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Recantos do Douro

Panorâmicas e recantos do Douro Na região do Douro Vinhateiro são diversificadas as panorâmicas e muitos os aprazíveis recantos. Miradouros como o de S. Leonardo, em Galafura, Régua; e o de S. Domingos, em Fontelo, Armamar são apenas dois exemplos dos vários miradouros naturais da região do Douro. Os cumes dos montes, alguns apenas acessíveis a pé, outros com as suas capelas onde pode chegar-se de automóvel em percursos rodeados de vinhas. Terraços agrícolas, escadarias talhadas pela força do homem, formando pequenos mundos, autênticos paraísos como as Quintas – simples e de pequena dimensão ou complexos mais avultados. Lindíssimas umas e outras, construídas e constantemente renovadas nas encostas que se sobrepõem ao rio Douro. Capela sobre o rio Douro, em Covelinhas - União das Freguesias de Galafura  e Covelinhas, concelho do Peso da Régua Desde há uns anos a esta parte, aproveitando as ótimas características das paisagens durienses e tudo o que o Alto Douro pode oferecer, a ideia do

O Douro por estrada

Conhecer o Douro por estrada Conhecer o Douro por estrada é a forma mais frequente e simples de o explorar. Podemos controlar os ritmos, paragens e destinos sem interferências, limitados apenas pela finitude do tempo que nunca nos permite fazer e ver tudo o que queríamos. A rede viária que rege os acessos ao grande vale duriense inclui hoje vias rápidas a partir de quase todas as origens, diluindo o grande desafio de outrora que era, simplesmente, o de chegar... A progressão no Douro ao volante de um automóvel está melhor que nunca, mas são muito raras as vezes que o turista é alertado para o tempo real que lhe vai tomar o trajeto. Isso leva muitas vezes a criar uma ansiedade que não está em consonância com o ambiente geral de tranquilidade que o Douro pede. O correto planeamento é a chave, com o conhecimento dos tempos que "ir daqui para ali" nos vão consumir. Desaconselhamos, por isso, os programas que visam correr o Douro em toda a sua extensão; conhece-se melhor o Douro s

A navegabilidade do rio Douro e o turismo

A navegabilidade desde Vila Nova de Gaia e Porto até Barca d'Alva Com a construção das barragens no rio Douro e respetivas eclusas – estruturas com comportas, formando represas, regularizando o curso do rio para o tornar navegável –, é hoje possível percorrê-lo desde Vila Nova de Gaia e Porto até Barca d'Alva, em barcos pequenos como são exemplo as réplicas dos antigos barcos rabelos ou mesmo iates e embarcações maiores como os barcos hotel com características adequadas para a navegação em águas pouco profundas.  Barca d'Alva Uma boa gestão dos recursos hídricos por parte dos organismos responsáveis, portugueses e espanhóis, têm também contribuído para que o rio Douro constitua uma ótima via de comunicação principalmente para os turistas que, de todas as partes, chegam à região. Americanos, ingleses, alemães, suiços, franceses, australianos, espanhóis e portugueses sobem e descem o rio Douro para, deste modo, conseguirem penetrar e observarem de perto a região demarcada mai

À descoberta do Douro

Região do Alto Douro Toda a região do Douro é um convite à sua descoberta, pelas suas gentes e pela sua cultura, pelas suas únicas e maravilhosas paisagens, pelo rio que serpenteia todo o trabalho de séculos ao longo das suas margens até aos locais mais altos. Vista sobre o rio Douro -  Miradouro de São Leonardo de Galafura, Peso da Régua De carro, seguindo o fluxo da água ou atravessando vilas e aldeias, de comboio, do Porto ao Pocinho, a bordo de um cruzeiro, respirando odores fluviais ou em voo de helicóptero, apreciando do alto os contornos mágicos da paisagem; tudo isto é possível na primavera, no verão e no outono. Percorrer o Douro é apreciar os seus conventos e igrejas, conhecer o seu artesanato rústico, saborear a sua genuína gastronomia, admirar o folclore das festas e romarias e retemperar energias em milagrosas termas ou em repousantes hóteis, pousadas ou unidades rurais de alojamento.

