência reconhecidos internacionalmente, sendo o Vinho do Porto o mais afamado. A região demarcada do Douro, criada no século XVIII, é a mais antiga do mundo. Rio Douro: próximo da Foz do Sabor, Torre de Moncorvo Na foz do rio Douro, duas cidades, Vila Nova de Gaia e Porto, mais conhecida esta no estrangeiro, acolhem desde o início da existência desta região demarcada grande parte das suas colheitas – o vinho que nos grandes armazéns da zona ribeirinha de Gaia é submetido ao processo de envelhecimento. As barragens construídas ao longo do rio, para além da sua importância na produção energética, são e

Cruzeiros no rio Douro

Passear no Douro, em cruzeiro Principalmente nos meses de verão, são já muitos os barcos que sobem e descem o rio Douro, pertencentes a empresas portuguesas e estrangeiras que se dedicam ao transporte e alojamento turístico. De facto, alguns desses barcos têm capacidade hoteleira e fazem percursos desde Vila Nova de Gaia até Barca d'Alva, durante sete dias. São passeios muito bonitos e repousantes, pois os turistas dispõem de todo o conforto e bem-estar em quartos suficientemente grandes com casa de banho privativa, cada um deles com varanda, permitindo a observação cómoda das margens e da paisagem duriense. Os cruzeiros nestes luxuosos barcos são maioritariamente ocupados por turistas estrangeiros naturalmente com boa capacidade financeira. Cruzeiros no rio Douro As empresas de cruzeiros no Douro disponibilizam para o mesmo percurso diferentes alternativas: viagem de ida e volta a partir do cais de Gaia até ao Pocinho ou Barca de Alva; viagem só de ida no barco com regresso de com

Quadros Durienses

Belos quadros durienses Lugar da Cruzinha, em Lagoaça, linda aldeia do concelho de Freixo de Espada à Cinta São muitos e belos os quadros durienses: lindas paisagens observadas a partir do rio ou dos montes que o circundam. Quem vem do rio Douro, na área internacional, começa por constatar a grandiosidade das suas margens, como são exemplo as arribas, em Lagoaça, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança. De caudal mais apertado, o rio percorre esse vale ladeado por declives, alguns quase a pique onde aves raras nidificam como é o caso das águias. De Lagoaça ao rio é muito perto, mas a estrada sinuosa deve ser percorrida com cuidado. Um dos lugares da aldeia onde pode observar-se um belo quadro do Douro Internacional é a Cruzinha. Do miradouro da Cruzinha avista-se não só o rio, mas uma boa parte do planalto do lado espanhol. Deixando o Douro Internacional, Barca d'Alva e o cenário envolvente deixam antever uma beleza única, quadro raro deste Douro grandioso can

Recantos do Douro

Panorâmicas e recantos do Douro Na região do Douro Vinhateiro são diversificadas as panorâmicas e muitos os aprazíveis recantos. Miradouros como o de S. Leonardo, em Galafura, Régua; e o de S. Domingos, em Fontelo, Armamar são apenas dois exemplos dos vários miradouros naturais da região do Douro. Os cumes dos montes, alguns apenas acessíveis a pé, outros com as suas capelas onde pode chegar-se de automóvel em percursos rodeados de vinhas. Terraços agrícolas, escadarias talhadas pela força do homem, formando pequenos mundos, autênticos paraísos como as Quintas – simples e de pequena dimensão ou complexos mais avultados. Lindíssimas umas e outras, construídas e constantemente renovadas nas encostas que se sobrepõem ao rio Douro. Capela sobre o rio Douro, em Covelinhas - União das Freguesias de Galafura  e Covelinhas, concelho do Peso da Régua Desde há uns anos a esta parte, aproveitando as ótimas características das paisagens durienses e tudo o que o Alto Douro pode oferecer, a ideia do