Lenda de Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro Diz a lenda que a origem de Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro, sede de concelho do distrito de Vila Real, tem a ver com Santa Marta, padroeira da Região Demarcada do Douro. Um aspeto do centro da vila de Santa Marta de Penaguião Um dia, um conde de origem francesa mandou incendiar uma capela branca em honra de Santa Marta. Depois de ter cometido tal sacrilégio, apareceu-lhe a Santa que o castigou, mandando-o plantar uma vinha e trabalhá-la durante um ano. Envergonhado e com remorsos, trabalhou arduamente para cumprir a sua pena. Na vindima, contente naturalmente com a colheita que conseguiu, ofereceu à Santa todas as uvas – fruto daquele ano de trabalho –, em sinal de arrependimento. Esse conde, de nome Guillon, terá sido o primeiro na região a cultivar uma vinha. Esta lenda terá dado o nome à vila que é hoje Santa Marta de Penaguião que resulta da junção das palavras "Santa Marta", a "pena" a que o conde foi s

Vilar de Maçada

Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vista parcial de Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vilar de Maçada foi vigararia anexa à reitoria de Trêsminas, passando depois a reitoria independente. Mencionada pela primeira vez num documento de 1189, a freguesia surge largamente documentada a partir das Inquirições de 1220. Recebeu foral de D. Afonso III em 2 Maio de 1253 e foi sede de um pequeno concelho, extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853. Freguesia do concelho de Alijó composta pelos seguintes lugares: Cabeda, Francelos, Sarradela e Vilar de Maçada. A paróquia de Vilar de Maçada pertence ao arciprestado de Alijó e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Nossa Senhora da Conceição. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 20/02/2014, em www.advrl.org.pt

Sabrosa

Sabrosa, sede de concelho do distrito de Vila Real Igreja Matriz de Sabrosa Sabrosa pertenceu ao julgado medieval de Panoias. Recebeu foral em 1196.  Sabrosa foi vigararia anexa à reitoria de Paços, da apresentação do reitor da mesma, antes de ser reitoria independente.  A povoação de Sabrosa pertenceu à freguesia de São Martinho de Anta até à sua elevação à condição de freguesia, em 1826.  O concelho de Sabrosa foi criado por força do decreto de 6 de Novembro de 1836. Por decreto de 31 de Dezembro de 1853 foi suprimido o concelho de Provesende (ao qual havia sido já anexado, por decreto de 6 de Novembro de 1836, o concelho de Gouvães do Douro), passando a integrar o concelho de Sabrosa. Uma vez extinto, o concelho de Parada de Pinhão passou a integrar o concelho de Vilar de Maçada, também ele extinto por força do decreto de 31 de Dezembro de 1853, passando de então, a integrar o concelho de Alijó.  A freguesia de Parada de Pinhão viria finalmente a ser transferida para o concelho de S

Do Rio Douro ao Planalto

Do rio Douro à Alijó Régua, Pinhão, Favaios, Alijó É na vasta região demarcada do Douro que se produz o famoso vinho do Porto, assim conhecido nos quatro cantos do mundo. É do Porto porque daí parte após o seu envelhecimento, mas as suas raízes são do Douro, do Alto Douro Vinhateiro. Estrada Régua Pinhão. Em segundo plano, a aldeia de Covelinhas. Este precioso néctar – o vinho tratado ou vinho fino – e os vinhos de mesa, apreciados e reconhecidos internacionalmente com inúmeros prémios, constituem hoje o principal setor económico da região. O grande investimento humano na transformação da paisagem do vale do Douro e das suas encostas até aos planaltos circundantes deram origem àquela que é a mais antiga região demarcada, com uma paisagem deslumbrante, jardim verde, de tonalidades exuberantes e espontaneidade artística, e alterações constantes implementadas pelas estações do ano em conjugação com as diversas fases de crescimento das folhas e uvas. Aqui se fixaram as populações desde a l

Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião: homenagem às vindimadeiras Concelho de Santa Marta de Penaguião As terras deste concelho são excecionalmente férteis, o que dá grande relevo à vida agrícola local. Produz com abundância vinho, azeite, frutas, legumes e cereais. O cultivo da vinha atingiu grande relevo depois da criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.  Entre 1757 e 1834, a exportação de vinho, feita pela Régua, tomou grande incremento. Com a extinção da Companhia veio um largo período de decadência, ao ponto de no ano de 1841 toda a produção se ter perdido nas adegas dos lavradores. A indústria vinícola do concelho tem acompanhado as crises gerais do vinho do Porto, que naturalmente aqui se refletem com particular acuidade. O cultivo da oliveira é também muito importante. As duas culturas frequentemente coexistem lado a lado. Informação recolhida da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira – Volume XXVII – Editorial Enciclopédia, Limitada – Lisboa – Rio de janeiro

Vídeo sobre as rogas e as terras vizinhas do Alto Douro

Realizado na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa, em 19 08 2020

Os vizinhos do Douro

Terras vizinhas da região demarcada do Alto Douro Em alguns textos sobre o Douro, concretamente acerca da região vinhateira do Alto Douro, refiro-me por diversas vezes a áreas vizinhas do território da região demarcada como sendo elas próprias parte desta região, hoje em dia muito falada e apreciada, não apenas em Portugal, mas por todo o mundo, como se verifica pela chegada de turistas de muitos países, sobretudo no verão e na época das vindimas. Vozes discordantes fazem ouvir-se e, de certo modo com razão, pois, de facto, a região está bem definida nos seus limites e curvas, estabelecidos em certa altura da História. Mas, sendo algumas áreas tão intimamente ligadas ao Douro, pelas raízes culturais dos seus habitantes, pelos costumes comuns e vocabulário e os ditos muitos deles coincidentes, e também pela morfologia e características das terras que igualmente produzem vinhos de grande qualidade, permito-me assim considerar essas pequenas áreas encostadas à região do Alto Douro, como p

Processos de fabricação de vinhos, no Douro

Métodos modernos e tradicionais para fabricação dos vinhos Conforme os vinhos que se pretende produzir, as castas utilizadas são, de acordo aos objetivos a alcançar, diferentes, tal como as respetivas colheitas, mais ou menos tardias.  Após o corte das uvas, estas são de imediato transportadas para as adegas, de modo a serem preservadas sãs e num bom estado de maturação. Nos lagares, são esmagadas por processos automáticos com o auxílio de maquinaria moderna. Casos existem ainda, contudo, em que algumas quintas fabricam o vinho com uma pequena parte da produção de uvas por métodos antigos, no sentido de preservar um certo estatuto de tradição e conservação de sabores de boa memória. Nessas lagaradas, as uvas são espremidas pela força dos membros inferiores, sobretudo de homens, mas também de mulheres. Intervalo para o almoço, nos trabalhos de vindima, no Alto Douro (foto antiga) A pisa automática é hoje a mais usada, permitindo mais rapidez na sua conclusão, apesar do processo ter de p

Vindima e fabricação dos vinhos no Alto Douro

A vindima e a fabricação do Vinho do Porto Nota-se, pelas reações e comentários, que a designação “Vinho do Porto” causa algum aziúme na generalidade dos durienses e amantes da região vinhateira do Alto Douro, sendo, no meu entender, compreensível. Pessoalmente situo-me na mesma linha de preferência: “Vinho do Douro” ou “Vinho do Alto Douro”, ou então tratado, generoso ou vinho fino. Contudo, parece-me uma inevitabilidade a continuação do uso desta marca identitária, servindo desde há muitos anos para promover o precioso néctar fabricado no Douro, mas envelhecido nas caves de Gaia/Porto. Homem carregando as uvas em cesto de vindima As vindimas no Alto Douro são feitas por grupos de homens e de mulheres que, manualmente, vão cortando as uvas, transportando-as em baldes para um local da propriedade, acessível a um trator ou camionete que por sua vez as conduzirá para a adega. Outrora, eram os cestos de vindima ou cestos vindimo, como também eram designados, levados às costas pelos homens

O vinho do Douro e os barcos rabelos

A designação "Vinho do Porto" A designação "Vinho do Porto" deve-se ao facto da sua armazenagem e comercialização serem feitas a partir da cidade do Porto, mais concretamente na cidade de Vila Nova de Gaia onde existem os grandes armazéns e se procede ao seu envelhecimento. O Vinho do Porto faz parte de uma gama de importantes vinhos com a especial capacidade de não perderem qualidades com o seu envelhecimento. Barco rabelo, no Porto, talvez na década de 1940 ou 1950 Durante um longo período de tempo, até 1887, o Vinho do Porto, produzido na região do Alto Douro, aí permanecendo até depois do inverno logo a seguir às vindimas, era transportado pelos famosos barcos rabelos, rio abaixo até às caves de Gaia. Estes barcos tinham características próprias para a navegabilidade no rio Douro que, então, impunha enormes dificuldades em todo o seu percurso. A estrutura destes barcos era formada essencialmente por um fundo achatado, sem quilha, de modo a poder navegar nas água

Região do Douro

Vinho do Porto e paisagem cultural A paisagem do Douro - região vinhateira do Alto Douro - é uma criação humana concebida pela força das mulheres e dos homens durienses que, durante séculos, moldaram esses montes que circundam o vale do rio Douro. Inúmeros terraços e muros de xisto foram desenhados, construídos sem máquinas, com instrumentos rudimentares manuseados pela energia dos braços de sucessivas gerações de famílias que no Douro sempre permaneceram. Este trabalho de transformação da paisagem duriense e o seu resultado foram, como é do conhecimento geral, os motivos que determinaram para o Alto Douro a classificação de Património da Humanidade pela UNESCO. Aldeia de Covelinhas - União de freguesias de Galafura e Covelinhas O Alto Douro é uma região de características únicas, tendo sido o seu valor reconhecido por aquela organização internacional, contribuindo assim para o desenvolvimento e a implementação de dinâmicas capazes de fazer crescer a região vinhateira do Alto Douro em