O Douro por estrada

Conhecer o Douro por estrada Conhecer o Douro por estrada é a forma mais frequente e simples de o explorar. Podemos controlar os ritmos, paragens e destinos sem interferências, limitados apenas pela finitude do tempo que nunca nos permite fazer e ver tudo o que queríamos. A rede viária que rege os acessos ao grande vale duriense inclui hoje vias rápidas a partir de quase todas as origens, diluindo o grande desafio de outrora que era, simplesmente, o de chegar... A progressão no Douro ao volante de um automóvel está melhor que nunca, mas são muito raras as vezes que o turista é alertado para o tempo real que lhe vai tomar o trajeto. Isso leva muitas vezes a criar uma ansiedade que não está em consonância com o ambiente geral de tranquilidade que o Douro pede. O correto planeamento é a chave, com o conhecimento dos tempos que "ir daqui para ali" nos vão consumir. Desaconselhamos, por isso, os programas que visam correr o Douro em toda a sua extensão; conhece-se melhor o Douro s

A navegabilidade do rio Douro e o turismo

A navegabilidade desde Vila Nova de Gaia e Porto até Barca d'Alva Com a construção das barragens no rio Douro e respetivas eclusas – estruturas com comportas, formando represas, regularizando o curso do rio para o tornar navegável –, é hoje possível percorrê-lo desde Vila Nova de Gaia e Porto até Barca d'Alva, em barcos pequenos como são exemplo as réplicas dos antigos barcos rabelos ou mesmo iates e embarcações maiores como os barcos hotel com características adequadas para a navegação em águas pouco profundas.  Barca d'Alva Uma boa gestão dos recursos hídricos por parte dos organismos responsáveis, portugueses e espanhóis, têm também contribuído para que o rio Douro constitua uma ótima via de comunicação principalmente para os turistas que, de todas as partes, chegam à região. Americanos, ingleses, alemães, suiços, franceses, australianos, espanhóis e portugueses sobem e descem o rio Douro para, deste modo, conseguirem penetrar e observarem de perto a região demarcada mai

À descoberta do Douro

Região do Alto Douro Toda a região do Douro é um convite à sua descoberta, pelas suas gentes e pela sua cultura, pelas suas únicas e maravilhosas paisagens, pelo rio que serpenteia todo o trabalho de séculos ao longo das suas margens até aos locais mais altos. Vista sobre o rio Douro -  Miradouro de São Leonardo de Galafura, Peso da Régua De carro, seguindo o fluxo da água ou atravessando vilas e aldeias, de comboio, do Porto ao Pocinho, a bordo de um cruzeiro, respirando odores fluviais ou em voo de helicóptero, apreciando do alto os contornos mágicos da paisagem; tudo isto é possível na primavera, no verão e no outono. Percorrer o Douro é apreciar os seus conventos e igrejas, conhecer o seu artesanato rústico, saborear a sua genuína gastronomia, admirar o folclore das festas e romarias e retemperar energias em milagrosas termas ou em repousantes hóteis, pousadas ou unidades rurais de alojamento.

Lenda de Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro Diz a lenda que a origem de Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro, sede de concelho do distrito de Vila Real, tem a ver com Santa Marta, padroeira da Região Demarcada do Douro. Um aspeto do centro da vila de Santa Marta de Penaguião Um dia, um conde de origem francesa mandou incendiar uma capela branca em honra de Santa Marta. Depois de ter cometido tal sacrilégio, apareceu-lhe a Santa que o castigou, mandando-o plantar uma vinha e trabalhá-la durante um ano. Envergonhado e com remorsos, trabalhou arduamente para cumprir a sua pena. Na vindima, contente naturalmente com a colheita que conseguiu, ofereceu à Santa todas as uvas – fruto daquele ano de trabalho –, em sinal de arrependimento. Esse conde, de nome Guillon, terá sido o primeiro na região a cultivar uma vinha. Esta lenda terá dado o nome à vila que é hoje Santa Marta de Penaguião que resulta da junção das palavras "Santa Marta", a "pena" a que o conde foi s

Vilar de Maçada

Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vista parcial de Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vilar de Maçada foi vigararia anexa à reitoria de Trêsminas, passando depois a reitoria independente. Mencionada pela primeira vez num documento de 1189, a freguesia surge largamente documentada a partir das Inquirições de 1220. Recebeu foral de D. Afonso III em 2 Maio de 1253 e foi sede de um pequeno concelho, extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853. Freguesia do concelho de Alijó composta pelos seguintes lugares: Cabeda, Francelos, Sarradela e Vilar de Maçada. A paróquia de Vilar de Maçada pertence ao arciprestado de Alijó e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Nossa Senhora da Conceição. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 20/02/2014, em www.advrl.org.pt

Sabrosa

Sabrosa, sede de concelho do distrito de Vila Real Igreja Matriz de Sabrosa Sabrosa pertenceu ao julgado medieval de Panoias. Recebeu foral em 1196.  Sabrosa foi vigararia anexa à reitoria de Paços, da apresentação do reitor da mesma, antes de ser reitoria independente.  A povoação de Sabrosa pertenceu à freguesia de São Martinho de Anta até à sua elevação à condição de freguesia, em 1826.  O concelho de Sabrosa foi criado por força do decreto de 6 de Novembro de 1836. Por decreto de 31 de Dezembro de 1853 foi suprimido o concelho de Provesende (ao qual havia sido já anexado, por decreto de 6 de Novembro de 1836, o concelho de Gouvães do Douro), passando a integrar o concelho de Sabrosa. Uma vez extinto, o concelho de Parada de Pinhão passou a integrar o concelho de Vilar de Maçada, também ele extinto por força do decreto de 31 de Dezembro de 1853, passando de então, a integrar o concelho de Alijó.  A freguesia de Parada de Pinhão viria finalmente a ser transferida para o concelho de S

Do Rio Douro ao Planalto

Do rio Douro à Alijó Régua, Pinhão, Favaios, Alijó É na vasta região demarcada do Douro que se produz o famoso vinho do Porto, assim conhecido nos quatro cantos do mundo. É do Porto porque daí parte após o seu envelhecimento, mas as suas raízes são do Douro, do Alto Douro Vinhateiro. Estrada Régua Pinhão. Em segundo plano, a aldeia de Covelinhas. Este precioso néctar – o vinho tratado ou vinho fino – e os vinhos de mesa, apreciados e reconhecidos internacionalmente com inúmeros prémios, constituem hoje o principal setor económico da região. O grande investimento humano na transformação da paisagem do vale do Douro e das suas encostas até aos planaltos circundantes deram origem àquela que é a mais antiga região demarcada, com uma paisagem deslumbrante, jardim verde, de tonalidades exuberantes e espontaneidade artística, e alterações constantes implementadas pelas estações do ano em conjugação com as diversas fases de crescimento das folhas e uvas. Aqui se fixaram as populações desde a l

Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião: homenagem às vindimadeiras Concelho de Santa Marta de Penaguião As terras deste concelho são excecionalmente férteis, o que dá grande relevo à vida agrícola local. Produz com abundância vinho, azeite, frutas, legumes e cereais. O cultivo da vinha atingiu grande relevo depois da criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.  Entre 1757 e 1834, a exportação de vinho, feita pela Régua, tomou grande incremento. Com a extinção da Companhia veio um largo período de decadência, ao ponto de no ano de 1841 toda a produção se ter perdido nas adegas dos lavradores. A indústria vinícola do concelho tem acompanhado as crises gerais do vinho do Porto, que naturalmente aqui se refletem com particular acuidade. O cultivo da oliveira é também muito importante. As duas culturas frequentemente coexistem lado a lado. Informação recolhida da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira – Volume XXVII – Editorial Enciclopédia, Limitada – Lisboa – Rio de janeiro