Os vinhos do Douro e o tratado de Methuen

O Tratado de Methuen e os Vinhos do Porto O Tratado de Methuen, assinado em dezembro de 1703 entre Inglaterra e Portugal, obrigava os dois países a facilitarem as trocas comerciais concretamente no que dizia respeito aos lanifícios e aos vinhos. Aquele tratado estabelecia a livre entrada em Portugal dos lanifícios ingleses e, do mesmo modo, os vinhos portugueses - numa grande quantidade do Douro -, entravam em Inglaterra com uma enorme redução das tarifas anteriormente impostas. Assim, os vinhos portugueses tomaram uma posição comercial de vantagem em relação aos vinhos franceses que eram naquele tempo exportados para Inglaterra. É neste contexto que os vinhos do Douro assumem um papel importantíssimo na economia portuguesa, tornando-se o principal produto de exportação do reino, naquele tempo. Com o Tratado de Methuen a possibilitar o escoamento fácil dos vinhos, é dado um impulso enorme no desenvolvimento da região duriense, originando a plantação de novas vinhas. Aumentada a procur

O Vinho do Porto

O Vinho do Porto representa Portugal em todo o mundo Vinho do Porto: colheita de 1927, de Manuel Adolfo Pinto Vilela, Cheires, Alto Douro - Quinta dos Azeredos Ao longo de séculos, tem vindo a fazer-se, nas encostas xistosas do Douro, uma paisagem vitícola única e um vinho excecional. O Vinho do Porto é um património cultural de trabalho e saberes que sucessivas gerações foram acumulando. É um produto importantíssimo para a economia nacional e um valor simbólico que, distintamente, representa Portugal em todo o mundo. O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares, como a intensidade de aroma e de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.) e uma vasta gama de doçuras e de cores. A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto varia entre o retinto e o alourado-claro. Os Vinhos do Porto brancos apresentam tonalidades entre o branco pálido, branco palha e branco dourado. No que respeita à doçura, o Vinho do P

Douro: Vinho do Porto

O vale do Douro e os seus vinhos Encostas do concelho de Armamar: vista para o Peso da Régua Entre as montanhas de Trás-os-Montes e as montanhas das Beiras, duas regiões com características próprias mas em certa medida muito semelhantes, existe um território atravessado por um rio - o Douro - que àquelas duas pertence mas delas "independente" na sua forma, paisagem natural e traçado humano. Esse território é o Alto Douro, também designado por Douro Vinhateiro, pois dele têm brotado milhões de pipas de vinho, segundo os relatos históricos, desde há mais de 2000 anos. Por se situar entre montes que o protegem dos ventos frios e húmidos, o Alto Douro é "senhor" de um clima muito especial: esta região vinícola é quente e seca durante longos períodos do ano mas também fria no inverno. Além de outras condicionantes como a especificidade da terra, essencialmente xistosa, o seu clima permite aos vinhos do Douro atingirem um grau de maturação de qualidades exclusivas. Não há

Vinho do Porto, fruto maior do Douro

O Douro inspirou poetas como António Cabral e Miguel Torga São costumes perfeitamente marcados no quotidiano das gentes do Douro que ao longo dos séculos se têm mantido em tudo que envolve a cultura do vinho, principalmente, mas também outras culturas que completam a agricultura duriense. Envolvendo os solares, as quintas, os miradouros, a monocromia do verde das paisagens contrapõe-se às cores berrantes dos vinhedos, no outono. O património, nas suas diversas vertentes, não somente o Vale do Côa, mas igualmente a Capela de S. Pedro de Balsemão do século VII, as ruínas de Panóias em Vila Real, os castelos como o de Numão, Marialva, Penedono e os palácios como o de Mateus, a três quilómetros da cidade de Vila Real, são sinais importantes de interesse cultural para todos os que visitam o Douro. De diferentes perspetivas e por vários meios, o Douro pode contemplar-se de uma varanda de uma casa brasonada, de um barco de cruzeiro, de comboio, de um hotel, pousada ou casa de turismo rural, o

Região do Douro

Paisagem Duriense Vinho do Porto e paisagem cultural A paisagem do Douro - região vinhateira do Alto Douro - é uma criação humana concebida pela força das mulheres e dos homens durienses que, durante séculos, moldaram esses montes que circundam o vale do rio Douro. Inúmeros terraços e muros de xisto foram desenhados, construídos sem máquinas, com instrumentos rudimentares manuseados pela energia dos braços de sucessivas gerações de famílias que no Douro sempre permaneceram. Este trabalho de transformação da paisagem duriense e o seu resultado foram, como é do conhecimento geral, os motivos que determinaram para o Alto Douro a classificação de Património da Humanidade pela UNESCO. O Alto Douro é uma região de características únicas, tendo sido o seu valor reconhecido por aquela organização internacional, contribuindo assim para o desenvolvimento e a implementação de dinâmicas capazes de fazer crescer a região vinhateira do Alto Douro em dois vetores importantes: o vinho e o turismo. Num