Vídeo sobre as rogas e as terras vizinhas do Alto Douro

Realizado na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 19 08 2020

Os vizinhos do Douro

Terras vizinhas da região demarcada do Alto Douro Em alguns textos sobre o Douro, concretamente acerca da região vinhateira do Alto Douro, refiro-me por diversas vezes a áreas vizinhas do território da região demarcada como sendo elas próprias parte desta região, hoje em dia muito falada e apreciada, não apenas em Portugal, mas por todo o mundo, como se verifica pela chegada de turistas de muitos países, sobretudo no verão e na época das vindimas. Vozes discordantes fazem ouvir-se e, de certo modo com razão, pois, de facto, a região está bem definida nos seus limites e curvas, estabelecidos em certa altura da História. Mas, sendo algumas áreas tão intimamente ligadas ao Douro, pelas raízes culturais dos seus habitantes, pelos costumes comuns e vocabulário e os ditos muitos deles coincidentes, e também pela morfologia e características das terras que igualmente produzem vinhos de grande qualidade, permito-me assim considerar essas pequenas áreas encostadas à região do Alto Douro, como p

Processos de fabricação de vinhos, no Douro

Métodos modernos e tradicionais para fabricação dos vinhos Conforme os vinhos que se pretende produzir, as castas utilizadas são, de acordo aos objetivos a alcançar, diferentes, tal como as respetivas colheitas, mais ou menos tardias.  Após o corte das uvas, estas são de imediato transportadas para as adegas, de modo a serem preservadas sãs e num bom estado de maturação. Nos lagares, são esmagadas por processos automáticos com o auxílio de maquinaria moderna. Casos existem ainda, contudo, em que algumas quintas fabricam o vinho com uma pequena parte da produção de uvas por métodos antigos, no sentido de preservar um certo estatuto de tradição e conservação de sabores de boa memória. Nessas lagaradas, as uvas são espremidas pela força dos membros inferiores, sobretudo de homens, mas também de mulheres. Intervalo para o almoço, nos trabalhos de vindima, no Alto Douro (foto antiga) A pisa automática é hoje a mais usada, permitindo mais rapidez na sua conclusão, apesar do processo ter de p

Vindima e fabricação dos vinhos no Alto Douro

A vindima e a fabricação do Vinho do Porto Nota-se, pelas reações e comentários, que a designação “Vinho do Porto” causa algum aziúme na generalidade dos durienses e amantes da região vinhateira do Alto Douro, sendo, no meu entender, compreensível. Pessoalmente situo-me na mesma linha de preferência: “Vinho do Douro” ou “Vinho do Alto Douro”, ou então tratado, generoso ou vinho fino. Contudo, parece-me uma inevitabilidade a continuação do uso desta marca identitária, servindo desde há muitos anos para promover o precioso néctar fabricado no Douro, mas envelhecido nas caves de Gaia/Porto. Homem carregando as uvas em cesto de vindima As vindimas no Alto Douro são feitas por grupos de homens e de mulheres que, manualmente, vão cortando as uvas, transportando-as em baldes para um local da propriedade, acessível a um trator ou camionete que por sua vez as conduzirá para a adega. Outrora, eram os cestos de vindima ou cestos vindimo, como também eram designados, levados às costas pelos homens

O vinho do Douro e os barcos rabelos

A designação "Vinho do Porto" A designação "Vinho do Porto" deve-se ao facto da sua armazenagem e comercialização serem feitas a partir da cidade do Porto, mais concretamente na cidade de Vila Nova de Gaia onde existem os grandes armazéns e se procede ao seu envelhecimento. O Vinho do Porto faz parte de uma gama de importantes vinhos com a especial capacidade de não perderem qualidades com o seu envelhecimento. Barco rabelo, no Porto, talvez na década de 1940 ou 1950 Durante um longo período de tempo, até 1887, o Vinho do Porto, produzido na região do Alto Douro, aí permanecendo até depois do inverno logo a seguir às vindimas, era transportado pelos famosos barcos rabelos, rio abaixo até às caves de Gaia. Estes barcos tinham características próprias para a navegabilidade no rio Douro que, então, impunha enormes dificuldades em todo o seu percurso. A estrutura destes barcos era formada essencialmente por um fundo achatado, sem quilha, de modo a poder navegar nas água